PROJETO DE INTEGRAÇÃO ENTRE A ESCOLA E A COMUNIDADE

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que são capazes de fazer um futuro melhor para seus alunos, cria-se a partir dai um projeto que trás consigo, a motivação para se adotar práticas saudáveis como exercícios, alimentação correta, além de buscar a aproximação dos pais, alunos e comunidade, uma vez que devido a diversos motivos, a aproximação baseia-se em apenas às funções diárias de casa, trabalho e escola, ficando o lazer e os cuidados de lado.

Diante da situação atual, que mostra dificuldade e pobreza entre outros aspectos advindos da crise e das guerras, é necessário o incentivo à solidariedade partindo da escola para a comunidade e da comunidade para fora. Ensinando assim às crianças e aos jovens que é necessário ajudar ao próximo, compartilhando e fazendo o bem.

2. DESENVOLVIMENTO

2.1 REFERENCIAL TEÓRICO

Quando se fala em interação entre escola e comunidade, é preciso pensar em uma forma diferente para ensinar conteúdos importantes vistos em sala de aula, mas que muitas vezes não é aplicado no cotidiano dos alunos. É necessário que eles se sintam confortáveis diante do que lhes é proposto, além de incentivar a melhor aprendizagem, a interação com pessoas de sua vivência e fora dela, desenvolvendo o aprender em conjunto e a levar o conhecimento que adquirem para outras dimensões.

A escola constitui um contexto diversificado de desenvolvimento e aprendizagem, isto é, um local que reúne diversidade de conhecimentos, atividades, regras e valores e que é permeado por conflitos, problemas e diferenças (Mahoney, 2002).

Para compreender os processos de desenvolvimento e seus impactos na pessoa, é preciso focalizar tanto o contexto familiar quanto o escolar e suas inter-relações (Polonia & Dessen, 2005).

Ações escolares devem ser consolidadas em um contexto participativo, integrador de todos seus segmentos, sincronizadas com o contexto atual, que requer uma política educacional capaz de contribuir na condução do país ao pleno desenvolvimento, em conformidade com os princípios democráticos em evolução.

Na introdução dos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs), é abordada a relevância em:

[...] mostrar a importância da participação da comunidade na escola, de forma que o conhecimento apreendido gere maior compreensão, integração e inserção do mundo; a prática escolar comprometida com a interdependência escola-sociedade tem como objetivo situar as pessoas como participantes da sociedade – cidadãos - desde o primeiro dia de sua escolaridade. (BRASIL, 1998, p. 10).

Esse processo de interação deve ser pautado no diálogo e na confiança. Para isso a escola deve oportunizar “situações de encontro” a fim de conhecer os recursos da comunidade e os aspectos da sua realidade, visando a melhoria do ensino-aprendizagem.

Um meio encontrado para que a interação entre escola e comunidade possa ser trabalhada de forma que crie estas situações de encontro entre os alunos e seus demais conviventes, é o desenvolvimento de atividades físicas e pedagógicas num mesmo momento, criando laços e educando ao mesmo tempo para direcioná-los a uma vida menos competitiva e mais ligada ao trabalho em equipe. Algo que o exercício através do esporte tem destaque dentro das escolas.

Werneck (2003) destaca que uma interlocução dialética da educação física com o lazer se faz muito importante, na medida em que este último pode ser viabilizado nos projetos pedagógicos, políticos e sociais, no campo da educação física. E o lazer pode contribuir com uma formação mais ampla e crítica dos professores formados na disciplina.

2.2 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS

Este projeto terá para base de suas atividades o Colégio Presbiteriano de Salinas, do qual possui como finalidade “Garantir excelência em educação a todos os educandos do Colégio Presbiteriano de Salinas, proporcionando formação de cidadãos solidários, éticos, criativos e com domínio das competências e habilidades cognitivas.” (Projeto Político Pedagógico (PPP) Colégio Presbiteriano de Salinas, p.9).

Tendo como base a sua finalidade, este projeto conta com o firmamento de uma estrutura

3. AVALIAÇÃO

A avaliação será processual e contínua, por meio de observação, exercícios e ocorrerá em três formatos e em três momentos distintos. No primeiro formato a avaliação será com acompanhamento dos alunos durante a execução do projeto. O segundo formato ocorrerá no momento da apresentação, na forma em que os alunos irão apresentar seus textos, seu teatro e suas obras. E no terceiro formato será no momento pós projeto, diante a avaliação sobre os cuidados da praça e o habito de ler naquele espaço em momentos que os estudantes não estejam na escola. Portanto os dois processos juntos devem dar aos professores motivos e um diagnóstico de incorporação dos conceitos apresentados e definir se os objetivos propostos foram alcançados ou não.

Portanto, como produto final, para o fechamento do projeto, propõe-se a apresentação dos trabalhos e uma exposição das obras e fotografias tiradas durante toda a realização do projeto para os pais, professores, demais colegas. Visando uma exposição futura para a comunidade, explorando especialmente as três disciplinas abordadas (Ciências, Artes e Português) e os Temas Transversais “Ética” e “Meio Ambiente”.

O material produzido durante o projeto será exposto na praça no dia da apresentação e logo depois será levado para o galpão de atividades da Escola Centro Solidário, onde ficarão expostos para outros alunos. Os alunos deverão apresentar durante a exposição, o sentido de seus quadros, seu sentimento e o que deve ser feito para evitar a destruição do meio ambiente, quais as atitudes que a comunidade deve ter diante este atos, começando desde suas casas até o meio em compartilham o lazer.

3.1 RESULTADOS ESPERADOS

Ao final do projeto espera-se que os estudantes tenham aprimorado o aprendizado nos conteúdos teóricos e práticos das disciplinas desenvolvidas nesse projeto, participando das atividades propostas com curiosidade e emprenho. Além disso, espera-se que seja desenvolvida a conscientização com relação ao que pode ser feito pelo meio ambiente ao qual estamos próximos, sobre o que pode ser feito para evitar que ele acabe e como deve-se espalhar novas ideias. Também é esperado que os estudantes tenham aprendido a utilizar os 8 R’s, pois entre um deles, a reciclagem é muito importante para que a sustentabilidade