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Pavimento Rígido

Por:   •  4/5/2018  •  5.938 Palavras (24 Páginas)  •  389 Visualizações

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3. 5. 9 Pavimento de Concreto Rolado....................................21

3. 5. 10 Pavimento de Concreto com Fibras..........................22

3. 5. 11 Pavimento Rígido em Concreto Pré-moldado..........22

3. 6 Características Fisico-Químicas...................................................23

3. 6. 1 Resistência...............................................................................23

3. 6. 2 Visibilidade..............................................................................23

3. 6. 3 Durabilidade...........................................................................23

3. 7 Vantagens do Pavimento de Concreto........................................24

3. 8 Desvantagens do Pavimento de Concreto..................................25

4 CONCLUSÃO..................................................................................................26

REFERÊNCIAS..............................................................................................27

1 INTRODUÇÃO

Levando em consideração as características físicas de pavimento, Souza (1976) o define como uma superestrutura composta por camadas de materiais distintos com uma complexa interligação de suas propriedades, como resistência e deformabilidade, calculadas quanto às tensões e deformações solicitadas. Este conjunto é sobreposto ao terreno de fundação, considerado como infra-estrutura, previamente analisado e tratado, denominado de subleito. Ainda segundo Souza (1976), essa superestrutura tem como objetivo fundamental resistir, distribuir e repassar ao subleito as cargas solicitadas à via para qual é dimensionada, melhorando as condições de tráfego quanto à comodidade e à segurança para o usuário.

Segundo o Manual do DNIT (2006), Pavimento Rígido é aquele em que o revestimento tem uma elevada rigidez em relação às camadas inferiores e, portanto, absorve praticamente todas as tensões provenientes do carregamento aplicado.

O pavimento de concreto também conhecido como pavimento rígido, por absorver grandes tensões de tração na flexão produzidas pelo carregamento, não requer, necessariamente, uma fundação de grande suporte, mas sim, um suporte constante e uniforme. Este tipo de pavimento produz uma bacia de deformação, na fundação, menor que aquela produzida por pavimentos flexíveis. Devido a isto, as camadas subjacentes são mais protegidas quanto às deformações (Rodrigues, 2003).

[pic 2]

Ação da Placa de Concreto menor esforço no solo.

2 OBJETIVO

O presente trabalho tem como objetivo mostrar as principais características e vantagens da utilização do pavimento rígido, principalmente a sua segurança e o custo/benefício para estabelecer qualidade e conforto.

3 DESENVOLVIMENTO

3. 1 Histórico do Pavimento de Concreto

Segundo Senço (1997), os precursores dos pavimentos rígidos foram os ingleses, que iniciaram a sua construção em 1865.

O primeiro pavimento de concreto construído nos Estados Unidos da América data de 1891 e hoje funciona como calçadão para pedestres. Foi executado na cidade de Bellefontaine, no Estado de Ohio. Em diversos países, principalmente Alemanha e Estados Unidos, o pavimento de concreto passou a ter preferência para auto-estradas, antes da Segunda Guerra Mundial. Nessa época a Alemanha tinha cerca de 92% de suas auto-estradas em concreto. No fim de 1950 os Estados Unidos tinham em torno de 89% das grandes vias urbanas e 79% das vias rurais pavimentadas com concreto.

No Brasil, o primeiro pavimento de concreto foi executado no Caminho do Mar – ligação de São Paulo a Cubatão em 1926. Em seguida foi realizada em 1932, em concreto, a pavimentação da travessia de São Miguel Paulista, da antiga estrada Rio - São Paulo. Até o início da década de 1950 era intensa em nosso País a utilização do concreto de cimento Portland na pavimentação, tanto em vias urbanas quanto em rodovias, tais como a BR-116/RJ subida da serra de Teresópolis e nas rodovias nos Estados de Pernambuco e Paraíba.

Essa prática sofreu, a partir de então, grande retenção devido a vários fatores de natureza política e econômica. A partir do término da Segunda Guerra Mundial, a produção nacional de cimento foi destinada prioritariamente ao suprimento de necessidades fundamentais da emergente indústria da Construção Civil, o que conduziu os setores de pavimentação a lançarem-se em empreendimentos que não dependessem maciçamente desse produto. Na mesma época desenvolveu-se nos EUA (e rapidamente foi absorvida pelos órgãos brasileiros ligados ao ramo) extensa tecnologia de pavimentos flexíveis à base de produtos betuminosos em detrimento dos pavimentos rígidos, pois os preços dos derivados de petróleo eram muito baixos e, por isso, muito convidativos, principalmente, segundo Medina (1997), devido às refinarias de petróleo instaladas no país. Além disso, havia a estratégia do ex-DNER em aplicar a técnica de construção por etapas, devido à escassez de recursos financeiros suficientes e à grande demanda por novas rodovias no país.

Essa situação estimulou o meio técnico de pavimentação a aparelhar-se quase que exclusivamente para emprego de pavimentos asfálticos. Como consequência, há uma certa resistência para que se passe novamente a adotar a alternativa dos pavimentos rígidos para a pavimentação, mesmo havendo sinais efetivos da mudança das circunstâncias técnicas e, principalmente, econômicas (Pitta, 2009).

O pavimento de concreto ressurgiu, nos últimos anos, em países de características tão diversas como o México, a África do Sul, a Espanha e a Índia. Isso ocorreu porque, em primeiro lugar, seu custo inicial tornou-o atraente diante das alterações nos preços dos derivados de petróleo e do crescimento da conscientização de governos e contribuintes, da necessidade vital que é aproveitar ao máximo a aplicação dos recursos públicos, buscando o maior benefício e o menor custo (Pitta, 2009).

A partir do ano de 1998, com a compra

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