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Trabalho Estrutura da Língua e Oralidade

Por:   •  22/4/2018  •  1.870 Palavras (8 Páginas)  •  501 Visualizações

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O livre jogo da imaginação e do entendimento, próprio ao juízo estético, engendra o belo como uma representação no sujeito, que não tem como referente algo existente que tenha a qualidade da beleza. Trata-se assim de mostrar como essa harmonia provém de uma harmonia das próprias faculdades de conhecimento, que representam algo, não como uma meta a ser atingida. Ao mesmo tempo é esse caráter de ausência de interesse que possibilita que esse juízo tenha, apesar de subjetivo, um caráter universal.

A metafísica do belo proporcionaria um conhecimento de certo modo mais direto e verdadeiro do que o conhecimento da ciência e do senso comum, pois esse conhecimento seria um conhecimento de uma representação não submetida ao principio de razão, ou seja, nem à causalidade que se refere aos fenômenos, nem às leis da lógica que regem o conhecimento racional.

A partir dessa ideia de como o belo é para esses filósofos, entrevistei dez pessoas, nas quais propus que elas dissessem o que é o belo e bom na cidade onde moram (Campina grande do sul). Para esta entrevista foram, interrogados pessoas de diferentes idades, visto que, as opiniões de ambos seriam diferentes, foram entrevistadas quatro pessoas entre 18 a 16 anos, depois três pessoas entre 30 a 48 anos e logo na sequência foram entrevistadas mais três com idade de 53 a 80 anos. Considerando os adultos provectos percebemos que ambos concordam que o belo na cidade onde vivem é a qualidade de vida que pode ser vivenciada com árvores ao redor da cidade, pássaros de diferentes cantos e cores, rios em diversas partes de campina grande do sul, e como a tranquilidade de uma cidade pequena trás um enorme prazer de se morar, já os adultos jovens observamos que eles priorizam mais poder estar em família, ou seja, eles alegaram que o momento em lazer que podemos encontrar na praça, e até mesmo em campos de futebol é bem visto por eles, já os adolescentes e os jovens que estão entrando na vida adulta, responderam que a falta de baladas, bares com música e shopping, faz com que a cidade seja mais monótona para se viver. Com isso podemos relatar que se o fenômeno é uma ilusão e o mundo fenomênico é ilusório, na arte, essa ilusão é desvelada como tal no seu âmago. A arte enquanto apresentação da própria Ideia manifesta uma pura representação, não mais tomada como relativa a qualquer outra, mas na sua perfeita singularidade. Ser a objetividade da vontade, quer dizer, ser a visibilidade pura do sujeito em face do objeto. É, pois, na arte que o mundo como representação se apresenta, como um avesso do mundo como vontade, como sua outra face. Se na representação submetida ao princípio de razão, o que se conhece são meramente as relações entre objetos, à arte desvela o próprio objeto não mediado, o protótipo e não o ético. Assim, se para Platão a arte é cópia da cópia, para Schopenhauer a arte manifesta a própria Ideia e, se há cópia, esta é o próprio mundo fenomênico na sua multiplicidade.

Concluímos que o belo e bom nada mais é do que, uma questão de como o individuo enxerga ao seu redor; o que pode ser bom e belo para um, pode não ser para outro, visto que, temos opiniões diferentes a respeito de determinado objeto ou paisagem que vamos, temos conceitos diferenciados a respeito de como demonstramos “amor” por algo que temos, assim como Platão diz: o Amor torna se seu servo e amante do belo, ou seja, demonstrar que o amor verdadeiro surge em virtude da manifestação do belo, - que é uma essência; uma beleza divina que coincide com o bem. Portanto, o verdadeiro amor consiste no desejo racional de conhecer o bem verdade ira mente puro; é o amor de Eros, -“o delírio inspirado pelos deuses”, no qual o homem, tomado por esse sentimento ama e deseja alcançar a sabedoria, ou seja, as essências imutáveis. Para Platão, o delírio que Lísias algo nocivo, é, na verdade uma “dádiva dos deuses”, um dom apreendido por inspiração divina. “Diz o autor que os maiores bens nos vêm do delírio”.

Platão nos apresenta a filosofia como um exercício para a morte. Mas como nosso autor interpreta a morte? Morte, que até então significava apenas o rompimento entre o corpo e a alma ganha, em Platão, sentido de purificação. Segundo ele, através desse processo, a alma se isola das paixões e ambições do mundo sensível, voltando se apenas para o que é justo bom e belo. O autor compreende o corpo com prisão da alma uma vez que esse só apreende o que é próprio do mundo sensível através de seus sentidos. Isso porque, sendo o corpo mortal, seus sentidos não pode apreender a imortalidade, o que impossibilita a alma de compreender a verdadeira realidade que conduz à sabedoria.

- Considerações finais

Para este trabalho foi apresentado uma pesquisa com diferentes grupos de pessoas, e uma pesquisa cientifica, na qual foram explicitados, argumentos que pudesse dar o fundamento teórico deste trabalho, ou seja, que pudesse dar à devida atenção as palavras com as quais os entrevistados tinham com o que é o grau de beleza para cada um, segundo a teoria de alguns filósofos, na qual pode se concluir que o ponto fundamental da filosofia platônica reside na descoberta da existência de uma realidade suprassensível, de uma dimensão suprafísica do ser, existência nem sequer vislumbrada, anteriormente, pela filosofia da physis. Esta sempre tentara explicar os fenômenos por causas de caráter físico e/ou mecânico (água, terra, ar, fogo, rarefação, condensação etc.).

Referências

A ESTÉTICA E A QUESTÃO DO BELO NAS INQUIETAÇÕES HUMANAS. Disponível http://zip.net/bbttW4 > Acesso em 10 de outubro de 2016 às 22h35min.

A RELAÇÃO ENTRE O AMOR E O BELO SEGUNDO PLATÃO. Disponível http://zip.net/bmtt1y > Acesso em 10 de outubro de 2016 às 21h10min.

GREUEL,

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