Experimento laboratorial de Bombas em série
Por: Evandro.2016 • 20/1/2018 • 1.264 Palavras (6 Páginas) • 485 Visualizações
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2.3 Associação em série
Várias bombas podem ser operadas em série, ou seja, conectadas sucessivamente, em linha, com a finalidade de fornecer alturas maiores do que forneceriam individualmente. Operam à mesma vazão, sendo a altura fornecida igual à soma das alturas desenvolvidas por cada bomba.
As curvas características da instalação em série são obtidas pela adição das
alturas de cada bomba para uma determinada vazão de processo
Nas figuras 1 e 2 estão esquematizadas curvas de associações de duas bombas centrífugas iguais e duas diferentes, respectivamente.
Figura. 1: Curva de associação em série de duas bombas iguais.
[pic 1][pic 2]
[pic 3][pic 4]
Figura 2: Curva de associação em série de duas bombas diferentes.
3. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Para obter a Curva Característica da Bomba (CCB) é necessário conhecer a pressão à jusante e à montante da bomba. Deve-se também, utilizar o menor comprimento de tubo possível na análise para evitar as perdas por atrito que pode impor erros significativos nas curvas obtidas.
Pela equação da energia para escoamento interno, tem-se:
[pic 5][pic 6]
No qual,
[pic 7]
As perdas são relativas à queda de pressão devido ao atrito e as singularidades que a seção de teste possa possuir. A perda de carga na bomba é analisada de forma diferente e é contabilizada no rendimento da bomba. Logo, as perdas por atrito e por singularidades são desprezadas. Neste caso, o termo de energia cinética também é desprezível em relação à energia de pressão, no volume de controle considerado. Assim, para cada valor de vazão, é possível obter qual é a carga ou altura manométrica (Hbomba) da bomba:
[pic 8][pic 9]
4. POTÊNCIA HIDRÁULICA DA BOMBA
A potência hidráulica que a bomba efetivamente adiciona ao escoamento é dada por:
[pic 10]
5. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
- Verificar se a válvula de controle de fluxo está fechada;
- Os procedimentos são equivalentes àqueles para o ensaio de uma bomba. Deve-se então, medir as pressões de entrada e saída de cada bomba, bem como a vazão alcançada no teste de cada máquina. Os valores para as alturas manométricas das duas bombas são calculados individualmente, e as alturas manométricas da associação pode então ser obtida. Assim, a altura manométrica da associação é obtida pela soma das alturas de cada bomba, visto que a vazão que circula nas duas bombas é a mesma, ou seja, H Bs = H B₁ + H B2;
- Fechar a válvula de controle de fluxo gradativamente e repetir as medições. Quanto mais pontos forem levantados melhor ficará a curva característica.
6. DADO COMPLEMENTAR
Z₂ - Z₁ = 9,5 cm
Figura 3: Estrutura do experimento – Bancada para realização do experimento
[pic 11]
7. DADOS COLETADOS
As tabelas a seguir apresentam os valores coletados no laboratório:
Tabela 1 – Dados coletados no experimento – Bomba 1
Medidas
P Diferencial Bomba 1 (Pa)
Q(m³/h)
1
92.000
16,50
2
112.500
15,50
3
121.500
15,00
4
139.300
14,00
5
151.300
13,50
6
166.300
12,50
7
178.500
11,50
8
197.400
10,00
9
206.600
9,50
10
221.200
8,00
Tabela 2 – Dados coletados no experimento – Bomba 2
Medidas
P Diferencial Bomba 2 (Pa)
Q(m³/h)
1
81.200
15,25
2
91.000
14,00
3
95.900
13,00
4
101.700
12,00
5
106.000
11,00
6
111.300
10,00
7
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