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Trabalho Sobre Tipologia

Por:   •  3/4/2018  •  2.268 Palavras (10 Páginas)  •  322 Visualizações

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(Exemplo: “Didot” - Firmin Didot)

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Isoladas:

Mecânicas: são um grupo isolado que não guarda nenhuma semelhança construtiva com o resto dos tipos romanos com remate, somente o fato de possuir assentamento em seus caracteres. Não têm muita modulação nem contraste. Entre suas fontes podemos destacar Lubalin e Stymie.

(Exemplo: “Lubalin” - Herb Lurbalin)

[pic 5]

Incisos: outro grupo isolado dentro das romanas, assim como as mecânicas, são letras na tradição romana mais antiga, ligeiramente contrastada e de traço afinado pontiagudo. Não se pode falar de remates, porém seus pés afunilados sugerem, tal como ocorre com as serif, uma linha imaginária de leitura. Seu olho grande e seus ascendentes e descendentes finos, fazem dele um tipo que, embora seja extremadamente difícil de digitalizar, é muito legível a qualquer corpo. À pequena escala, pode confundir e parecer de sans-serif ao perder a graça de seu traço. Como exemplos podemos citar as fontes Alinea e Baltra.

(Exemplo: Baltra – Dennis Pasternak)

[pic 6]

Egípcio: São fontes com serifas retangulares bastante evidentes, geralmente da mesma espessura que as hastes. Letras baseadas no estilo das inscrições egípcias (hieróglifos), que eram esculpidos em pedra, contem grossura uniforme e o traço já não sofre os extremos contrastes das romanas classicistas, grossura igual (ou quase igual) para todos os traços e elementos dos glifos o acentuamento das serifas é o elemento distintivo, mesmo quando as serifas não são retangulares, não é tão legível, sendo assim, é pouco recomendada para leitura corrente é elegante porem menos poética.

(Exemplo: “Memphis” - Rudolf Wolf)

[pic 7]

Etruscos: As fontes pertencentes às grotescas não apresentam serifas, são chamadas letras de bastão, esses caracteres foram mais uma inovação do século XIX e o primeiro tipo sem serifas chamado paradoxalmente “Egipcio” foi apresentado em 1816, na Inglaterra, o desenho baseado nas inscrições lapidarias, fenícias ou gregas, feitas com bastão sobre tijolo de argila são muito usadas em mídias onde a visualização é a distância, nem sempre elegantes ou bonitas, geralmente em pesos “bold”, “extra bold”, “médium” e “light”.

(Exemplo: “Futura” - Paul Renner)

[pic 8]

Manuscrito: Grupo baseado em vários estilos de escrita embora desenhados no computador, no geral se parecem com escritas a caneta tinteiro, penas e etc. Estas tipologias geralmente apresentam uma legibilidade complicada e sua utilização em trabalhos deve ser tomada de cuidados. São geralmente aplicadas em peças que queriam passar lirismo, romantismo ou uma certa ligação com o passado.

(Exemplo: “Coronet” – Robert Hunter Middleton)

[pic 9]

Fantasia: São caracteres que não pertencem a nenhum dos outros estilos, com desenhos próprios geralmente criados para uma determinada função, diferentes porem muito mais complicada de serem utilizadas, sua vantagem é causar uma identidade única à peça gráfica,

(Exemplo: “Estro” – Aldo Novarese)

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Famílias de tipos, fonte e serie.

Conjuntos que mantem as mesmas características e épocas independente de suas inclinações , espessura ou forças nas hastes e de largura relativa de seus tipos são denominados família, cada família identificada por um nome, dado pelo seu criador ou pela fundidora do produto. O conjunto é formado por suas fontes e suas variações ( hold, light, itálico, versale e etc), esse termo família é reservado para fonte onde os designers desenvolveu e gerou variações a partir da face básica.

A fonte vem a ser o conjunto de caracteres num estilo especifico na tipologia com tipos moveis, o tamanho do corpo é considerado como uma fonte diferente.

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Tipômetria:

Sistema Didot e norte americano

Atualmente a tipômetria é o estudo que trata as medições dos tipos e caracteres, e conta com dois sistemas de medição duodecimais (com base 12) sendo o sistema elementar da medições, o ponto tipográfico. Mede os corpos de caracteres e todas as medidas da página impressa. O primeiro sistema Didot Foi desenvolvido por François-Ambroise Didot, em 1775, e corresponde a 0,376065 mm. Doze pontos Didot formam um cícero, que mede 4,513 mm, e o segundo denominado PAICA foi desenvolvido nos Estados Unidos e Inglaterra, no fim do século XIX, mede 0,351368 mm e corresponde a 1/72 da polegada inglesa. Doze pontos PAICA formam a PAICA que mede 4,216416mm.

Corpo e olho do carente

É à máxima distância entre a face anterior e posterior do paralelepípedo metálico sobre o qual é fundido o caractere. É uma dimensão constante em todos os alfabetos. O olho do caractere é tudo que é visível da letra impressa. São as reais dimensões do caractere e dividem-se em superior, médio e inferior. Os caracteres minúsculos com hastes descendentes ocupam o olho médio e o inferior, os caracteres minúsculos com hastes ascendentes ocupam o olho médio e o superior, já os demais caracteres minúsculos, ocupam o olho médio, também conhecido como altura x.

Entrelinha

O termo usado para aumentar o espaço vertical entre as linhas de uma produção textual. O texto que não leva nenhuma entrelinha, é chamada de desentrelinhada, cerrada ou cheia. O entrelinhamento mede-se em pontos e, eventualmente, em meio-ponto. O espaço branco do entrelinhamento não deve ser menor ao branco que separa as palavras, principalmente em textos longos. Todo texto, grande ou pequeno, ocupa um determinado espaço entre uma palavra e outra e entre uma letra e outra já texto deve ser ajustado para ficar visualmente agradável e não apenas mecanicamente correto. Em algumas publicações, vemos textos onde uma linha está cheia de buracos e a seguinte está apertada. Para resolver, pode-se hifenizar o texto.

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