Usinagem: Processo Mecânico

...

Vc x 1000 / π x 30;

3.3 Outros Experimentos:

• Rotação de 755 rpm, avanço de corte 172mm, corte de 6 décimos no diâmetro, rugosidade mais baixa. Acabamento melhor e cavaco contínuo;

• Rotação de 1255 rpm, avanço de corte 172 mm, corte de 6 décimos no diâmetro, rugosidade mais baixa. Acabamento melhor e cavaco contínuo;

• Rotação de 460 rpm, avanço de corte 172 mm, corte de 1 mm no diâmetro, rugosidade baixa. Acabamento melhor e cavaco contínuo;

• Rotação de 460 rpm, avanço de corte 325 mm, corte de 1mm no diâmetro,

rugosidade baixa. Acabamento não muito bom e cavaco parcialmente contínuo.

• O Cavaco saiu quebradiço. Vale lembrar que a velocidade é determinada conforme as operações desenvolvidas no corte. Quando eu ajusto o torno para retirar 3 mm eu falo em retirar 3 mm no raio, ou seja 1,5 mm de cada lado.

4. Resultados:

• Houve problemas com a geração do cavaco contínuo.

• Velocidades mais baixas na usinagem não são adequadas podem causar acidentes de trabalho, fica mais difícil trabalhar devido ao enrosco dos cavacos contínuos no eixo do torno e outros fatores. Sempre é aconselhável trabalhar com lubrificação e avanço no corte.

• O avanço de corte é o deslocamento da ferramenta a cada volta.

• Só há trabalho quanto temos velocidade de corte;

• Quando se reduz a velocidade de corte o cavaco sai quebradiço;

• O avanço no corte é utilizado em função da qualidade do serviço;

• Quando se reduz o tempo no trabalho de corte o acabamento da peça não fica bom. Mas, isso é determinado em função do tipo de serviço. Pois, nem sempre é necessário ter peças com aspecto espelhado em vários casos um nível de rugosidade maior não influência no resultado final do trabalho;

• Quando eu retiro pouco material, geralmente o cavaco sai contínuo;

• Quando eu aumento a penetração da ferramenta na peça de maneira muito rápida o cavaco sai quebradiço;

• A melhora no acabamento depende basicamente dos seguintes fatores: avanço no corte, a velocidade do corte e profundidade do corte;

• Se eu utilizar fluído no corte eu consigo cavacos mais quebradiços e consequentemente um acabamento melhor na peça;

• Os parâmetros de corte dependem de três fatores: velocidade de corte, avanço de corte e tipo de material utilizado;

• A velocidade de corte é em função do trabalho a ser realizado, material utilizado e diâmetro do material para se chegar a peça final.

5. Conclusão

As forças de usinagem dependem da resistência do material da peça no plano primário de cisalhamento, da área desse plano e também depende do contato entre cavaco e a ferramenta, neste experimento fica evidenciada a influência dos principais parâmetros envolvidos no corte: velocidade de corte, avanço, profundidade de corte, material da peça, geometria da ferramenta, estado de afiação da ferramenta e a não utilização do fluido de corte neste caso.

Todos estes parâmetros tem influência significativa quanto aos custos do processo bem como no acabamento. Quanto maior profundidade de usinagem maior será a carga sobre a ferramenta, se o avanço for excessivo e a velocidade de corte não estiver de acordo com os parâmetros de avanço e profundidade de corte, o esforço sobre a ferramenta será grande e pode causar a deflexão ou perda de corte da mesma.