Exercícios Analise de Sistemas
Por: YdecRupolo • 17/11/2018 • 3.275 Palavras (14 Páginas) • 323 Visualizações
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Referência: Análise da implantação de sistema de informação a partir dos fatores críticos de sucesso na perspectiva de uma média empresa
- O Modelo Cascata por ser o mais antigo e ter servido de base para a criação dos outros modelos é o que apresenta mais desvantagens entre os 3 modelos, pois diferente dos outros ele segue uma linha única, não permitindo por exemplo modificações nos requisitos, atualização ou redefinição das fases anteriores. Outra desvantagem deste modelo em relação aos outros é com relação ao feedback do cliente, pois o cliente só tem contato com o produto final, dificultando a participação do usuário durante o desenvolvimento do sistema. Porém, como um ponto de vantagem, por seguir essa linha única não aceitando muitas alterações do planejado isso torna o modelo menos complexo de ser utilizado. Portanto isso torna o Modelo Cascata, entre os três modelos, o mais indicado para sistemas de pequeno porte, em sistemas não muito complexos.
Já o Modelo Incremental apresenta diversas vantagens para o desenvolvimento de um sistema, especialmente se os requisitos não estão claros inicialmente. O ciclo de vida deste modelo é divido em etapas, denominadas “incrementos”. Por ser divido em etapas a principal vantagem deste modelo, como dito anteriormente, é com relação aos requisitos, pois a cada incremento concluído é disponibilizado para o cliente, podendo assim ser feitas extensões e modificações adicionando requisitos e funcionalidades conforme o usuário achar necessário ou onde for necessário para o sistema. Outra vantagem por ser um desenvolvimento de sistema divido em etapas é com relação a manutenção, pois é muito mais fácil dar manutenção em partes separadas, do que no todo. Já as desvantagens deste sistema é também pelo mesmo motivo das vantagens pois existe uma certa dificuldade em integrar as diversas partes do sistema e também nem sempre o sistema pode ser dividido em partes, portanto ao usar esse modelo deve se ter como pré-requisito a possibilidade de se dividir o sistema. Mas a maior desvantagem do Modelo Incremental é com relação aos prazos e orçamentos, pois com a possibilidade de se ter tantas modificações e alterações ao longo do desenvolvimento o produto final é quase sempre diferente do planejado inicialmente, alterando todo o cronograma do projeto. Portanto fazer uma previsão do produto final, preço e prazo é praticamente impossível neste modelo.
Entre os três modelos o mais vantajoso, mais bem estruturado, mais bem preparado e indicado para o desenvolvimento de sistemas de grande porte é o RUP, o principal objetivo do RUP é atender as necessidades dos usuários garantindo uma produção de software de alta qualidade que cumpra um cronograma e um orçamento previsíveis. O RUP captura muitas das melhores práticas do desenvolvimento de software moderno, de forma que possam ser adaptadas para uma grande variedade de projetos e de organizações. As vantagens desse modelo são refletidas de acordo com o tipo de desenvolvimento escolhido:
Desenvolvimento iterativo
- Os riscos são atacados mais cedo (Diminuindo as chances de fracasso do projeto);
- Mudanças nos requisitos (Rastrear e manter a integridade dos artefatos do projeto ao longo do tempo);
- Refinamento de arquitetura (Conjuntos de componentes, propriedades visíveis e relacionamento entre estes);
- Aprendizado e aprimoramento;
- Aumento do reuso (Controle de mudanças).
Incremental
- Envolvidos obtém evidência concreta periódica sobre status do projeto;
- Avaliação periódica e precisa do status do projeto;
- Carga de trabalho entre equipes é distribuída ao longo do tempo.
Quanto as desvantagens deste modelo, a principal é devido a sua complexidade, o que faz com que ele seja trabalhoso para projetos de pequeno porte, sendo mais indicado para sistemas de grande porte que envolvam uma grande equipe de desenvolvimento. E por ser um processo de desenvolvimento proprietário da IBM é necessário um maior investimento para adotar este modelo.
- A análise modela o problema e consiste das atividades necessárias para entender o domínio do problema (o que deve ser feito). É uma atividade de investigação que consiste de todas as atividades feitas com ou para o conhecimento do cliente. Durante a Análise OO, a ênfase está em achar e descrever objetos (ou conceitos) no domínio do problema. Por exemplo, num sistema de informação para uma biblioteca, alguns dos conceitos são Livro, Biblioteca, Usuário, tais objetos podem ter atributos e responsabilidades
Já o projeto modela a solução e consiste das atividades de criação (como pode ser feito). E inclui as atividades que resultam em informação que interessa apenas ao programador. Durante o projeto orientado a objeto, a ênfase está em achar objetos lógicos de software que poderão ser eventualmente implementados usando uma linguagem de programação OO, tais objetos podem ter atributos e métodos
- A primeira e mais antiga técnica de análise de sistema é a Análise Tradicional que surgiu no início dos anos 50 e foi muito utilizada até 1975. Esta técnica por ser a mais primitiva utilizava basicamente textos, apenas uma ferramenta e, às vezes, fluxogramas para se explicitar as funções do sistema. A abordagem neste método era quase que exclusivamente voltada para perspectivas das funções do sistema.
Com a Análise Estruturada passou-se a usar ferramentas de modelagem e a contemplar além das funções, os dados do sistema. Sua técnica de análise consiste em construir, graficamente, um modelo lógico para o sistema de informações gerenciais, a qual permite que usuários e analistas de sistemas, encontrem uma solução clara e única para o sistema de modo que este transmita as reais necessidades dos usuários. Seu conceito fundamental é a construção de um modelo lógico (não físico) de um sistema, utilizando técnicas gráficas capazes de levar usuários, analistas e projetistas a formarem um quadro claro e geral do sistema e de como suas partes se encaixam para atender às necessidades daquele que dele precisam. Essa técnica de análise apresenta um desenvolvimento do geral para o particular do sistema, começando com um diagrama geral de fluxo de informações e partindo depois por um refinamento
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