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Resenha dos capítulos quatro, sete e oito, do livro As imagens do outro sobre a cultura surda, de Karin Strobel

Por:   •  27/11/2018  •  1.147 Palavras (5 Páginas)  •  523 Visualizações

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interesse a ser defendida, a inclusão de professores surdos dentro das escolas, para que os alunos também surdos, mas inseridos na comunidade ouvinte, sintam-se familiarizados com o ambiente.

A Língua Brasileira de Sinais foi implantada em 24 de abril de 2002 depois de muita luta da comunidade surda. No dia 26 de setembro, é comemorado o dia do surdo no Brasil, pois é dia da fundação da primeira escola surda do Brasil.

Por fim, os surdos se utilizam de materiais, principalmente com recursos de luzes para substituir o som, campainhas, babás eletrônicas, telefones por meio de mensagens de texto, etc. Ultimamente, com toda a tecnologia presente em nossas vidas, a internet é um material importante utilizado pelos surdos, chats e afins com o objetivo de comunicação.

Partindo para o capitulo sete, a autora nos mostra a contradição das pessoas quando falam em inclusão, lutam tanto pela mesma, mas na prática a exclusão do surdo pelos ouvintes é explicitamente visível. Devem ser oferecidos cursos de Libras nas instituições onde tem a participação de surdos, para que outros membros possam ter fácil comunicação e ele se sinta incluído de fato. Isso deveria acontecer não só em escolas, mas em todos os ambientes onde existe interação humana.

E no capítulo oito, é mostrada a importância da troca cultural entre surdos e ouvintes e a importância dos ouvintes aprenderem a língua e os aspectos culturais do surdo, já que eles estão inseridos na cultura ouvinte desde sempre.

O preconceito acontece justamente pelos ouvintes não conhecerem o mínimo da cultura surda, achando-os incapacitados, sendo que a realidade é outra, os surdos são tão desenvolvidos quantos ou até mais que os ouvintes.

Com esta leitura, conclui-se, que é muito importante os ouvintes verem como é fantástico o mundo surdo, e que não ouvirem é só um detalhe e não uma dificuldade. A quebra de preconceito não é quebrada de uma hora para a outra, mas se cada um fizesse a sua parte como cidadão, conhecesse outros mundos a não ser o seu, veriam quantas coisas podemos aprender com os surdos, por eles desenvolverem habilidades que não percebemos sendo ouvintes, por exemplo, os recursos visuais, eles os tratam minuciosamente, o que pra nós muitas vezes passa despercebido pela habilidade do som.

Os surdos, assim como os ouvintes, encontram dificuldades ao longo da sua jornada, mas criam um “jogo de cintura” diferente, para sair delas. Podem e devem ser grandes profissionais e passar suas experiências culturais para as outras pessoas que não conhecem seu mundo.

Acho que suma importante, principalmente os profissionais que entram em contato direto com o ser humano, ler o livro e tomar estar ideias como uma outra forma de encarar a cultura surda. Karin Strobel fez um excelente trabalho nesta obra, tratando cautelosamente de cada detalhe da cultura surda.

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