Trabalho Flores para Frida

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- Algo que te anime. Assim espero. – E sem mais, o pai se levantou e rumou para fora do quarto. Essa foi à deixa para que Frida abrisse o pacote e revelasse seu conteúdo, que a deixou surpresa, já que dentro do embrulho havia pinceis e tubo de tintas, e ela nunca teve muita aptidão para a pintura como o pai, que pintava fielmente todos os finais de semana. [Frida olhando seu pai saindo do quarto e com presente nas mãos]

E foi ai que Frida descobriu seu novo passatempo preferido. Pintar seus coletes ortopédicos, com espelho colocado estrategicamente acima de sua cama. Foi nessa época que o primeiro de muitos autorretratos foi feito. Conforme o tempo passava a pintura deixava de ser apenas um “hobby” e passava a ser uma necessidade para exteriorizar suas dores. [rodapé]

“Eu pinto-me, pois estou muitas vezes sozinha e porque sou o assunto que melhor conheço.”(FridaKahlo) [pagina de divisão de capitulo]

CAPITULO 3 – NAS PETALAS DE SUAROSA

Em 1928, Frida entrou no Partido comunista mexicano e conheceu o muralista Diego Rivera que era um dos pintores mais influentes do século 20, e vinte e um anos mais velho que ela. Kahlo apaixonou-se quase que de imediato pelo artista, porem o mesmo nunca deu muita atenção a ela. Ele era um homem sem escrúpulos e mulherengo que se julgava incapaz de amar. [nota]

- Va pra casa Frida...- Dizia Rivera com desgaste, sabendo que qualquer brecha que desse, poderia alimentar aquela louca paixão de a mulher tinha por si. – Já falei que não sou homem pra você. Não seria capaz de dar aquilo que você deseja de mim. - Ambos nesse momento estavam sentados frente a frente no estúdio do artista. [Frida e Rivera sentados frente a frente]

- Ora essa! Só eu posso dizer quem é o homem certo pra mim Diego!- E sem dar tempo para o mesmo responder, Frida se joga nos braços dele e o beija como se não tivesse amanhã. [Frida beijando Diego]

E depois daquela atitude de coragem, Kahlo conquistou o frio coração de Rivera, mostrando que sim, ele era capaz de amar. E a amou tanto que a pediu formalmente em casamento um ano depois. Porem como foi dito no inicio do capitulo, ele era um homem sem escrúpulo, não contendo seu amor pelas mulheres, e traindo assim o coração de Frida. Mas se Rivera era um homem sem escrúpulos, Kahloera uma mulher sem escrúpulos, pois todas as mulheres com que ele a traia, Frida fazia questão de se deitar com elas logo depois. Era doentio, mas não estamos falando de pessoas normais. [nota]

-Nunca entendi o porquê de você usar essas flores na cabeça – Indagou Diego, que estava deitado no quarto do casal, com Frida em seus braços. – Não que eu não goste, longe disso! Porém você nunca me disse o porquê. – E continuou acarinhando o cabelo da mesma.

- Bom... Sempre gostei de flores, especialmente as rosas vermelhas. – Deu uma pausa para poder olhas nos olhos de seu marido. – Elas são como eu, com aparência delicada e cor marcante, mas que pode machucar quem toca-las. A rosa é a única flor que todos conhecem apenas por olha-las ou por seu aroma. - Concluiu seu pensamento se levantando e saindo do quarto. [Frida e diego deitados olhando nos olhos]

O relacionamento de Kahlo com Rivera não era um mar de rosas, mas eles conviviam com isso, quer dizer, foi até Frida descobrir que seu marido a traia com sua irmã mais nova, sangue do seu sangue. Diego fora egoísta, pois não pensou nela mesmo sabendo que ela estava devastada após a recente descoberta de que nunca poderia realizar o seu sonho de ser mãe, já que teve dois abortos devido a sua doença. Mas mesmo assim, ele se deitou com sua irmã, que era saldável e poderia lhe dar uma ninhada de filhos. [nota]

- Já chega! Suma da minha vida e nunca mais volte!- Frida estava decidida a por um fim em sua historia com Rivera. – Você foi um câncer na minha vida. Tentei te compreender, mas juro que não posso. Aguentei de mais sua infidelidade – Dizia Frida enquanto jogava todas as roupas de seu marido, quer dizer, ex-marido em uma mala. – Porem no momento, eu não posso mais. - E estava dada a sentença. O relacionamento dos dois estava oficialmente acabado.

Rivera nada disse, apenas esperou que Frida concluísse o que estava fazendo, para poder pegar sua mala e sair, não só da casa que antes partilhavam, mas também da vida que daquela que amou. Ao sair pode contemplar o jardim de rosas que sua ex-mulher cuidava com tanto esmero. Com uma lagrima rolando na face, apanhou uma das flores e partiu. [Frida com cara de brava de frente com Rivera]

“Diego, houve dois grandes acidentes na minha vida: o bonde e você. Você sem dúvida foi o pior deles.” (Frida Kahlo)[nota de inicio]

CAPITULO 3 – O DESFLORECER DA SEMPRE-VIVA

Frida ficou conhecida internacionalmente por sua arte. Expondo em grandes museus, não só no México, mas também em lugares da alta classe no mundo inteiro. Ela também manteve relacionamento com Leon Trotski durante um ano, até que Rivera descobrisse, e implorassem para que voltassem a ficar juntos.

Ela acabou sucumbindo à saudade e casou-se novamente com Diego, viviam como marido e mulher, porém e casa separada, já que a melhor coisa que faziam depois de pintar era brigar, e como brigavam... [Foto Frida casando]

Kahlotrocou