PRÁTICAS DE TI VERDE EM EQUIPAMENTOS DE INFORMÁTICA PARA REDUZIR O CONSUMO DE ENERGIA NAS ORGANIZAÇÕES

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A Tecnologia da Informação serviu de inspiração para milhares de industrias, comércios, orgãos públicos ao redor do mundo. Isso gerou uma alta demanda de mercado no setor mundial de tecnologia. Esta alta demanda não só gerou profissionais qualificados para conduzir projetos e pesquisas na área mas também um consumo de energia significativo. A evolução da tecnologia tornou muitos dispositivos ainda existentes no mercado ou no uso pessoal obsoletos com pouco tempo de uso.

Um estudo feito em 2014 pela ABESCO, associação que reúne empresas de serviços de conservação do recurso, toda energia consumida no Brasil, mais de 10% é desperdiçada.

Em números, estima-se um valor de R$ 12, 64 bilhões, no qual metade corresponde a perda geradas por consumidores residenciais, a outra metade é dividida entre industrias, comércios, serviços e instituições públicas.

Este desperdício de energia chamou a atenção das instituições ambientais, pois quanto mais tecnologias são implantadas e utilizadas o número de desperdício cresce, aumentando a emissão de CO² na atmosfera. Um computador ligado uma/hora por dia consome 5kwh/mês, emitindo 18 kg de CO² no ambiente ao final de um ano, isso significa que ao se reduzir uma hora do tempo de operação de um computador doméstico, implica na redução da emissão de CO² equivalente à emissão de um carro a gasolina percorrendo 120 km/h (AKATU, 2011).

A preocupação com a sustentabilidade ecológica da indústria da informática teve origem nos Estados Unidos em meados de 1992, com o lançamento do programa Energy Star, que se transformou em padrão internacional para eficiência energética de equipamentos eletrônicos de consumo.

O termo TI VERDE (Tecnologia da Informação Verde), surgiu em 2005 e é mais recente que o termo de “Sustentabilidade” usado pela primeira vez em 1972 e difundido pela ONU em 1985. São um conjunto de práticas e filosofias que visam minimizar esses impactos negativos ao meio ambiente e a redução de custos empresariais. Essas práticas estendem-se desde novas tecnologias para produção de equipamentos, até a criação de softwares de gestão sustentável.

Neste trabalho será abordado as principais práticas de forma articulada e a implantação estratégica de uma cultura de sustentabilidade para amenizar o alto desperdicío de energia no setor tecnológico nas organizações.