Trabalho de estruturas frásicas
Por: Hugo.bassi • 7/11/2017 • 1.171 Palavras (5 Páginas) • 432 Visualizações
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Proposta de resolução: “… com o objetivo não apenas de prender fisicamente, de destruir moralmente, mas também de prender o poder de crítica na opinião pública”
Situação 4
[pic 6]
Identificação do problema: Ausência de concordância entre verbo e sujeito.
Justificação do problema: Esta estrutura encontra-se erradamente escrita ao nível da concordância do verbo e do sujeito. O sujeito da frase é expresso no nome “todos” e os seus verbos são:” empenharem e envolver”.
De acordo com, Sandra Duarte Tavares, na página web Ciberdúvidas.com:” Sabemos que, em relação à concordância verbal, o verbo deve concordar em número e pessoas com o sujeito”. “Empenharem” está conjugado de acordo com o sujeito, ou seja, no plural, mas o mesmo não acontece com o verbo “envolver”. Encontra-se erradamente escrito no singular não estabelecendo a concordância necessária com o sujeito. Outro erro que podemos apontar neste excerto transcrito, relaciona-se com o erro ortográfico “de” que deverá ser substituído por “se”, estabelecendo assim uma hipótese.
Proposta de Resolução: “… nesta escola sem todos se empenharem e envolverem…”
Situação 5
[pic 7]
Identificação do problema: Supressão de preposição a argumentos.
Justificação do problema: “Alguém informa alguém de alguma coisa”. Como verificamos a partir da frase construída, o verbo “informar”, neste caso, pede três argumentos (predicador ternário). O primeiro argumento indica quem informa, o segundo indica o destinatário da informação e o terceiro indica aquilo que se informa.
Como se pode constatar na obra Dúvidas do Falar Português de Edite Estrela: “o verbo informar rege a preposição “de”, sempre que está expresso o destinatário da informação.” Neste sentido, como no presente excerto temos o destinatário da informação expresso (o), o terceiro argumento “que quer terminar a relação” deve ser introduzido pela preposição “de”.
Proposta de Resolução: “… e informa-o de que quer terminar a relação …”
Conclusão
A conclusão global que se pode retirar com a realização deste trabalho é referente à frequência com que ocorrem este tipo de erros na imprensa. O certo é que, atualmente os erros já não ocorrem com tanta frequência como há alguns anos atrás.
Nos jornais nacionais é menos provável encontrar erros de natureza estrutural e ortográficos, que nos jornais regionais ou locais, onde a frequência de ambos os erros é muito maior. Visto que, a imprensa regional não tem tanto prestígio como a nacional.
Durante a minha pesquisa, procurei em alguns jornais nacionais, como Correio da Manhã, e não consegui encontrar nenhum erro. Mas quando direcionei a minha atenção para os jornais regionais, a procura tornou-se mais fácil.
A natureza dos erros encontrados centra-se na maior parte na “Ausência de concordância entre verbo e o sujeito” e “Supressão de argumentos”. Concluindo ser os erros que encontrei com mais periocidade nos jornais, nomeadamente no jornal regional de Vila Real, “Notícias de Vila Real”. Muitos erros ortográficos e substituição de palavras são frequentemente encontrados neste jornal.
Concluindo, alguns erros poderão vir a ser aceites pela comunidade, como é o caso da linguagem utilizada pelos jornalistas desportivos. Onde a linguagem é muito específica para o tema. Um exemplo desse facto, é a situação 1 (Jornal Regional de Vila Real, A Voz-de-Trás os Montes).
Referências Bibliográficas:
Jornais consultados:
Situação 1:
Pereira, Carlos (2015): “ Mão cheia de golos em jogo de sentido único”. In: A Voz de Trás-os-Montes e Alto Douro: 3388
Situação 2:
In: Notícias de Vila Real: 548
Situação 3:
Ferreira, Cristina (2015): “José Sócrates encheu o pequeno auditório do Teatro”. In: Notícias de Vila Real: 548
Situação 4:
Ferreira, Cristina (2015):” Feira de Outono na Escola do Prado”. In: Notícias de Vila Real: 548
Situação 5
Revista Ana: Sozinha e na miséria. Nº965 ( NOV. 2015) – Lisboa , EDITORA CARAS.
Obras consultadas:
Machado, José (1991): Grande Dicionário da Língua Portuguesa, Lisboa: Editora alfa
Fernandes, Francisco (2000): Dicionário de Verbos e Regimes, Editora Globo
Estrela, Edite (1996): Dúvidas do Falar Português, Lisboa, Editorial Notícias
Páginas Web Consultados:
Tavares, Sandra Duarte (2009):”Ainda
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