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A CONSCIÊNCIA DA VISIBILIDADE - UMA ESTRATÉGIA DE IMAGEM

Por:   •  11/12/2018  •  1.134 Palavras (5 Páginas)  •  475 Visualizações

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Lasar Segall (Vilna, 21 de julho de 1891 — São Paulo, 2 de agosto de 1957) foi um pintor, escultor e gravurista judeu brasileiro nascido no território da atual Lituânia. O trabalho de Segall teve influências do impressionismo, expressionismo e modernismo[1]. Seus temas mais significativos foram representações pictóricas do sofrimento humano: a guerra e a perseguição.

No ano de 1923, Lasar Segall mudou-se definitivamente para o Brasil. Já era um artista conhecido. Contudo, foi aqui que, segundo suas próprias palavras, sua arte ficou como o "milagre da luz e da cor". Foi um dos primeiros artistas modernistas a expor no Brasil. (Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Lasar_Segall)

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Qual a diferença de idade entre as obras?

R: São 420 anos de diferença entre as obras.

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O tema é o mesmo? Se sim, como podemos afirmar isso se os estilos são tão diferentes?

R: Sim, trata-se da representação da Virgem Maria com o menino Jesus. Ambas as pinturas mostram visões diferentes, até pelo estilo e época em que cada autor se encaixa. Rafael sofreu influência de vários pintores Renascentistas como Michelangelo, Leonardo da Vinci, entre outros; que tinham como base as pinturas que traziam a realidade, sob a influência do ideal de beleza grego.

Já Segall, 420 anos depois de Sanzio, fez uma de suas obras mais complexas. O quadro apresenta o tema de maneira impactante: a frontalidade das figuras sugere as imagens de devoção cristã, mas ambas exibem traços africanos, o que não é comum na arte dos anos de 1920. Se o viés de denúncia social do expressionismo se faz sentir na opção por duas oprimidas (a mãe e o filho negros e pobres), a postura tradicional de ambas aproxima a imagem de uma alegoria tradicional.

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Existe simbolismo nas imagens?

R: Na obra de “Madona do Prado” podemos ver simbolismo na auréola (encontrada na cabeça dos três personagens, indicando que são sagrados), nudez (simbolizando a pureza dos meninos), e a cruz (morte e paixão de Cristo).

Já a obra de Segall traz seu forte no uso de cores vibrantes, que faz parte da herança expressionista, mas essa vertente da produção vanguardista não se permitia aderências a qualquer cânone pictórico, como fez Segall ao relacionar a mãe e a criança negras à tradição iconográfica cristã. “Morro vermelho” revela um pintor em uma encruzilhada, entre a tradição e a radicalidade das vanguardas.

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RELATO PESSOAL

Através da profunda interpretação e busca do conhecimento sobre a obra de arte, posso considerar que cada uma delas é uma mensagem. Esta é portadora de sentido, e é veiculada sob a forma de linguagem (sonora, visual, verbal).

O que frequentemente verifiquei é que a mensagem artística se manifesta numa linguagem simbólica.

Em termos gerais, um símbolo é uma espécie de signo que tem um poder expressivo que, em parte, depende da imaginação do ser humano. É uma realidade perceptível pelos sentidos e mediante a qual expressamos outro momento.

Ao contrário da linguagem quotidiana e da linguagem científica, a linguagem artística não é informativa ou explicativa: é plurissignificativa; rica em significações e conotações. Assim vemos seu poder sugestivo: será tão mais intenso, quanto maior for a nossa capacidade de interpretação, de associação e de inter-relação simbólica. Neste sentido, a obra de arte é uma obra aberta a diversas leituras que, embora diferentes, não se anulam umas às outras e que, podem ser realizadas em diferentes momentos, por uma mesma pessoa.

REFERÊNCIAS

Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Lasar_Segall

Fonte:http://enciclopedia.itaucultural.org.br/obra2290/morro-vermelho

Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Rafael

Fonte: http://virusdaarte.net/rafael-sanzio-virgem-no-prado

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