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O autor desenvolve oito capítulos onde conta toda a trajetória política do Brasil, desde a chegada dos portugueses até a atual presidente da república Dilma Rousseff.

Por:   •  26/7/2018  •  1.430 Palavras (6 Páginas)  •  475 Visualizações

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No quinto capítulo o autor fala do golpe de Estado republicano e início do presidencialismo no Brasil em 15 de novembro de 1889, com o banimento de D. Pedro II do país. O presidencialismo federalista teve orientação e influência de Rui Barbosa, e foi cópia do modelo americano, porém criou ainda mais problemas políticos para o país, porém segundo o autor foi apenas uma continuação da Monarquia, entretanto houve uma grande influência da Escola positiva de Auguste Comte, trazida ao Brasil por alguns de seus alunos e seguidores tais como: Luís Pereira Barreto, Teixeira Mendes, Miguel Lemos e Benjamin Constant, os quais fundaram a Sociedade Positivista do Brasil, mas a disseminação da sua ideologia pelo país foi feita por positivistas independentes. O positivismo no Brasil teve adaptações tais como a do gaúcho Júlio de Castilhos, que influenciou e muito o pensamento e comportamento do Borges de Medeiros, Pinheiro Machado e Getúlio Vargas. Tanto no caso de Medeiros quanto no de Vargas, mas o positivismo e o castilhismo foram elementos que fundamentaram o pensamento e ação de ambos, mas não foram os exclusivos. Ambos adequaram as ideias positivistas às suas personalidades e às condições e circunstâncias concretas da época.

No sexto capítulo o autor começa relacionando todos os quatorze presidentes da República Velha entre os anos de 1889 e 1930, quais sejam: Deodoro da Fonseca, Floriano Peixoto, Prudente de Morais, Campos Sales, Rodrigues Alves, Affonso Pena, Nilo Peçanha, Hermes Fonseca, Wenceslau Braz, Delfim Moreira, Epitácio Pessoa, Arthur Bernardes, Washington Luís, Júlio Prestes. E contou a história de governo deles enfatizando mais Deodoro e Floriano Peixoto (Marechal de Ferro) e a influencia da maçonaria originária do iluminismo francês. Maçonaria vermelha, iluminismo francês e positivismo, estes eram os nortes ideológicos da República Velha. A disposição centralizadora e a interferência estatal se mantiveram, ao longo de toda a República Velha, mesmo com a alternância de poder das elites políticas de São Paulo e Minas Gerais, onde o coronelismo constituiu uma complexa rede de relações que se expandia desde o coronel até o presidente da República, envolvendo compromisso recíprocos dentro de um sistema político nacional, baseado em barganhas entre governo e coronéis. Chega então a Vargas e seu Estado Novo, com repressão política, CLT, e muita intervenção estatal.

No sétimo capítulo faz outro passeio na história política de cada um dos presidentes de JK até Dilma Rousseff e ponderou todos os pontos fortes e fracos de cada governante.

No oitavo e último capítulo, o autor tenta mostrar de como foi criada a cultura estatista que influencia a mentalidade social, a qual orienta os políticos pelo mesmo caminho de que mais Estado é melhor e nos condiciona a ver sempre o governo como a instituição certa para resolver os problemas. Segundo o autor não chega a ser exatamente uma surpresa o fato de haver dados demonstrando que nós brasileiros amamos o Estado, mas ajudam a perceber a relação entre a causa (intervencionismo), e sua consequência (posição favorável ao intervencionismo), somo todos estadista, mas alguns mais do que os outros. Em suma, não confiamos nos políticos, não confiamos nas instituições políticas, não confiamos no governo, mas ao mesmo tempo, queremos mais Estado. Depois da formação direcionada das elites políticas na Universidade de Coimbra, no Brasil as escolas e universidades foram utilizadas como centros de difusão de ideias e de doutrinação por positivistas e, até hoje, por socialistas e marxistas. Se alimentamos a percepção de que a política é sempre ruim e que se trata do local perfeito para reunir os piores tipos da sociedade, essa perspectiva se converte em um elemento cultural. É muito confortável responsabilizar o Estado e os governos por todos os males e nada fazer. É a maneira mais cômoda e certeira de errar. Se, mesmo com nojo ou certo desprezo, a maioria da sociedade não ignorar a política, já avançaremos bastante.

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