Cubismo: surgimento e objetivos

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Os cubistas prosseguiram a partir de onde Cézanne tinha parado. Daí em diante, um crescente número de artista passou a considerar que o que importa em arte é encontrar novas soluções para os chamados problemas de “forma”. Para esses artistas, a “forma” vem sempre em primeiro lugar, deixando o “tema” em segundo.

A melhor descrição desse procedimento foi oferecido pelo pintor e músico suíço Paul Klee (1879 – 1940). Tal como Picasso, Klee comprazia-se na variedade de imagens que podiam ser produzidas desse modo. O quadro “historieta de um anãozinho” dá uma ideia de seu refinamento e sutileza. (figura738)

O quadro do americano Lyones Feininguer (1871 – 1956), fornece um bom exemplo do modo como um artista seleciona seus temas a fim de demonstrar, certos problemas de forma. Tal como Klee, Feininger estivera em Paris em 1912 e ali encontrou o mundo “em pleno alvoroço cubista”. No quadro “Barcos a vela”, como as formas parecem situar-se uma atrás da outra, elas transmitem a ideia de profundidade e permite ao artista simplificar os contornos dos seus objetos sem que a pintura pareça plana.

Com o mesmo interesse o escultor constantin Brancusi (1876 – 1957) optou por obter extremos de simplicidade. Durante vários anos ele trabalhou na sua concepção de um grupo representando um beijo na forma de cubo

O interesse na estrutura, suscitado pelo cubismo, levou entre os pintores a seguinte questão: poderia a pintura converter-se numa espécie de construção como a arquitetura?

o Holandês Piet Mondrian (1894 – 1982) quis construir seu quadro a partir dos elementos mais simples: linhas retas e cores puras (imagem381)

Em uma estrutura de pensamento semelhante, o artista inglês Ben Nicholson (1894 – 1982) absorveu-se nos problemas de sua escolha. Mas onde Mondrian explorava as relações das cores elementares, Nicholson concentrou-se nas duas formas simples como o círculo e o retângulo, que com frequência entalhou em pranchas brancas, dando a cada forma uma profundidade ligeiramente diferente (imagem 382).

O CUBISMO NÃO SE PROPUNHA A ABOLIR A REPRESENTAÇÃO, ...

APENAS QUERIA REFORMÁ-LA.