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A Sociologia da Educação

Por:   •  14/4/2018  •  1.247 Palavras (5 Páginas)  •  299 Visualizações

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De modo similar, para Peter e Brigitte Berger, não se pode tomar o processo de socialização apenas pelo seu aspecto arbitrário, corrigido por uma série de pátrios poderes exacerbados e conjugados por controles externos de troca, como recompensas e castigos. Deve-se tomá-lo, principalmente como “parte essencial do processo de humanização integral e plena realização do potencial do indivíduo”. (Berger, 1990: 205).

Em suma, eis a pergunta: Se o processo de socialização trabalha no sentido de nos conformar aos padrões sociais, como é possível a mudança social? Como evitar a invariabilidade de local e que a sociedade brasileira se transforme ao longo do tempo? Relembrando alguns velhos e bons costumes modernos, que se perpetuam no tempo, pois a educação é uma homogeneização de ideias que faz menção às gerações onde os hábitos eram rudimentares, porém a disciplina e a autoridade eram priorizadas.

Com todo o processo diagnosticado de globalização, somado a uma avançada tecnologia de informatização, essa nova geração se caracteriza como uma geração patológica. Onde tudo são maculado e marginalizado em redes públicas e sociais, haja vista que o ser humano é discriminado, julgado, difamado e boicotado pelos poderes adversos do governo. Entretanto com esse poder da linguagem sobressai-se esse conhecimento antropológico, que os autores deduziram dos seres humanos perfazendo da sociologia da educação um meio de vida intelectual.

Os jovens, estimulados pelo conhecimento e pela dinamização dos moldes societários reconhecem a força inovadora da juventude, que de fato, ainda é mitigada pelas liberdades de pensamento e de escolha em que um Estado igualitário impõe na sociedade. Não há desenvolvimento da disciplina nas crianças, hodiernamente. A juventude tenta polarizar a sociedade e o indivíduo, com a vitimização dos seus principais componentes de uma sociedade civil organizada.

Bourdieu em todo seu pensamento histórico analisa os campos de produção simbólicos regidos pela hierarquia dos objetos, que podem ser verdadeiros ou sem importância, dependendo do momento histórico e social, pela classe intelectual e pelos trabalhos científicos em questão. Esclarece que uma das formas usadas para separar objetos relevantes e não relevantes a um determinado sistema educacional ou área científica, é a cumplicidade de um determinado grupo. Seja ele social ou intelectual, sobre um tema ou um objeto conforme o contexto histórico.

As desigualdades frente à escola e cultura, Bourdieu caracteriza o capital cultural como uma propagação de valores sociais que são determinados pela junção de conhecimentos, informações, sinais, posturas e atitudes com suas particularidades, e isso projeta a diferença do rendimento acadêmico frente à escola. Segundo Boudieu é necessário que consciente ou inconscientemente haja um relacionamento natural e familiar com o conhecimento e com a linguagem. Dessa forma os relacionamentos positivos são adquiridos no seio familiar através de uma aprendizagem difundida por pensamentos e ações próprias das classes sociais cultas e implicitamente o reforço familiar aparece no sentido de compactuar a cultura, conhecimento, pensamento e ações que caracterizam a classe dominante.

Referências:

YUKIZAKI, Suemy. Sociologia da educação: a sociedade e o indivíduo. In: LIBANEO, Jose Carlos; SANTOS, Akiko. (Org.). Educação na era do conhecimento em rede e transdisciplinaridade. 1ªed.Campinas: Alinea, 2005, v., p. 215-222.

Disponível em: http://www.ufrrj.br/leptrans/arquivos/Sociologia_Educacao.pdf

Acesso em: 25 mai. 2016

MUZZETI, Luci Regina. Escritos de educação. Educ. Soc., Campinas, v. 21, n. 73, p. 257-261, Dez. 2000. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S010173302000000400016&lng=en&nrm=iso

Acesso em: 25 mai. 2016.

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