Necessidades Educativas
Por: Ednelso245 • 7/9/2018 • 2.407 Palavras (10 Páginas) • 343 Visualizações
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Na deficiência mental, o desenvolvimento das pessoas é limitado e na doença mental, as funções existem, mas estão comprometidas por condições psíquicas anormais.
Quem pode ser considerado deficiente mental?
Deficiente mental, são todas as pessoas que tenham um QI abaixo de 70 e cujos sintomas tenham aparecido antes dos dezoito anos considera-se que têm deficiência mental.
Segundo a vertente pedagógica, o deficiente mental será o indivíduo que tem uma maior ou menor dificuldade em seguir o processo regular de aprendizagem e que por isso tem necessidades educativas especiais, ou seja, necessita de apoios e adaptações curriculares que lhe permitam seguir o processo regular de ensino.
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Características
Actualmente, segundo a Associação da Deficiência Mental/ AAMD (1992), essa deficiência:
(…) Caracteriza-se por registar um funcionamento intelectual geral significativamente abaixo da média, oriundo do período de desenvolvimento, concomitante com limitações associadas a duas ou mais áreas da conduta adaptativa ou da capacidade do individuo em responder adequadamente as demandas da sociedade, nos seguintes aspectos: comunicação, cuidados pessoais, habilidades socias, desempenho na família e comunidade, independência na locomoção, saúde e segurança, desempenho escolar, lazer e trabalho (1994, p.15).
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Causas da deficiência intelectual
Segundo Penrose a deficiência intelectual pode ter várias causas, entre as principais estão os factores que podem ser classificados como: genéticos, perinatais (ocorridos durante a gestação e o parto) e pós-natais. O diagnóstico correto dos factores causais no momento do nascimento pode não só amenizar os sintomas (prevenção secundária) mas até mesmo evitar o dano cerebral a exemplo da fenilcetonúria e outros erros inatos do metabolismo que se não controlados, entre outros danos, serão causa de lesão cerebral.
É importante alertar que, muitas vezes, apesar da utilização de recursos sofisticados na realização do diagnóstico, não se chega a definir com clareza a causa de deficiência mental.
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Factores Genéticos
Estes factores actuam antes da gestação; a origem da deficiência está já determinada pelos genes ou herança genética. São factores ou causas de tipo endógeno (actuam no interior do próprio ser).
Existem dois tipos de causas genéticas:
- Geneopatias, alterações genéticas que produzem metabolopatias ou alterações de metabolismo;
- Cromossomopatias, que são síndromes devidos a anomalias ou alterações nos cromossomas.
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Factores Extrínsecos
Factores extrínsecos são factores pré-natais, isto é, que actuam antes do nascimento do ser.
Podemos, então, constatar os seguintes problemas:
- Desnutrição materna;
- Má assistência à gestante;
- Doenças infecciosas;
- Intoxicações;
- Perturbações psíquicas;
- Infecções;
- Fetopatias; (actuam a partir do 3º mês de gestação)
- Embriopatias (actuam durante os 3 primeiros meses de gestação)
- Genéticos, etc.
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Factores Perinatais e neonatais
Factores Perinatais ou Neonatais são aqueles que actuam durante o nascimento ou no recém-nascido.
Neste caso, podemos constatar os seguintes problemas:
- Metabolopatias;
- Infecções;
- Incompatibilidade RH entre mãe e recém-nascido.
- Má assistência e traumas de parto;
- Hipóxia ou anóxia;
- Prematuridade e baixo peso;
- Icterícia grave do recém-nascido (incompatibilidade RH/ABO).
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Factores Pós-Natais
Factores pós-natais são factores que actuam após o parto.
Observamos, assim, os seguintes problemas:
- Desnutrição, desidratação grave, carência de estimulação global:
- Infecções;
- Convulsões;
- Anoxia (paragem cardíaca, asfixia…)
- Intoxicações exógenas (envenenamento);
- Acidentes;
- Infestações.
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Estratégias pedagógicas a adoptar
No desenvolvimento de um indivíduo deficiente mental, deparamo-nos com várias dificuldades, sendo elas:
- Psicomotoras;
- Sensoriais;
- Nas relações sociais;
- De autonomia;
- De linguagem.
No momento de planificar qualquer intervenção educativa, devemos pensar nessas dificuldades e, consoante as possibilidades e limitações de cada indivíduo, estabelecer o programa mais adaptado.
Além de conhecer o estado geral do seu desenvolvimento e as dificuldades específicas apresentadas, deveremos atender também às capacidades de aprendizagem de cada um, para evitar que os objectivos educativos não sejam nem demasiado exigentes, a ponto de o aluno não poder atingi-los, nem tão simples, que não favoreçam ao máximo o desenvolvimento das suas potencialidades.
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