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CONCEITOS DE PORTUGUÊS

Por:   •  19/1/2018  •  5.909 Palavras (24 Páginas)  •  396 Visualizações

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Muito importante também, caro(a) aluno(a) que você conheça a história de Roma para, assim, compreender melhor a história da língua latina. Assim, acesse o link:http://www.brasilescola.com/historiag/roma-antiga.htm

o latim clássico e o latim vulgar - Além dessas duas modalidades, havia também o “latim dos padres católicos”, conhecido como baixo latim justamente pela proximidade do modo de falar dos religiosos com o falar popular, visto que para os padres o importante era a formação moral dos seus seguidores pelo entendimento da pregação feita a eles. Por fim, tinha-se o latim bárbaro, língua escrita pelos copistas da Idade Média, a qual mesclava vocábulos romances e provinciais.

A partir da expansão de Roma e das conquistas realizadas pelo Império Romano, a cultura desta região também se expandiu, inclusive a língua, o latim, levando, portanto, os territórios tomados por Roma a se latinizarem.

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Importante enfatizar que a sociedade romana era, basicamente, divida entre a plebe (trabalhadores, escravos) e a aristocracia. Assim como hoje, notava-se diferenças nos falares destas duas classes. Desta forma, é possível observar também no latim o fenômeno da variação linguística, visto existir em Roma duas modalidades linguísticas

com distinções bem acentuadas: o latim clássico e o latim vulgar.

A origem dessa distinção entre o latim clássico e o latim vulgar é bem explicada por Câmara Junior (1976, p. 20) que ressalta que “a dicotomia social favorecia uma dicotomia do uso lingüístico. Aí estavam as condições de uma oposição entre o uso ‘elegante’, que era o dos patrícios, e outro indisciplinado e desleixado, mais próprio da plebe”.

O latim clássico (sermo urbanus) era sempre escrito e “[...] estereotipado pelo rigor dos literatos, é a língua das escolas ou Academias.” (CARVALHO; NASCIMENTO, 1969, p.14).

Portanto o latim clássico refere-se à língua escrita, pautada nas obras dos escritores latinos, apresentando rigor gramatical, apuro do vocabulário, elegância do estilo.

Por outro lado, o latim vulgar (sermo vulgaris) era a linguagem falada pelo povo, o qual não tinha restrições para expor suas ideias, ou seja, não se preocupava em submeter sua fala ao preceitos gramaticais. Essa classe abrangia a maioria da população: soldados, marinheiros, artífices (operários), agricultores, barbeiros, sapateiros, taverneiros, artistas de circo, enfim todos os homens livres e escravos.

PARA REFLETIR

Você já sabe que a língua portuguesa surgiu do latim. Mas já parou para pensar qual das duas modalidades deu origem a nossa língua: clássica ou vulgar?

A resposta a esta pergunta é: o latim vulgar. Isso se deu, visto que os responsáveis pela ocupação dos territórios conquistados pelos romanos foram justamente aqueles que faziam uso desta modalidade, ou seja, os soldados, escravos, trabalhadores, etc.

Com a queda do Império Romano e as invasões bárbaras, esta modalidade expandiu-se, porém já não mais da forma como era falada em Roma. A sobreposição de diversos elementos dialetais ou de outras procedências resultou no aparecimento dos romances e, posteriormente, das línguas neolatinas ou novilatinas.

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Assim, após a queda do Império Romano a língua latina, nas regiões conquistadas, passou a sofrer modificações dando, o latim, origem a várias outras variações, como o latim eclesial, utilizado pela Igreja com o objetivo de promover o evangelho; o latim tardio, isento de influência religiosa; além do latim bárbaro, latim medieval, baixo latim, etc.

Línguas românicas

Para Coutinho (1981, p.41), “línguas românicas são as que conservam vestígios indeléveis de sua filiação ao latim no vocabulário, na morfologia e na sintaxe.” São dez as línguas românicas: português, espanhol, catalão, francês, provençal, italiano, reto-romano, dalmático, romeno e sardo.

Quanto às línguas neolatinas, Coutinho (1981, p.43, grifo nosso) explica: elas “[...] não se derivaram diretamente do latim, mas entre aquelas e este houve os vários romances, - assim se chamavam as modificações regionais do latim -, dos quais saíram então as línguas românicas.”

A época da formação dos romances e do sumiço do latim não pode ser indicada com precisão, mas se acredita que compreenda do ano 200 a.C. a 600 d. C., quando apareceram os romances. As conquistas romanas ocorreram em diferentes épocas não simultaneamente, por isso essa dificuldade com a época exata. As alterações fonéticas das línguas românicas se deram entre os séculos IV e VI, por diferentes fatores como a diversidade de meio, a extensão territorial, assim como por causas históricas, etnológicas e políticas.

períodos da língua portuguesa, acessando o link

http://www.linguaportuguesa.ufrn.br/pt_2.2.php

Origem da língua portuguesa: A romanização da Península Ibérica

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Não é possível dissociar a história da língua portuguesa com a história da Península Ibérica, uma vez que o português é um prolongamento do latim levado pelos romanos àquela região.

Os habitantes desta região eram os iberos, povo pacífico, cuja atividade principal era a agricultura. Dentre os líberos, destacam-se os lusitanos, que deram origem ao nome Lusitânia (nome da província romana), além de palavras como “luso”ou “lusitano” para fazer referência a Portugal.

No século VI a.C., a Península foi invadida pelos Celtas, povo violento e guerreiro, com isso houve uma mescla entre esses dois povos, dando origem ao celtiberos.

Com a tentativa dos cartagineses de se apoderar da região, os celtiberos precisaram recorrer aos romanos. Assim, no século III a.C., com a finalidade de interromper a expansão de Cartago, a qual ameaçava a pretensão romana de dominar o mundo mediterrâneo, os romanos invadiram a Península. Isso se deu, pois em 135 a. C, os lusitanos, antigos moradores da região em que hoje se encontra Portugal, após supreendente resistência comandada por Viriato, foram derrotados pelos romanos.

Com

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