Essays.club - TCC, Modelos de monografias, Trabalhos de universidades, Ensaios, Bibliografias
Pesquisar

Trabalho criatividade e Inovação

Por:   •  19/6/2018  •  6.953 Palavras (28 Páginas)  •  334 Visualizações

Página 1 de 28

...

Palavras-chave Inovação, tecnologia, criatividade, desenvolvimento, eficiência.

Objetivo:

A - Confronto e aprendizagem de novas teorias sobre o tema “Criatividade e Inovação”.

B- Averiguar a real importância da inovação tecnológica para a alteração do nível de competitividade das empresas.

---------------------------------------------------------------

1. INTRODUÇÃO

Hoje, os fatores de produção tradicionais – capital, trabalho e recursos naturais – já não são suficientes para assegurar o progresso. Cada vez mais, o conhecimento e a tecnologia assumem papel estratégico no processo de desenvolvimento econômico.

Contudo, apenas o acúmulo de conhecimento também não é suficiente. É necessária a sua aplicação, é necessário que ele se torne tangível, ou em última instância, é necessário inovar, aplicar o conhecimento na solução de problemas concretos.

Na verdade, a capacidade de inovar se tornou um dos fatores mais relevantes na determinação da competitividade das empresas e da economia em geral. Porém, os problemas que essas empresas e economias vêm enfrentando envolvem cada vez mais transformações, tomadas de decisões e desenvolvimento de soluções que nem sempre podem ser embasadas em experiências anteriores.

Sendo assim, a criação e a geração de idéias – que desde a pré-história vem fazendo a humanidade se desenvolver, seja pela necessidade, seja pela superação de obstáculos – voltam a ganhar status de ferramentas essenciais para a sobrevivência das empresas.

O cenário econômico fez a criatividade assumir um papel importantíssimo junto ao processo de inovação. Será visto ao longo desta pesquisa, que estes conceitos – criatividade e inovação – estão intrinsecamente ligados: enquanto um implica na maior geração de idéias, o outro se refere à aplicação destas idéias na prática.

2. - CRIATIVIDADE

2.1 - Introdução à Criatividade

Desde os primórdios da humanidade o homem é dotado de um dom singular: mais do que fazedor, o homem é formador, capaz de estabelecer relacionamentos entre os múltiplos eventos que ocorrem à sua volta. Ao associar estes eventos, o homem passou a configurá-los em sua experiência e lhes deu significados. Criar é basicamente formar e, portanto, abrange a capacidade de compreender, de relacionar, de ordenar, de configurar e dar um significado. Foi esse processo de adaptação e criação de soluções que garantiu a existência do homem no planeta.

Hoje, essa capacidade de adaptação – agora relacionada a mudanças técnicas, políticas e econômicas - tornou-se o principal atributo de sobrevivência para quem vive numa época em que as organizações, os sistemas burocráticos e os processos de massificação inibem o potencial criativo do homem. E é essa capacidade de adaptação que vem fazendo a criatividade ganhar um papel de “arma indispensável” nesta guerra de revoluções tecnológicas, mudanças constantes, instabilidade, velocidade e acúmulo de informações, entre outras variáveis do mundo globalizado.

2.2 – A Evolução do Conceito de Criatividade

Desde a pré-história, a humanidade faz uso de sua vocação criativa: do desenvolvimento

das artes, da linguagem, da religião até das mais primitivas tecnologias, todas nasceram

da necessidade de superar obstáculos à sua existência e foram aprimorados com o uso.

De acordo com Rodrigues apud Loch et al. (2003), a criatividade sempre foi um atributo

da condição humana, e este potencial criativo sempre esteve direcionado para criar e descobrir novos significados, estabelecendo assim as bases para a evolução do homem.

A evolução do conceito de criatividade mostra que ela evoluiu historicamente de uma

perspectiva espiritualista - a criatividade como dom, reservada a poucos privilegiados e escolhidos - para uma visão cada vez mais racional e científica.

Na Grécia antiga, segundo Alencar (1986), observa-se que o conceito de criatividade

estava relacionado com a noção de divindade e “iluminação espiritual”. Silva et al.

(1998) corrobora essa visão afirmando que os pensadores de meio século antes de Cristo encaravam a criatividade como algo sobrenatural, místico, mágico. A criatividade nessa época é considerada uma qualidade atribuída aos deuses e aos heróis. A noção de domestá atrelada à intervenção dos deuses sobre o mundo dos homens.

Na Europa medieval, de acordo com Wechsler (1998), o termo era confundido com a loucura, o paganismo e a rebeldia. E a partir do Iluminismo, o conceito ganhou uma conotação científica, acompanhando a evolução das ciências. Mas foi com a passagem do século XIX para o XX, que a criatividade começou a ser relacionada com o conceito de inteligência.

Na década de 50, Guilford (1950) apud Colossi (2004) afirma que se iniciou um

processo de mobilização da comunidade científica para a necessidade de ser estudado o

fenômeno da criatividade. Partindo de uma perspectiva cognitivista, passou-se a mostrar

que a criatividade estava relacionada a uma forma de pensamento divergente, podendo

ser estimada pela capacidade de inventar novas respostas. Ainda na década de 50, mas

dentro da proposta humanista, nota-se autores como Rogers (1959) apud Colossi (2004)

e Maslow (1987) considerando a criatividade como um processo de busca de autorealização, mostrando a importância do meio ambiente sobre o desenvolvimento da criatividade.

Este conceito evoluiu na década de 70, quando se iniciaram os movimentos em direção

à importância dada aos fatores sociais envolvidos na promoção de um ambiente criativo.

Nesse período, Stein (1974) apud Colossi (2004)

...

Baixar como  txt (50.1 Kb)   pdf (112.6 Kb)   docx (46.1 Kb)  
Continuar por mais 27 páginas »
Disponível apenas no Essays.club