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A EXPERIMENTAÇÃO E A REFLEXÃO NA SIGNIFICAÇÃO DO TESTE DA CONDUTIBILIDADE ELÉTRICA

Por:   •  28/8/2018  •  1.955 Palavras (8 Páginas)  •  297 Visualizações

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Para a prática construímos um gerador de corrente elétrica, para realizarmos os procedimentos experimentais. Para a construção do gerador pegamos os seguintes materiais: um pedaço de madeira, suporte para lâmpada, fio, flecha e dois eletrodos, os quais foram colocados na solução ou material, como: sólidos, pregos, madeira, plástico, sal de cozinha, açúcar comercial, água destilada, suco de limão, solução de sal de cozinha, solução de açúcar comercial, em que cada material era testado e discutido o motivo do acendimento da lâmpada ou não. No decorrer dos experimentos demonstrados a seguir, foram feitos os registros:

Materiais Sólidos

[pic 2] [pic 3]

Figura 1: Alunos no laboratório Figura: 2 Teste com o prego (liga metálica)

[pic 4] [pic 5] Figura: 3 Teste com a madeira Figura 4: Teste com o plastico

A figura 2 nos mostrou o teste realizado com uma liga metálica, a qual possui elétrons livres para se locomoverem, já no caso da madeira e do plástico (figura 3 e 4) não existem elétrons livres na sua estrutura. O plástico por sua vez é um exemplo de polímero formado por ligações covalente, assim também a madeira não havendo condução de corrente elétrica.

. [pic 6] [pic 7]

Figura 5: Teste com o sal de cozinha sólido Figura 6: Teste com o açúcar comercial sólido

Na figura 5 fizemos o teste com o sal comercial de cozinha, não conduzindo corrente elétrica, mesmo que seja formado por íons. Os íons não estão livres para se movimentarem não conduzindo corrente elétrica quando sólido, estando preso ao reticulo cristalino. Ao testarmos o sal de cozinha com pequena umidade ocorreu um leve acendimento da lâmpada devido à umidade conduzindo íons.

Na figura 6 observamos o teste com o açúcar comum, um composto sólido molecular que não apresenta carga suficiente para se deslocarem, assim não conduz corrente elétrica.

Materiais em Solução Aquosa

[pic 8] [pic 9]

Figura 7: Teste com a água destilada Figura 8: Teste com o suco de limão

Na figura 7 o teste foi realizado com a água destilada que não apresentou condução da corrente elétrica, visto a insuficiência de íons livres em solução. Na figura 8 foi realizado o teste com o suco de limão que conduziu corrente elétrica por ser um ácido orgânico em solução.

[pic 10] [pic 11]

Figura 9: Teste com a solução de açúcar Figura 10: Teste com a solução do sal de cozinha

Na figura 9 foi realizado o teste com a solução de açúcar comercial que não conduziu corrente elétrica, visto que não há formação de íons, partículas carregadas em solução. Na figura 10 o teste foi realizado com a solução de sal de cozinha, o qual conduziu corrente elétrica, pois a água separa os íons no retículo, solvatando os íons, assim tem íons livres para se movimentarem e conduzir corrente elétrica.

RESULTADO E DISCUSSÕES

Partimos do pressuposto de incorporar a experimentação não como uma atividade casual, mas incorporar no planejamento, junto ao planejamento de slides (por exemplo), questionamentos entre outros. Para assim incluir “atividades experimentais provocativas não apenas depois, mas também antes do desenvolvimento de uma unidade temática, a fim de levantar questões e orientar o aprendizado dos estudantes” (MARANDINO; SELLES; FEREIRA, 2009, p.113).

Neste sentido, percebemos que a realização dos experimentos mediados pela discussão e observação em slides junto à observação dos resultados dos experimentos que foi sendo explicado respectivo aos materiais sólidos e em soluções se conduziam ou não a corrente elétrica foi de extrema importância no esclarecimento das dúvidas que os alunos apresentavam ao questionarem. Em relação a isso, Silva e Zanon (2000, p.133) contribuem: “não basta que se façam o experimento ou acompanhem uma demonstração feita pelo professor, uma vez que a compreensão sobre o que é o fenômeno químico se dá pela mediação pela/com a linguagem e não através de uma pretensa observação empírica”. Devido ao envolvimento nas discussões, observamos que os alunos se mostraram interessados também pela discussão sobre quais seriam ou não bons condutores, além de relacionavam com o conteúdo das ligações químicas.

A corrente elétrica pode ser compreendida como um movimento ordenado de partículas eletricamente carregadas que circulam por um condutor. Quando neste condutor há diferença de potencial, ou seja, tensão, podendo ser entendida como uma força responsável pela movimentação de elétrons, sendo os elétrons e a corrente elétrica não visível a olho nu, mas sendo observada sua existência conectando uma lâmpada a um terminal de geração de corrente elétrica. Entre os terminais do filamento da lâmpada caso exista uma diferença de potencial com circulação de corrente elétrica, a lâmpada acenderá, a exemplo da figura 2, 8 e 10.

Como os 17 alunos também foram respondendo a um questionário no sentido de fundamentar o que foi proposto, identificamos, quando o aluno A destacou explicando o motivo de uns materiais conduzirem corrente elétrica e outros não ao dizer (questionamento 1): “os metais são bons condutores de eletricidade, a madeira e o plástico não porque são matérias orgânicos sem carga, não possuindo íons livres”, o início de um entendimento conceitual. Enquanto o aluno E ao escrever sobre o questionamento 2, disse: “... por exemplo, no sal sólido ele não deveria acender a lâmpada, mas ocorreu pela umidade no sal, assim conduzindo energia, fazendo a lâmpada acender”. Refletir sobre essa questão nos leva a entender que o diálogo é necessário, pois reafirma de que de nada adiantaria realizarmos atividades práticas se estas não propiciarem momentos de discussão sobre o ensino de ciências e química.

Contudo, ressaltamos que as atividades experimentais permitem ao aluno uma compreensão de como a química se constrói e se desenvolve permitindo ao aluno observar pelo menos algumas reações químicas. Assim também vamos nos constituindo com concepções e embasamentos teórico-práticos com foco em aulas experimentais, um dos princípios fundamentais incentivados pelo PIBID Química. Segundo Fonseca, (2001), o trabalho experimental deve estimular

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