Portfólio 4° semestre Unopar ADS
Por: Carolina234 • 7/9/2018 • 3.031 Palavras (13 Páginas) • 473 Visualizações
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“A análise de sistemas consiste nos métodos e técnicas de investigação e especificação da solução de problemas, a partir dos requisitos levantados, para criação e implementação de software em algum meio que o suporte”
(TONSIG, 2000, pg.19)
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A análise de projeto orientado a objetos possibilita conseguir uma maior reusabilidade de classes de objeto trazendo uma melhora na qualidade geral do software e reduzindo os custos de manutenção e de produção.
De maneira mais específica, Pressman (1995) explica que os métodos utilizados para fazer o levantamento dos requisitos, para o desenvolvimento do software orientado a objetos, permitem que o desenvolvedor modele um problema através de classes, objetos, atributos e operações.
Por meio da análise orientada a objetos, modela-se a realidade para os tipos de objetos e aquilo que ocorre a eles, levando a projetar e programar sistemas de forma orientada a objetos. Sua utilização oferece vários benefícios: os modelos gerados por meio da análise refletem o mundo real de maneira aproximada, proporcionando facilidade no entendimento: a realização de mudanças nos requisitos se torna mais fácil: permite a reutilização de código: a manutenção do protótipo se torna mais fácil e o projeto possui qualidade mais elevada, entre outros.
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Diagrama de Caso de Uso
O diagrama de casos de uso propicia uma visão externa do sistema, mostrando suas principais funcionalidades. Desta forma pode-se representar uma visão de alto nível de funcionalidades do sistema referente às requisições feitas pelo usuário.
O objetivo do diagrama de casos de uso é identificar basicamente todos os recursos que os usuários esperam que o sistema ofereça, porém ele não revela qualquer detalhe sobre a implementação desses recursos. As partes dinâmicas, ou comportamentais, podem ser representadas pelos diagramas de caso de uso, interação (sequência e colaboração), estados e atividades. Esses diagramas têm por função representar as partes do sistema que sofrem alterações, como por exemplo, o fluxo de mensagens ou a movimentação física de uma rede
A Figura 1 exemplifica o diagrama de casos de uso, que é voltado à modelagem do conjunto de funcionalidades de um software. Neste diagrama os atores (bonecos) são representados por, Gerente, Atendente, Entregador e Cliente, e as elipses representam os casos de uso, ou seja, funcionalidades que podem ser executadas por estes atores, por exemplo, Registro do pedido.
[pic 17]
Figura 1 – Exemplo de Diagrama de Casos de Uso
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Diagrama de Classe
Segundo Pender (2004, p. 42), “O diagrama de Classes (Class) está no núcleo do processo de modelagem de objetos. Ele modela as definições de recursos essenciais à operação correta do sistema”.
Um diagrama de classes é a representação da estrutura e das relações das classes que servem como modelo para os objetos, mostra o conjunto de classes, interfaces e colaborações que compõe um sistema, sua estrutura com informações sobre métodos, atributos, nome das funções e como serão relacionadas. As classes podem se relacionar umas com as outras de diversas maneiras, como por exemplo, por meio de associação (conectadas entre si), dependência (uma classe depende de outra), especialização (uma classe é uma especialização de outra classe), ou em pacotes (classes que são agrupadas por possuírem características similares).
A Figura 2 apresenta um exemplo de diagrama de classes com os relacionamentos das classes do sistema. Ou seja, um cliente solicita um agendamento em um determinado horário para realizar uma consulta e um serviço. O funcionário consulta o cadastro do cliente e realiza o agendamento, mantém o cadastro do cliente e do animal e dá início ao serviço. O gerente, por sua vez, tem todas as funções do funcionário herdando seus métodos, atributos e relacionamentos, e ainda emite relatórios diários.
As classes possuem suas variáveis, relacionamentos e o tipo de encapsulamentos.
Figura 2 - Exemplo de Diagrama de Classes[pic 18]
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Projeto de banco de dados[b]
Além da utilização dos conceitos de orientação a objeto para modelar (diagramas UML) e implementar o sistema, houve a necessidade de modelar o banco de dados através de um Modelo Entidade e Relacionamento (MER) e um Diagrama de Entidade e Relacionamento (DER), utilizando-se para isso, a ferramenta BrModelo 3.0. A utilização do MER e do DER, é muito importante no desenvolvimento de um sistema, pois eles podem ajudar na comunicação entre as partes envolvidas no projeto, ou seja, projetista, programador e o usuário final, dando assim uma compreensão mais aprimorada da organização para a qual está sendo desenvolvida.
Desenvolvido por Peter Chen, o modelo de entidade e relacionamento, tem a finalidade de representar as estruturas de dados de uma forma mais natural e mais próxima do mundo real.
Tais diagramas representam os relacionamentos entre os objetos de dados e conduzem à modelagem de dados. São compostos por três características. São elas: entidades, atributos, relacionamentos e cardinalidades.
As entidades caracterizam tudo o que pode ser observado no mundo real com existência independente. Pode ser um objeto com existência conceitual (ex. aula) ou também pode ser um objeto com existência física (ex. professor).
Os atributos são as características de cada entidade, onde os atributos de aula poderia ser a disciplina, e do professor seria o nome.
Já os relacionamentos representam as associações entre uma ou várias entidades. Por exemplo, o professor ministra uma aula. O ato de ministrar caracteriza um relacionamento entre professor e aula.
As cardinalidades representam a quantidade de vezes com que as entidades se relacionam. No exemplo anterior um professor pode ministrar nenhuma ou muitas aulas. As cardinalidades podem ser representadas de várias maneiras. No relacionamento de 1 para 1 (1:1), por exemplo, um pedido só pode possuir uma fatura. O relacionamento de 1 para muitos ou de muitos para 1 (1:n) pode ser exemplificado como uma marca que possui vários modelos de veículos,
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