Responsabilidade Social e sua compreensão
Por: Rodrigo.Claudino • 5/3/2018 • 847 Palavras (4 Páginas) • 299 Visualizações
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é socialmente responsável a organização que investe em seu público interno, incluindo tanto os trabalhadores efetivos quanto os “terceirizados”, este sendo o fundamental passo para o reconhecimento e certificação de uma organização socialmente responsável.
Ao analisar o artigo entendemos que o autor tem uma compreensão clara sobre a importância e abrangência de uma cultura socialmente responsável, incorporando os princípios de ética e cidadania. Ao nosso entendimento o autor teve dificuldades ao explanar as definições de ética e de cidadania, deixando o artigo, nesse ponto, pouco didático. Ao definir ética, consegue clarear seu entendimento apenas quando conclui sua definição e ao definir cidadania acaba por antecipar a ideia de responsabilidade social. Apesar disso, alcança seu objetivo e traz à tona um fato pouco noticiado e tratado com certo descaso pelas políticas públicas do Estado, o analfabetismo funcional. Percebemos que ao considerar imbrincados os conceitos de ética, cidadania e responsabilidade social, o autor percebe que o analfabeto funcional, presente em muitas organizações que procuram o selo de Responsabilidade Social, esta desprovido de parte dos seus direitos sociais, como cultura, educação e no que diz respeito ao emprego, está limitado a vagas com baixo rendimento salarial, tirando assim, sua plena cidadania. Assim, uma organização socialmente responsável, por questões éticas, deve auxiliar seus colaboradores a garantir sua plena cidadania.
Concordamos, por fim, com o autor ao definir que uma organização não é socialmente responsável sem ter uma postura ética e sem o exercício de cidadania imbricado à Responsabilidade Social. E assim como o autor, entendemos que o reflexo da imagem da organização e sua valorização, deve ser a consequência de sua postura ético-política e não sua motivação para qualquer ação. E quanto ao exercício de cidadania, entendemos que a afirmação do autor de que “aquele que a exerce em favor de terceiro atua como cidadão e forma no outro sujeito da relação social, ou intersubjetiva, mais um cidadão”. Assim, uma organização socialmente responsável, não pode ser parcial em suas ações, ou seja, agindo apenas em favor do público consumidor e deixando de lado o público interno, seus colaboradores.
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