O Quilombo

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e bens inflamava os mercenários. A liberdade animava os palmarinos.

Depois de inúmeros ataques, o “Diabo velho” com seus nove mil homens bombardearam a cerca do mocambo defendida por Zumbi, usando poderosos canhões. Zumbi foi morto em 20 de novembro data que hoje se comemora o “Dia Nacional da Consciência Negra”.

QUILOMBO A FAVELA

Segundo o Professor Andrelino Campos, da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ), autor do livro a “Do quilombo a favela” - O espaço criminalizado, tem muito ainda a ser feito para que seja combatido a exclusão da população afro-descendentes na sociedade brasileira. O preconceito e a segregação estão interligados para o professor, mas tem características diferentes. Enquanto um faz parte de um sistema simbólico, de um imaginário, o outro é o meio pelo qual essas idéias se materializaram. Ressalta ele como é complexo o problema da segregação no Brasil, negros e brancos estão juntos mas ao mesmo tempo separados socialmente e e economicamente, como agua e óleo. Dificuldades hoje encontradas por negros, são decorrentes tanto do preconceito criado no tempo da escravidão quanto da segregação causada por este preconceito, agravados pela ausência de políticas visando compensar os anos de exploração dos negros. ?Explica ele ainda que o processo de abolição brasileira têm grande peso no quadro atual de exclusão pois nele os escravos foram libertos, mas não tiveram nenhum tipo de apoio governamental, onde fez que muitos negros vivessem na extrema miséria.

Segundo dados do IBGE, os descendentes de escravos são grande maioria dos que se encontrara em situação de maior vulnerabilidade social, por conta do precário acesso à educação, saúde, mercado de trabalho e outros, Os negros foram últimos a se ingressarem nos sistemas de educação, possibilitando um atraso significativo em relação ao grupo hegemônico da sociedade. Para que isso seja corrigido e necessário compensações de ações sociais, alerta o professor. Ampliando acessibilidade através de investimentos contínuos, favorecendo as população mas pobre, as favelas não são consideradas áreas prioritárias para investimentos, o que perpetua o quadro de segregação atual.

Conclusão

Mas que uma história e um grande herói de uma raça, que mesmo sob o jugo violento da chibata, Zumbi nunca deixou de sonhar e lutar pela liberdade. Mesmo depois de três séculos, quando o Brasil foi o segundo país do mundo em números de neros, Zumbi continua sendo o símbolo de luta e denúncia da discriminação racial, na busca de um sociedade mais justa, fraterna e sem preconceitos.

Para os negros, Zumbi ainda vive, pois pra ele deus não morre, sua luta, sua determinação os inspira, os enche de orgulho. Zumbi foi sem duvida, o maior simbolo de liberdade, da força, os negros tentando vencer para conscientizar o mundo de que também são capazes de revolucionar e de mudar o mundo racista que os excluía.

A vida dos meninos de rua, e bastante parecida com a história de Zumbi, pois a maioria de meninos e meninas fogem de caso porque os pais o prendiam dentro de casa, bebiam e os espancavam. Saindo de casa para ir as ruas a procura de liberdade. E também de esconderijo escondendo dos pais e da policia e muitos deles preferem morrer nas ruas do que morrerem presos pelos seus pais.

Infelizmente isso serve para nos lembrar que existem pessoas que ainda lutam pela liberdade.

O que não para de crescer no Brasil são as favelas, que em meu ver não passam de quilombos, porém hoje utilizados por brancos e negros discriminados por um sociedade e governantes, e nas grandes cidade estão cada vez mais violenta, essa violência tem origem na estrutura funfiaria estabelecida desde o período imperial. O trafico de drogas e escravos dos navios negreiros aos camburões, do quilombo para a favela, a produção do espaço criminalizado, são os descaso e preconceitos e interesses políticos, culminado a situação atual dos principais centros urbanos brasileiros.