TRABALHO DE FILOSOFIA

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A estranheza pode ser encontrada no poema,mas relativo a linguagem.Ex:

“O poeta é um fingidor.

Finge tão completamente

Que chega a fingir que é dor,

A dor que sente.

(Fernando Pessoa)

“Ele finge a dor que realmente sente.”A palavra tem o poder de estranhamento,da realidade a dor que deveras não sente.

A palavra tem poder de transformar o que não existe em realidade.

Esse feito acontece na poesia,musica,cinema,meios de comunicação, onde as palavras a linguagem tem o poder de tornar o verdadeiro em falso,o falso em verdadeiro.

Como deve ser uma sociedade em que a regra é a mentira,onde a negação da verdade é,para manter uma sociedade inteira enganada e submissa?Ficam todod desenformados,em um dogmatismo de mundo fora da realidade.Pois culturalmente é passado uma verdade que é falsidade,mentira,uma ilusão de mundo.

Quebramos o dogmatismo quando o que nos foi dado,feito,dito nos causa estranhamento,incerteza,insegurança e notamos que somos ignorantes.Essa conciência de ignorância,do espanto,da admiração e do desejo de saber,de uma atitude deliberada de busca à verdade,suscita filosofia,que é herdeira de três grandes concepções da verdade:a do ver-perceber,a do falar-dizer,e a do crer-confiar.

CAPITULO III

CONCEPÇÕES DA VERDADE

A primeira concepção de verdade é Athéia- palavra lingüística de origem grega,é a verdade no sentido factual e concreto da palavra,é a verdade evidente pela contemplação,é a realidade tornada como verdade totalmente visível e constatável.Estabelece-se em dicotomia de oposição de valor ao falso,aparente(pseudos).

É a contemplação do ver ente que sente,sendo ela constatável e contra ao encoberto,escondido,dissimulado,o que parece ser,e não é como aparece.O verdadeiro é o evidente ou plenamente visível para razão.

Conhecer é ver e dizer a verdade que da própria realidade e,portanto,a verdae depende de que a realidade se manifeste,enquanto a falsidade depende de que ela se esconda ou se dissimule em aparências.

Seu conteúdo é que existe fora de nosso espírito ou de nosso pensamento.O critério da verdade é adequação do nosso intelecto à coisa,e da coisa ao nosso intelecto.(as idéias correspondem efetivamente as coisas e as coisas ao intelecto).

Outra concepção de verdade é a veritas,derivado ao latim (romana)refere-se à precisão,ao rigor e a exatidão de um relato,no qual se diz com detalhes,pormenores e fidelidade o que aconteceu,é verdade quando enuncia fatos reais.Narrativa de fatos acontecidos,refere-se a anunciados que dizem fielmente as coisas tais como foram ou aconteceram.

A verdade depende,de um lado,da veracidade,da memória e da acuidade mental de quem fala e,de outro,de que o enunciado corresponda os fatos acontecidos,oposto a mentira.

E finalmente emunah,palavra derivada do hebraico,que significa confiança.Significa também amém,assim seja.

É baseada na esperança, no cumprimento de um trato de fidelidade,a própria confiança em síntese( no humano e divino).Um Deus verdadeiro ou um amigo verdadeiro são aqueles que cumprem o que prometem,são fiéis a palavra dada ou a um pacto feito,enfim não traem a confiança.A verdade se traduz na crença,confiança e na expectativa.A infidelidade seria o contrário de emunah.

O pacto e o acordo de confiança,define um conjunto de convenções universais sobre o conhecimento verdadeiro que devem ser respeitados por todos.

O conhecimento cientifico contemporâneo determina-se a teoria pragmática,pois o conheciment tem fins práticos e úteis,para verdade presente,que esta ligada entre a idéia e a coisa que se fudamenta pela comprovação através de resultados eficazes,esta ao consenso e a coerência.

Essa verdade tem outra teoria de verdade,começa quando lidamos com a razão,problemas causados pelo inatismo,e pelo empirismo.

Kant traz as formas da razão,trazidas pela experiência,os elementos a priori e a posteriori no conhecimento.

Com a revolução copernicana kantiana,uma distinção muito importante passou a ser feita na filosofia:o juízo analítico e juízos sintéticos.

Juízo analítico-é aquele que fala do predicado de um enunciado e que nada mais é do que a explicação contida no conteúdo do sujeito enunciado.Ex:o triangulo é uma figura de três lado.

Juízo sintético,o predicado oferece informaçãoes sobre o sujeito,este juízo é ampliativo,pois diferente do analítico ele é o único que aumenta o nosso conhecimento.

Ex:o calor causa a dilatação dos corpos,isso não esta contido no sujeito”calor”,mas traz uma nova informação sobre o corpo.

Para kant,os juízos analíticos são verdades de razão de Leibniz,mas os juízos sintéticos teriam que ser considerados verdade de fato.No entanto os fatos ficam sob suspeita,pois seriam hábitos associativos e repetitivos de nossa mente,baseados na experiência sensivele, portanto, um juízo sintético jamais poderia pretender ser verdadeiro de modo universal e necessário.

Então foi introduzido juízo sintético a priori,que depende da estrutura universal e necessária de nossa razão e não da variabilidade individual de nossas experiências.Ligação universais,necessária de causa e efeitos,independentemente de hábitos psíquicos associativos.

Kant também afirma que a realidade que conhecemos filosoficamente e cientificamente não é a realidade em si das coisas,mas a relaidade tal como é estruturada por nossas razão,tal como é organizada ,explicada e interpretada pelas estruturasba priori do sujeito do conhecimento.A realidade são nossas idéias verdadeiras e o kantismo é um idealismo.

Kant usa duas palavras como verdade:noumenom-realidade em si,racional em si,intelegivel em si.

Painomenon-significa a realidade tal como se mostra ou se manifesta para nossa razão ou para nossa consciência.

Logo surgiu Hussel e denominou que a consciência que constitui os fenômenos,dando