AS TEORIAS SOCIAIS DA EDUCAÇÃO

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e a gestão deixam de ser propriedade privada de alguns grupos minoritários, castas ou classes dominantes para se formar propriedade coletiva.

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4 CORRENTE PSICANALISTA

A pedagogia Institucional é marcada também pela psicologia clínica, onde pensadores colocam que a doença mental é mais comum do que parece. A psicoterapia é uma técnica utilizada para facilitar a analise institucional e auto gestão, mesmo que não seja frequentemente utilizada.

5 PEDAGOGIA INSTITUCIONAL E NÃO DIRETIVIDADE

Não se deve confundir pedagogia institucional e pedagogia rogeriana, embora utilizem frequentemente os mesmos métodos. As metas são muito diferentes. Lapassade (1971) define a relação entre a analise institucional e os métodos ativos desta maneira: a autogestão significa revelar a violência institucional, ao passo que a não diretividade tem sentido da melhoria do clima ou da facilitação das relações. Esta observação de Lapassade é importante, visto que traduz uma distinção fundamental entre o modelo humanista da educação e o da pedagogia institucional.

Guiraud (1971) tentou explicar esta diferença. O método não diretivo, tal qual é concebido por Rogers, nos Estados Unidos, e retomado por Lobrot, em França, consiste em colocar uma pessoa ou um grupo de pessoas em situação de resolver determinados problemas facilitando a comunicação do grupo. Guiraud volta a crítica de Lobrot e Lapassade ao afirmar que, no rogerianismo original, a não- diretividade individual ou social não questiona a diretividade estrutural, posto ​que a auto formação não diretiva não se fundamenta na autossugestão desta formação. A sua contradição central é a seguinte: a verdadeira não diretividade supõe que nos elevemos do nível dos grupos aos das instituições.

5.1 Paradoxo da Pedagogia Institucional.

Com efeito, os anos 70 assistiram ao aumento da influência da sociologia com, nomeadamente, o impacto de Bourdieu e Passeron no tocante à noção de violência simbólica. Bourdieu e Passeron (1964) introduziram o conceito do poder da violência simbólica. As características deste poder é que ele é arbitrário: fundamenta-se nas relações que, num dado momento, caracterizam as relações entre grupos ou as turmas de uma formação social. É cultural: delimita significados como sendo dignos de ser impostos e reproduzidos com exclusão dos outros. É dissimulador: apoia-se num “desconhecimento instituído” do seu mecanismo interno e das relações de força.

6 PEDAGOGIAS DE CONSCEITIZAÇÃO

As teorias da educação, tentam motivar estudantes no seu papel social, com a pedagogia de conscientização. Há dois grupos de pensadores a serem analisados, o primeiro são os que se orientam por Paulo Freire, utilizando uma forma coorporativa, muito pedagógica em relação as descrições, criticas, sociais e menos pedagógicas.

*Movimentos Freire.

6.1 O PENSAMENTO DE PAULO FREIRE

Paulo Freire começou sua carreira como professor de português e aos 22 anos se interessou pelas teorias de comunicação. Ainda muito jovem percebeu o impacto das diferenças sócias na aprendizagem, e o combate dos problemas de analfabetismo dos adultos. Ele desenvolveu métodos de formação para pais e docentes, essa metodologia é muito usada nos anos 50 na campanha de alfabetização. Quando ele é preso pelo governo fica 16 anos exilado. Tem uma concepção crítica da cultura, e isso gera um conflito das culturas que muda a educação e se vê a necessidade de formar a pessoa para uma cultura crítica. Os populares não tinham vez como as classes dirigentes, e uma sociedade em que o homem está domesticado, é uma sociedade fechada. Surgem tempos de mudança da abertura da sociedade, da democratização fundamental, mas os populares sempre são excluídos. Freire tenta resolver o problema da democracia, querendo que o povo assuma esse papel, ele propõe uma educação pratica democrática e libertaria, que use métodos ativos usando diálogos que sejam críticos e julgatorios

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7 PEDAGOGIAS DA LIBERTAÇÃO

Em muitos países, se interessaram pelo pensamento de Freire. Ele influenciou grande parte da América do Norte, Sul, México e África, e a partir dos anos 70, sua influência foi vista na Europa, vários autores usaram Freire para elaborar pedagogias sócias. Shor, elaborou uma problemática social da educação, e fez algumas perguntas a respeito, ele propôs uma pedagogia da libertação, que claramente, se situa no espirito de Freire, que era dar ao estudante o poder de mudar a sociedade, ele sustenta que o crescimento individual é um processo ativo, cooperativo e social.