Relatório de Pendulo de Mola
Por: Sara • 4/4/2018 • 2.253 Palavras (10 Páginas) • 469 Visualizações
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O objetivo do experimento é determinar a constante elástica de molas helicoi-dais. Analisando em qual dos dois casos estudados (estático e dinâmico) fornecem de modo mais preciso e satisfatório o referido valor constante.
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2 Fundamentação teórica
Viu se que as oscilações são caracterizadas por movimentos que se repe-tem ao longo tempo, seja de uma maneira ordenada ou não. O movimento que se repete regularmente é denominado de periódico (ou frequência) e o intervalo entre o movimento é o período do movimento, que por sua vez é expresso matematicamente:
T =
1
(2.1)
f
Dentre os movimentos ondulatórios analisaremos o chamado de movimento harmônico simples (MHS), para o presente experimento consideraremos apenas o caso unidimensional, onde a posição de um corpo em relação à posição de equilíbrio é dada por uma expressão do tipo:
X(t) = Xm: cos(!:t + )
(2.2)
Onde Xm é a amplitude máxima do movimento sendo uma constante positiva,
é a constante de fase e ! é a frequência natural ou frequência angular.
X e dependem das condições iniciais do movimento enquanto que ! é uma grandeza intrínseca ao sistema, que está relacionada com o período pela expressão:
! =
2
= 2 f
(2.3)
T
Sendo f a frequência em Hertz (Hz) e ! tem dimensões de rad/s portanto é coerente que seja expresso em radianos.
Figura 1 – Representação do MHS
[pic 1]
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Visto que para a análise laboratorial realizada, considerou-se um sistema do tipo massa-mola podemos reescrever as equações supracitadas em função da segunda lei de Newton aplicada a este sistema desde que conheçamos a velocidade e posteriormente a aceleração do MHS.
Para determinarmos a velocidade e aceleração do sistema, basta realizar a operação de derivação da função posição (Eq-2.2) onde aplicada uma vez obteremos a velocidade:
V (t) = !Xm: sin(!:t + )
(2.4)
Já para a aceleração basta realizar a operação de derivação da Eq-2.4, con-forme segue:
a(t) = !2Xm: cos(!:t + )
(2.5)
Podemos ainda obter para aceleração no instante inicial do movimento oscila-tório, ou seja em t=0s:
a(t) = !2Xm
(2.6)
Pela segunda lei de Newton temos que a força resultante é proporcional ao
!r =
!
produto da massa pela aceleração, F
m: a combinando com a Eq-2.6 temos:
F = (m:!2)X
(2.7)
Esta resultado é a expressão matemática da lei de Hooke F = k:x, que descreve a força restauradora que existe em diversos sistemas quando comprimidos ou distendidos. Qualquer material sobre o qual exercermos uma força sofrerá uma
deformação, que pode ou não ser observada. onde a constante é dada inicialmente por k = m:!2.
Desse modo podemos reescrever as Eq-2.1 e Eq-2.3 em termos do sistema bloco-massa conforme a lei de Hooke para obtermos a relação entre período e a constante da mola.
T = 2
r
(2.8)
k
m
e
r
k[pic 2]
! = (2.9) m
[pic 3]
Temos que ficar atentos ao fato de que o período de oscilação do MHS inde-pende do tipo de associação que as molas apresentem. Portanto, temos que o período é dado pela equação 2.8.
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3 Materiais e procedimento experimental
O sistema foi montado utilizando uma base metálica com regulagem de nível, ligada a uma haste contendo uma régua de trinta centímetros acoplada, que sustentava uma mola helicoidal ligada a um porta-cargas.
Antes de iniciar o experimento, foi aferido a massa dos massores utilizando a balança de precisão – conforme tabelas do Anexo A.
Com o sistema montado, utilizou-se a escala graduada de sessenta centíme-tros, foi medido o comprimento da mola cinco vezes. Primeiro sem a utilização de massores no porta-cargas. Depois foi acrescentado dois massores a cada medição, consequentemente fazendo com que a mola “esticasse”, foi encontrado cinco valores diferentes e maior comprimento da mola.
Posteriormente utilizando como referência a régua de trinta centímetros aco-plada a haste do sistema, o porta-cargas foi puxado para baixo e depois solto, fazendo com que houvessem oscilações. Utilizando o cronômetro, foi verificado quanto tempo o porta – cargas levava para oscilar dez vezes a partir do marco inicial da régua.
Realizou-se cinco medições de tempo, uma sem usar massores e as outras quatro acrescentando dois massores por vez. Sem a utilização de massores no porta
– cargas não houve oscilação, só foi constatado oscilação a partir da utilização de dois massores e conforme eram acrescentados, quanto maior a quantidade de carga, mais tempo levava para realizar as dez oscilações em cada situação de medição.
Foi considerado para realização dos cálculos o valor de 9,8
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