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O TRABALHO DE VIVEIROS FLORESTAIS

Por:   •  24/5/2018  •  881 Palavras (4 Páginas)  •  342 Visualizações

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Será usado o substrato preparado com uma parte de areia, uma parte de esterco curtido ou material orgânico decomposto e três partes de terra.

A adubação será feita com 2 a 3 kg por metro cúbico de substrato de NPK fórmula 15-30-15 e calagem com 6 kg de calcário por metro cúbico de substrato.

Tipo de recipiente utilizado;

O recipiente utilizado será o saco plástico (polietileno) preto. Os tamanhos mais adequados para o Pinho cuiabano segundo a Circular técnica 18 (EMBRAPA, Manaus-AM, 2003) são aqueles em que as embalagens são estreitas e compridas, por exemplo, 27 x 15 cm (cerca de 10 cm de diâmetro). Serão feitos furos nas laterais e no fundo desses sacos para permitir a saída da água em excesso.

Tipo de tratamento para apressar a germinação; e

Falesi e Santos (1996) avaliaram a germinação de sementes de Pinho cuiabano, testando três métodos de tratamentos de quebra da dormência, o resultado apontou que o método mais eficiente foi o mecânico, com 90,78% de germinação aos 15 dias.

O método mecânico consiste na escarificação das sementes, encostando um terço das laterais das sementes (parte que as une à saída do embrião) em um esmeril durante 12 segundos;

Processo de rustificação.

As mudas estarão prontas para ir ao campo quando alcançarem 25 a 35 cm de altura, o que ocorrerá em cerca de dois a três meses. Durante esse período as mudas serão expostas ao sol gradativamente, para adaptá-las ao plantio a pleno sol que ocorrerá ao final.

No caso de sombreamento com folhas de palmeira ou bananeira, isto acontece naturalmente com a secagem das folhas e redução da sombra, mas caso necessário pode-se ir aos poucos retirando as folhas, ou no caso de tela, removendo durante certo período com menos sol (no meio da manhã ou da tarde) até que a muda esteja em pleno sol no final do período que permanecerá no viveiro.

Também será necessário reduzir aos poucos as regas durante este período para a adaptação das mudas a período de déficit hídrico quando do plantio definitivo.

MATERIAL CONSULTADO

CINTIA R. DE SOUZA et. al., Circular técnica 18, EMBRAPA, Manaus-AM, 2003. ISSN 1517-2449

FALESI, I. C.; SANTOS, J. C. dos. Produção de mudas de paricá Schizolobium amazonicum Huber Ex. Ducke. Belém: FCAP, 1996. 16 p. (FCAP. Informe Técnico, 20).

LAMEIRA, O. A. et al. Efeito da escarificação sobre a germinação de sementes de paricá (Schizolobium amazonicum) in vitro. Belém: Embrapa Amazônia Oriental, 2000. 3 p. (Embrapa Amazônia Oriental. Comunicado Técnico, 21).

ROSSI, L. M. B. et al. Aspectos silviculturais e socioeconômicos de uma espécie de uso múltiplo: o caso de Schizolobium amazonicum (Hub.) Ducke. In: CONGRESSO

FLORESTAL ESTADUAL DO RIO GRANDE DO SUL, 8., 2000, Nova Prata. Anais... Nova Prata: Prefeitura Municipal ; Santa Maria: UFSM, 2001 p. 271-279. 1 CD-ROM.

ROSSI, L. M. B.; VIEIRA, A. H. Tratamentos pré-germinativos para superar a dormência em sementes de Schizolobium amazonicum (Hub.) Ducke. In: CONGRESSO DE ECOLOGIA DO BRASIL, 4., 1998, Belém. Resumos... Belém: FCAP, 1998. p. 541.

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