Estudo de Comparação entre EN199x-1-2 Com as Correspondentes ABNT NBR

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5.2.1. Vigas mistas

5.2.2. Colunas mistas

5.2.3. Lajes mistas

5.2.4. Modelos de cálculos avançados

5.2.5. Disposições construtivas

6. PROJECTO DE ESTRUTURAS DE MADEIRA

6.1. Generalidades

6.2. . Propriedades dos materiais em situação de incêndio

6.3. Verificação de estruturas de madeira em situação de incêndio

6.3.1. Ações e solicitações

6.3.2. Método simplificado

6.3.2.1. Método da redução da seção

6.3.2.2. Método da redução das propriedades

6.3.3. Métodos avançados

6.3.4. Outras recomendações

7. CONCLUSÃO

8. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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INTRODUÇÃO

Este estudo consiste na comparação entre as normas europeias, Eurocódigos, de cálculo de estruturas ao incêndio, EN199x- partes 1-2, com as correspondentes normas Brasileiras, identificando semelhanças e diferenças. Isto deve ser feito para as estruturas de madeira, aço, concreto e mistas de aço e concreto. Será abordado ainda a parte das ações mecânicas e térmicas em situação de incêndio.

Os capítulos foram desenvolvidos conforme os assuntos a seguir: Capítulo 1: Breve introdução do estudo; Capítulo 2: As ações em Estruturas de Engenharia Civil; Capítulo 3: Projeto de Estruturas em Concreto; Capítulo 4: Projeto de Estruturas de Aço; Capítulo 5: Projeto de Estruturas Compósitas de Aço e Concreto; Capítulo 6: Projeto de Estruturas de Madeira; Capítulo 7: Conclusões e; Capítulo 8: Bibliografia.

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AÇÕES EM ESTRUTURAS EXPOSTAS AO FOGO

A norma portuguesa que trata das ações em estruturas expostas ao fogo é o Eurocódigo 1 em sua Parte 1-2 (EN 1991-1-2). A norma correspondente brasileira analisada neste estudo é a NBR 14432:2001, que trata das Exigências de resistência ao fogo de elementos construtivos de edificações.

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Método de cálculo estrutural em relação ao fogo

A norma portuguesa leva em conta os seguintes passos para verificação da resistência ao fogo em estruturas:

- Seleção dos cenários de incêndio de cálculo relevantes;

- Determinação dos incêndios de cálculos correspondentes;

- Cálculo da evolução da temperatura no interior dos elementos estruturais;

- Cálculo do comportamento mecânico da estrutura exposta ao fogo.

A norma brasileira estabelece o critério de resistência ao fogo dos elementos construtivos, baseando-se nas condições de exposição ao incêndio-padrão. Tal norma leva em conta também fatores associados a: tipo de ocupação, área, profundidade do subsolo, altura da edificação; facilidade de acesso para combate ao incêndio.

O tempo requerido de resistência ao fogo é estabelecido pela norma brasileira de acordo com a tabela descrita no Anexo A da NBR 14432:2001. A densidade de carga de incêndio é determinada de acordo com a tabela descrita no Anexo A.

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Ações térmicas para análise de temperaturas

A norma portuguesa apresenta o método de cálculo das ações térmicas para análise de temperaturas. Para a avaliação do incêndio de cálculo e análise térmica, a norma portuguesa apresenta as curvas de incêndio nominais e modelos de incêndio natural. Nos anexos, são apresentados as curvas nominais, os modelos de incêndio e os métodos de cálculo da densidade de carga de incêndio e do tempo equivalente de exposição ao fogo.

A norma brasileira cita genericamente que pode ser admitido a análise do comportamento da estrutura em situação de incêndio-padrão ou incêndio natural, a partir de métodos recomendados por normas ou regulamentos nacionais ou estrangeiros, ou ainda métodos comprovados cientificamente.

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Ações mecânicas para análise estrutural

Em relação às ações mecânicas para análise estrutural em situação de incêndio, verifica-se que tanto a norma portuguesa quanto a norma brasileira remete ao dimensionamento descrito em normas específicas.

A norma portuguesa descreve as generalidades da análise estrutural, todavia remete o dimensionamento às partes de dimensionamento ao fogo das EN 1992, EN 1996 e EN 1999. Para o cálculo das ações em temperatura normal a norma cita a EN 1990.

Sobre o assunto, a norma brasileira remete a verificação das ações mecânicas à consulta à NBR 14343 ou outra norma brasileira aplicável.

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PROJETOS DE ESTRUTURAS DE BETÃO (CONCRETO)

A norma européia considera as seguintes premissas como bases para o projeto de estruturas de betão em situação de incêndio:

- Estrutura deve manter sua função resistente durante todo o tempo de exposição ao fogo requerido.

Para os casos em que é requerida a compartimentação, as premissas são as seguintes:

- A não ocorrência de rotura da estanquiedade;

- A não ocorrência de rotura do isolamento térmico;

- A limitação da radiação térmica a partir da face não exposta.

Este estudo entede que sobre as premissas, a norma brasileira se baseia que o projeto de estruturas de betão em situação de incêndio possui como objetivo manter as funções corta-fogo e de suporte