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OS TEMPLOS EGIPCIOS

Por:   •  11/3/2018  •  1.943 Palavras (8 Páginas)  •  403 Visualizações

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Uma das características marcante nos templos era a sua policromia interior, os templos eram decorados de maneira elaborada, com relevos e esculturas de significado religioso. Como ocorria com estatuas de culto, acreditava-se que os deuses estavam presentes nestas imagens, o que difundia o poder sagrado de um templo. Mitos, divindades e representações da criação do mundo na visão da religião egípcia estão gravados no interior dos templos. Muitas vezes essas imagens faziam parte do próprio culto, como forma de auxiliar no processo do mesmo. Essas decorações também serviam para contar histórias às pessoas. Além de tradição oral em que os mitos eram passados, as decorações nos templos ajudavam os egípcios a compreenderem sua cosmogonia e seus deuses. O templo era cercado por uma muralha externa, dentro da qual estavam diversos edifícios secundários. Na estrutura "clássica" dos templos egípcios podem ser distinguidas três partes: o pátio, as salas hipóstilas e o santuário. À entrada de um templo encontravam-se obeliscos (pilastras decorativas que serviam como marcos histórico. Compunham-se de um vasto monólito, prismático de base quadrangular, que se pode encontrar sempre aos pares, nas entradas de alguns templos) e estátuas monumentais, que antecediam o pilone. O pilone é um elemento característico da arquitetura do Antigo Egito, que consiste numa porta monumental flanqueada por duas torres trapezoidais.

Passado o pilone existia um grande pátio, a única zona acessível ao público, onde a estátua da divindade era mostrada nos dias de festa. O pátio era rodeado por colunas e possuía por vezes um altar, onde se efetuavam os sacrifícios. Este pátio precedia uma sala hipóstila (ou seja, uma sala de colunas). As colunas egípcias que sustentam o templo têm significado histórico, decorativo e simbólico.

A sala estava mais ou menos imersa na escuridão, que antecedia outras salas onde se guardavam a mesa de oferendas e a barca sagrada. É interessante notar que conforme se avança em direção ao interior do templo o teto vai baixando progressivamente e o chão vai se elevando ligeiramente. O efeito desta forma da estrutura fazia com que a pessoa saísse da luz do sol do pátio para a penumbra e depois para a escuridão conforme avançava em direção ao interior do templo onde estava localizado o santuário, a parte mais importante do templo. Somente o faraó e os sacerdotes tinham acesso. Percebe-se aí que uma estrutura construída desta forma destinava-se a um culto reservado, não contando com a participação dos fiéis. O templo era a casa do deus e não tinha como finalidade acolher mais ninguém senão aqueles que deveriam prover o culto da divindade.

Os templos mais importantes poderiam possuir um lago sagrado, nilômetros, Per Ankh Casas de Vida, armazéns e locais para a residência dos sacerdotes.

- TEMPLO DE ISIS

Ísis foi uma deusa da mitologia egípcia, cuja adoração se estendeu por todas as partes do mundo antigo. Foi cultuada como modelo de mãe e esposa ideal, protetora da natureza e da magia. Era a amiga dos escravos, pecadores, artesãos, oprimidos, assim como a que escutava as preces dos opulentos, das donzelas, aristocratas e governantes. Ísis é a deusa da maternidade e da fertilidade. Ela é a primogênita do deus da Terra, Geb, e da divindade que rege o Cosmos, Nut. Seu irmão Osíris se torna seu marido, com o qual ela concebe Hórus, deus do firmamento, inebriado de energia solar. O outro irmão, Seth, responsável pelos desertos, se transforma no principal inimigo do casal. Durante a 30ª dinastia, foi construído, na ilha egípcia de Philae, no rio Nilo, um templo dedicado à deusa Ísis, que serviu de refúgio à derradeira comunidade iniciática egípcia, mais tarde (séc. VI d. C.) exterminada por cristãos.

3.1.1 ARQUITETURA Com a construção da barragem de Aswan, o templo foi submerso e durante alguns anos, só a parte superior podia ser vista. O governo Egípcio decidiu mudar pedra por pedra, com a ajuda da Unesco, o conjunto de edifícios para a ilha de Agilka, situada a 300 metros de Philae. Os trabalhos começaram em 1972 e terminaram em 1980, mantendo quase todas as características anteriores. Na Antiguidade os peregrinos desembarcavam no sul da ilha, onde se encontrava o pavilhão de Nectanebo. Passando-se por dois pórticos que formavam um ‘V’, chegava-se ao primeiro pilone do templo que apresenta uma altura de 18 metros, possuindo na fachada representações de deuses; é também mostrada a cena clássica do faraó combatendo os inimigos do Egito.

- TEMPLO DE KARNAK

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- ARQUITETURA

Ao longo do corredor do Templo de Karnak, há um saguão ornado com uma floresta de pedras, sustentado por 134 colunas gigantes em forma de papiro. No templo, também encontra-se um lago que era sagrado para os egípcios da Antiguidade, pois representava a purificação dos deuses e o renascimento pela manhã do deus-sol Amon. A maioria dos faraós que lideraram a construção do templo ordenava que os deuses tivessem traços semelhantes aos seus rostos. Por exemplo, percebe-se que as feições dos deuses Amon e Amonet, expostos em Karnak, eram parecidos com a do faraó Tutancâmon, que governou o Egito no século XIII a.C. O Templo de Karnak ocupa uma área de mais de 2.000 m² e, com uma ampla reforma de preservação e restauração - que inclui um espetáculo show de luzes e sons à noite - é um dos principais cartões de visita dos turistas e pesquisadores que viajam ao Egito.

- TEMPLO DE HORUS

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- ARQUITETURA

Sua entrada orienta-se para o sul, oque de modo algum corresponde aos costumes egípcios, sendo talvez esta orientação devido a natureza do local. Além disso, o interior do Templo oferece sutis jogos de luz e sombra : o pátio inundado de Sol opõe-se salas inteiramente escuras. A medida que o visitante avança, as trevas tornam-se mais espessas, até que, no santuário de Hórus, há apenas uma tênue luz. Sem dúvida, essa progressão tinha aos olhos dos egipcios um significado que hoje nos escapa. Através de suas paredes, voltamos aos tempos em que os sacerdotes entoavam os cânticos da manhã ao Deus-Sol, enquanto arômas de incenso percorriam as colunas do Templo. Ou até mesmo sentir, a euforia do povo quando a Deusa Hathor adentrava pela porta nordeste, para realizar seu casamento Sagrado com Hórus.

- CONCLUSÃO

BIBLIOGRAFIA

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