TRABALHO SOBRE CONAE
Por: eduardamaia17 • 1/3/2018 • 2.002 Palavras (9 Páginas) • 283 Visualizações
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na educação, é necessário que a família e o Estado se comprometam em manter o aluno na escola, essa prática ainda está longe de ser alcançada. Infelizmente a repetência e a evasão são consideradas como grandes transtornos para o sistema educacional brasileiro.
Infelizmente os investimentos realizados na educação não são suficientes para a qualidade do ensino público, há muitas escolas no Brasil com falta de materiais didáticos e pedagógicos, salas de aula em situações precárias que muitas vezes não possui nem mesmo giz a lousa e as carteiras para o aluno estudar, bem com não há investimentos em tecnologia (inclusão digital), o salário dos professores é baixo portanto há desvalorização dos profissionais da educação.
A diversidade e a pluralidade cultural estão presentes nas escolas brasileiras e devem ser levadas em consideração para que se elabore e execute um projeto político pedagógico consciente e eficiente para uma educação eficaz e para que todos tenham as mesmas oportunidades no ensino.
A GLOBALIZAÇÃO E SUA INFLUÊNCIA NA ESCOLA CONTEMPORÂNEA
Na educação observa-se buscas constantes às inovações vinculadas à globalização, desde a revolução industrial até os PCNS, sempre reivindicando aperfeiçoar cada vez mais os conhecimentos e o aprender a aprender para a melhoria da educação. Os Sistemas de informação como a internet por exemplo são indispensáveis à globalização, portanto quando se fala de globalização e educação, refere-se principalmente a internet e todos os recursos da tecnologia que se pode utilizar em sala de aula, pois ela é indicada como inovação na comunicação e informação e muito importante para preparar o aluno para o mercado de trabalho. Como exemplo dois casos de colégios no Rio de Janeiro que estão conseguindo alcançar bons resultados com a globalização devido à criatividade dos professores, abaixo relacionado.
Depoimento de um professor de uma escola pública do RJ sobre um ensino personalizado em uma escola pública do Rio de Janeiro
O Brasil tem bons exemplos que provam que é possível inovar a partir de ações que exijam uma estrutura mínima. Um deles é o de Eric Rodrigues, professor de História do Ensino Fundamental da E.M. Emílio Carlos, no Rio de Janeiro. Sentia falhas ao lecionar por conta dos índices de reprovação de seus alunos,diante da falta de interesse e envolvimento dos alunos pelas aulas ele observava um aprendizado insuficiente. O professor notou que os alunos não estavam tendo bom aproveitamento por conta de ficarem sempre como ouvintes de forma passiva. Então Eric foi buscar alternativas com o conceito de ensino híbrido por meio de um workshop, desenvolveu projetos trabalhando de acordo com a realidade dos alunos. “Eu não podia fazer um trabalho que contasse com a internet porque ela é muito instável na escola, e só tínhamos disponíveis oito notbooks muito básicos”, conta.
Eric fez testes com suas turmas de alunos (40 alunos), avaliando com eles o que funcionava melhor, o método envolve carregar previamente os notbooks com recursos que ele desenvolve incluindo vídeos e um blog disponibilizado nas agendas dos alunos.
“Eu tive que repensar toda a experiência da aula. A sala foi dividida em grupos e eu só me coloco como professor expositor por cerca de 15 a 20 minutos. Depois disso, viro um mediador, ajudando cada aluno a realizar as atividades propostas para ele de acordo com o seu nível de conhecimento e com os métodos adequados”, explica Eric a escola era tradicional, mas aceitaram as ideias do professor Eric, e ele obteve permissão para unir suas três aulas semanais em um bloco só, facilitando a dinâmica.
- “Precisei adaptar o meu método ao da escola tradicional, dando pontos para as atividades e realizando provas. Mas, ao mesmo tempo, consigo usá-las como um diagnóstico que me permita oferecer ao aluno alternativas para entender o conteúdo de outras maneiras – e para desafiar aqueles que já dominam a matéria, mantendo-os engajados”, explica. O professor desenvolveu os materiais e carrega os computadores que exige um tempo extra de trabalho, mas obteve resultados animadores segundo ele: “Os alunos estão muito mais envolvidos, a participação na aula aumentou muito e as reprovações caíram de 30% para menos de 15% por bimestre – o que, para uma escola pública, é um número quase residual”.
Outro caso pesquisado de como criar atividades experimentais inovando com recursos Tecnológicos em sala.
Alguns professores não conseguem conciliar o tempo com o trabalho ou não se sentem capazes de iniciar ações específicas.
Na cidade do Rio de Janeiro, outro professor de História incorporou a rede social Face book em uma de suas aulas de história sobre o Renascimento. Pedro Henrique Castro, do Colégio Pensi, dividiu suas turmas de primeiro ano do Ensino Médio em grupos e solicitou que cada um criasse uma página na rede social para algum personagem daquela época. “Eles deveriam fazer posts e comentários que relacionassem esse período e a própria realidade, atendendo a um dos objetivos da História, que é usar o passado para pensar o presente”, conta. A resposta dos alunos foi muito positiva. “Eu me considero um cara muito otimista, mas os resultados continuam me surpreendendo”.
A história está no blog da Geekie,disponível em: info.geekie.com.br/o-professor-que-usou-o-facebook-paraensinarhistoria/?utm_source=novaescola&utm_medium=post&utm_campaingn=
AWR-PARC-NOVA-ESCOLA&utm_term=geekie&utm_content=educador-3-0
Considerações Finais:
A educação de qualidade é assunto relevante em uma sociedade, pois é através dela que acontece a evolução social de um povo, mantém-se a ordem e o progresso de um país e a oportunidade do cidadão em exercer sua cidadania. A educação garante a conquista de melhores oportunidades de emprego ela é a base para o desenvolvimento de cada pessoa na sociedade.
REFERÊNCIAS
CONAE NA ESCOLA. Disponível em:
<http://www.sed.sc.gov.br/secretaria/noticias/4532-conae-na-escola->Acesso em: 20.set.2015
CONFERÊNCIA NACIONAL DA EDUCAÇÃO Disponível em: <http://conae.mec.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=46&Itemid=57> Acesso em: 20.set.2015.
FNE
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