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Bioincrustação marinha química

Por:   •  26/10/2017  •  866 Palavras (4 Páginas)  •  391 Visualizações

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O comitê de Proteção do Ambiente Marinho (MEPC) da Organização Marítima Internacional (IMO) começou a prestar atenção no problema desenvolvido pelo uso das tintas antiincrustantes, pois interessava a estes a segurança e a preservação do ambiente marinho. Em 1990 a IMO adotou uma resolução que recomendava aos governos a adotarem medidas que impedissem a comercialização juntamente com o uso de tintas a base de compostos orgânicoestânicos principalmente os que acontiam TBT em sua composição. No ano de 1999, a IMO adota uma resolução que norteou os países mundialmente sobre os efeitos nocivos dos sistemas antiincrustantes em embarcações. A resolução fazia à referência a proibição da aplicação desses sistemas em embarcações a partir do dia primeiro de janeiro de 2003 sendo a data limite de aplicação e circulação de navios com cascos a base de TBT até o dia primeiro de janeiro de 2008 (Martins & Vargas, 2011).

No Brasil o primeiro órgão público a proibir o uso de tintas à base de compostos orgânicoestânicos foi à marinha no ano de 2003. Após essa atitude a legislação brasileira seguiu o exemplo e publicou a portaria n. 76/DPC, de 30 de julho de 2007 proibindo o uso e a fabricação de tintas a base de TBT em qualquer embarcação dentro do território nacional (Kugler, Henrique; 2014).

O aumento da consciência ambiental devido aos impactos resultantes da utilização de tintas anti-incrustantes tóxicos á base de compostos COEs levou pesquisadores á investigação e desenvolvimento de alternativas não-tóxicas para a resolução do problema da bioincrustação. Como a substituição dos TBTs em tintas anti-incrustante por compostos de origem natural como derivados de algas, esponjas, pepinos do mar e outros organismos marinhos (Holmstrom e Kjelleberg, 1994; Kjelleberg e Steinberg, 1994; De Nys et al., 1995; Rittschof, 2000; Hellio et al., 2002, 2009).

Os organismos marinhos mais estudados para a prevenção do fenômeno do biofouling são as esponjas por causa de seus ricos mecanismos de defesa (Thakur e Anil, 2000).

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