História Regional Sul Mato Grossense: Aspectos do conteúdo regional nas escolas de Dourados.
Por: Salezio.Francisco • 23/10/2018 • 1.873 Palavras (8 Páginas) • 302 Visualizações
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didáticos e compreender o contexto onde o mesmo está inserido.
• Levantar e cruzar os dados referentes ao conteúdo da história regional sul-mato-grossense com ênfase nos temas colocados em sala de aula das escolas do sistema público da cidade de Dourados,
• Observar o resultado de tais temas para a vida efetiva dos estudantes para que possamos entender e responder questões como: Os temas propostos pelo livro didático sobre a história regional dão conta de expor todos os pontos relevantes para um aprendizado até os tempos atuais? Os temas expostos sobre a história regional fazem jus ao que se é cobrado pela Universidade Federal da cidade, a UFGD? E por fim será que tais temas propostos dariam conta de tornar os estudantes mais conscientes e entendedores da própria história local?
• Expor se tal aprendizado faz parte do projeto político pedagógico das escolas envolvidas para deste modo mensurar sua viabilidade como aprendizado.
QUADRO TEÓRICO:
Para fundamentar o estudo acima será necessário um levantamento dos diferentes livros didáticos, principal fonte desse estudo, voltados ao assunto durante o período temporal proposto, o cruzamento de dados dos mesmos para averiguação do que se manteve e o que se alterou, no que diz respeito aos temas sobre a história regional, para que desta forma se possa apontar um panorama teórico-metodológico sobre a real necessidade do ensino de tais tema no sistema público de ensino.
Os manuais didáticos se tornaram instrumentos para auxiliar o professor e, principalmente, para formá-lo de acordo com as novas necessidades postas para a escola, pois expressavam também os valores, os conhecimentos considerados necessários para a formação das crianças e jovens, e, por meio de seus textos e suas imagens, a instituição escolar poderia construir consensos e homogeneidade cultural. (Vera Teresa, 2010, p. 168)
Reforço aqui, portanto a indispensável leitura e análise sobre os livros didáticos, ou manuais didáticos como diz a autora Vera Teresa acima, para uma conclusão o mais objetiva possível sobre a importância e relevância dos temas sobre a história regional além é claro ter em mente que o principal suporte do professor para esse fim será o mesmo e que portanto precisa estar em sintonia com a realidade e as necessidades de professores e alunos.
Outra forte tendência para viabilizar um estudo como o proposto está nas novas frentes de interesse das grandes instituições de ensino superior como é o caso da UFGD em evidenciar estudos que tratem das atuais mazelas do mundo contemporâneo e em especial as que trazem como tema a questão do ensino no Brasil. Se trata, porém, de um estudo atual para fins instantâneos no que se conhece como história; pois a mesma não visa só estudar mais o passado e seus grandes acontecimentos e nem está mais tão empenhada em dar voz as pequenas histórias deixadas de lado até então assim como não busca se prende mais nas escritas sobre os injustiçados como é o caso dos negros e indígenas. Hoje muito do que se busca pela história é esse fresco do tempo presente ou próximo a ele para poder contribuir com a construção de um mecanismo melhor.
METODOLOGIA:
Para chegar a uma resposta minimamente plausível tomemos como principal fonte para esta análise, os livros didáticos escolares da rede pública de ensino da cidade de Dourados e uma atenta pesquisa sobre o comportamento dos alunos sobre os temas regionais para deste modo enxergarmos onde estão localizados seus principais paradigmas. A metodologia então se dará com o debruçar dos dados sobre os temas realmente relevantes da história regional a serem expostos na sala de aula, se tais temas considerados relevantes terão e darão conta de formar pessoas minimamente conhecedoras de sua história local. Além disso reforçar se tais tema segue em sintonia com o estudo de profissionais da área da história regional local. Também será de suma importância uma avaliação dos métodos de explicação fornecido pelo professor através de um questionamento do entendimento dos alunos envolvidos sobre os assuntos a eles colocados sobre o que se é proposto por esse projeto de pesquisa, para que desta forma se consiga um viés de entendimento sobre os problemas levantados.
Outro viés de levantamento de dados será um estudo sobre os temas de obras realizadas por profissionais da área da história da UFGD, já que os mesmos são responsáveis pela criação das provas de vestibular da região.
Se trata, portanto, de um estudo qualitativo sobre o que se espera dos temas voltados a história regional sul-mato-grossense em Dourados – MS.
O historiador conta uma história, narra; apenas não inventado os dados de suas histórias. Consultando arquivos, compila uma série de textos, leituras e imagens deixadas pelas gerações passadas, que, no entanto, são reescritos e revistos a partir dos problemas do presente e de novos pressupostos, o que termina transformando tais documentos em monumentos esculpidos pelo próprio historiador, ou seja, o dado não dado, mas recriado pelo especialista em História. (ALBUQUERQUE JÚNIOR, 2007, pag. 62)
Por fim deixo aqui bem evidente que mesmo que este estudo tenha uma relevância para a formação de um livro didático mais eficiente e rico e que atenda aos alunos temos que ter em mente que o mesmo não passará de mais uma construção de um historiador a fim de responder a uma demanda do presente por resposta, assim como coloca o autor Durval Miniz de Albuquerque Júnior, que claramente coloca através de sua obra intitulada A arte de inventar o passado, justamente isso, ou seja, conforme as necessidades do presente um novo viés sobre qualquer assunto pode ser revisto e reescrito para atender às necessidades da realidade vigente, reinventado o passado. Deste modo quando novamente for necessário se reanalisar temas como o proposto por exemplo veremos que estudos anteriores já foram realizados de modo a atender uma realidade anteriormente questionada mais que agora as novas demandas por respostas exigem uma reavaliação do que já fora produzido.
FONTES:
Livros didáticos de história e os
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