Leitura e produção de textos
Por: Ednelso245 • 11/12/2017 • 2.022 Palavras (9 Páginas) • 458 Visualizações
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Indicadores de conclusão preposições,conjunções e locuções:Por conseguinte; Em vista disso.
3.2 – Características dos tipos de textos
Texto Descritivo:Descrever é CARACTERIZAR alguém, alguma coisa ou algum lugar por meio de seus aspectos próprios em relação aos outros seres da sua espécie. É "fotografar" com palavras.
No texto descritivo, os tipos de verbos mais comuns, são os de ligação (SER, ESTAR, PERMANECER, FICAR, CONTINUAR, TER, PARECER...), pois esses tipos de verbos ligam as características - representadas linguisticamente pelos adjetivos - aos seres caracterizados - representados pelos substantivos.
Ex. O pássaro é azul . 1-Caractarizado: pássaro / 2-Caracterizador ou característica: azul / O verbo que liga 1 com 2: é
Num texto descritivo podem ocorrer tanto caracterizações objetivas , quanto subjetivas.
Ex.: Paulo está pálido (caracterização objetiva), mas lindo! (carcterização subjetiva).
Texto Narrativo:Narrar não é meramente relatar um acontecimento, mas interpretar, viver o que se narra. Um texto narrativo na sua maioria é apresentado em 3ª pessoa. Seus elementos constitutivos devem conter: narrador, personagem, enredo, cenário e tempo, todos em uma grande harmonia. O Narrador é quem relata a história em um tempo narrativo, por meio deletomamos conhecimento do enredo, das características das personagens, estas, porém, podem ser caracterizadas:altura, cor dos cabelos, dos olhos, mas não apenas aspectos físicos. Elas têm de ser pensadas como representações de pessoas, e por isso sua caracterização é bem mais complexa, é importante considerar os aspectos psicológicosquando for trabalhar as ações dos personagens dentro da trama que está sendo criada.
O elemento cenário é obrigatório dentro de um texto narrativo.Já o elemento tempo numa narrativa representa, justamente...o tempo, a atenção para maneira como os fatos, acontecimentos e ações das personagens se articulam no plano temporal, atenção para o fato de que acontecimentos e ações tem necessariamente uma duração.
Texto argumentativo: é o texto em que se é expostouma ideia ou ponto de vista procurando fazer com que o leitor ou ouvinte acredite na verdade sua como sendo única. Este tipo de texto é constituído por um primeiro parágrafo curto, que deixe a ideia no ar, depois o desenvolvimento deve referir à opinião da pessoa que o escreve, com argumentos convincentes e verdadeiros, e com exemplos claros. Por fim, deve ser concluído com um parágrafo que responda ao primeiro parágrafo, ou simplesmente com a ideia chave da opinião. Como exemplo de texto argumentativo pode-se apresentar os diferentes textos dos políticos, em época de eleição, os quais, por meio de discursões argumentativas, usam da mídia para fazer sua autopromoção e propaganda afim de conseguir alcançar seus objetivos.
3.3 – Violênciacom o idoso
No decorrer de toda a história observou-se que o tema violêcia nunca foi tão abordado como em nosso tempo. O drama da violência é vivido no cotidiano de muitos lares, mas muitas vezes passa despercebido. A violência chega a ser tratada como algo banal, natural, que faz parte da vida; ou então, acontece o oposto: por ser vista inúmeras vezes somente na mídia, tão longe; nos faz pensar que ela está fora de nosso alcance, será? Podemos pensar que a violência ainda não chegou até nós?
Ao analisarmos a estrutura de nossa sociedade atual, iremos ver que a violência está sim, cada vez mais próxima de nós; os meios de comunicação de massa nos provam isso, pois são os primeiros que mais projetam atos de violêcia e contra-valores e em especial a televisão que está tomando conta de nossas casas, das nossas famílias e que muitas vezes diante de tal situação, não sabemos como reagir e nem o que fazer porque ficamos escravos e prisioneiros; sem identidade, personalidade, sem decisão.
A violência é uma triste realidade que atinge homens, mulheres, crianças, e idosos, e que necessita de uma abordagem ampla. Será abordado apenas uma parte do problema violência, a que diz respeito aos idosos.
A violênciacontra os idosos deve ser analisada no contexto das grandes mudanças familiares. Os idosos são vítimas dos mais diversos tipos de violência que vão desde insultos e agressões físicas dos próprios familiares e cuidadores (violência doméstica), maus-tratos sofridos em transportes públicos e instituições públicas e privadas até a própria violência decorrente de políticas econômicas e sociais que mantenham ou aumentem as desigualdades socioeconômicas ou de normas sócio-culturais que legitimem o uso da violência. Esta agressão à população acima de 60 anos vem de diversas formas: a falta de carinho, atenção, pressão psicológica, descaso e a agressão física propriamente dita. O número de idosos que sofrem algum tipo de abuso é tão grande que esse caso já se tornou um problema de saúde pública. E esse tipo de agressão pode causar morte, porque nas diversas opiniões, principalmente, dos que tem visão capitalista, o idoso é visto como um velho chato, doente, passivo e incapacitado.
Segundo Carvalho e Papaléo (2006), vivemos numa sociedade pautada por uma visão utilitarista do ser humano. Frequentemente, as pessoas são valorizadas pelo critério do ter ou do poder, mais do que pelo do ser. O idoso improdutivo material e intelectualmente diminuído corre o risco de ser considerado, não só pela sociedade, mas também, infelizmente, pelos próprios profissionais da saúde, como um indivíduo menos útil e, portanto, menos digno.
Partindo desse ponto de vista é que o respeito com o idoso é de suma importância.
O Estatuto do Idoso afirma:
Art. 3.º É obrigação da família, da comunidade, da sociedade e do Poder Público assegurar ao idoso, com absoluta prioridade, a efetivação do direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, à cultura, ao esporte, ao lazer, ao trabalho, à cidadania, à liberdade, à dignidade, ao respeito e à convivência familiar e comunitária.
O Idoso necessita de um envelhecimento ativo e participativo em que toda família esteja envolvida nas atividades diárias. Deve ser visto como alguém que deu e ainda dá a sua parcela de contribuição para a organização e promoção da sociedade, e como tal, também tem seus direitos a serem observados, principalmente
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