LAUDO EXEMPLO: ANORMALIDADES PRESENTES NO REVESTIMENTO EXTERNO DA FACHADA
Por: Lidieisa • 17/10/2017 • 2.664 Palavras (11 Páginas) • 585 Visualizações
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na foto 02 -
Técnicas adequadas para tratamento de fissuras e trincas.
METODOLOGIA APLICADA NAS FACHADAS DO EDIFÍCIO:
É possível dizer que as fissuras encontradas na fachada são fissuras (<=0,5mm) e micro fissuras ( <=0,05mm).
No primeiro caso, o tratamento correto é realizar com a ferramenta em “V” injeção de mastique elástico, uma abertura superficial. Já no segundo caso, das micro fissuras, realiza-se uma vedação através do rolo de pintura, com o produto que já sendo utilizado em demão dupla na totalidade da fachada do edifício.
Foto4 – data 20/05/2009 - (ampliação) Região – Pav. Térreo – Percolação do piso ocasionando pulverulência do embosso.
Foto5 – data 20/05/2009 - (ampliação) Região – Pav. Térreo – Apresenta mesmo erro no tratamento de fissuras relatado na foto 02 -
Foto6 – data 20/05/2009 - (ampliação) Região – Pav. Térreo – Novamente a percolação da umidade do piso ou da soleira, causam a formação de partículas do reboco/emboço.
Foto7 – data 20/05/2009 – Região Apartamento n.12– Sacada - Fachada externa – novamente vê-se muitas bolhas e algumas partes soltas e apodrecimento do reboco/emboço ocasionada pela umidade de dentro para fora do piso da sacada. O que se repete em todos as sacadas do outros apartamentos, diferenciando o nível de gravidade entre si apenas. Isso acontece porque provavelmente não fio executada na fase de construção a aplicação de manta impermeável no piso das sacadas, ou se foi realizado da maneira correta.
Foto8 – data 20/05/2009 - (ampliação) Região – Pav. Térreo - Percolação da umidade do piso, causam a pulverulência do reboco/emboço.
Foto9 – data 20/05/2009 – Região – Apartamento 11 – Fachada externa –Mais uma vez vemos que o aparecimento de bolhas e o desplacamento do reboco/emboço com a sua consequente pulverulência, são ocasionados pela capilaridade de dentro para fora da umidade.
Foto10 – data 20/05/2009 – Região – Apartamentos lado impar – Vista da Av. Mauá sentido Rua Padre Duarte para Rua São Bento - Fachada externa – Mesmo problema de bolhas, pulverulência e desplacamento ocorrentes na foto anterior acontecem novamente na fachada pela percolação da umidade. Na parte direita a percolação se apresenta mais lenta devido a exposição que a fachada está ao sol.
Foto11 – data 20/05/2009 – Região – Apartamentos lado par – vista da esquina da Rua São Bento com Av. Mauá–. Novamente a exposição ao sol diminui a velocidade do processo de pulverulência pela percolação, mas com o vai ser possível observar das patologias.
Foto12 – data 20/05/2009 – Região Térreo – Teto de gesso em projeção – O buraco no gesso será reparado por uma empresa contratada.
Considerações sobre a fachada externa da torre:
O fato do revestimento não barrar mais nenhum tipo de umidade, ele acaba absorvendo toda a água das áreas úmidas e parte da água direta das chuvas, o que proporciona um efeito sanfona de dilatação e contração pelo ganho e perda de umidade contínua.
Além do desgaste natural do tempo da construção, o edifício não obteve a correta manutenção interna, como os vazamentos e muito menos externa. E é justamente pelo fator tempo de construção que o edifício cria pontos escondidos, o que dificulta detectar as infiltrações dos banheiros e pequenos vazamentos nas redes internas de esgoto e água fria.
Para a nova pintura, que deve ser necessariamente em tons pastéis e de fácil manutenção, é necessário que seja previsto anteriormente todos os pontos de provável percolação da umidade (de dentro para fora) para que não ocasione problemas tais como:
Descolamento com pulverulência e Eflorescência.
Geralmente esse tipo tipo de patologia é mais recorrente de maneira localizada e nas proximidades das áreas úmidas, banheiros, áreas de serviço, falhas em rufos e calhas da cobertura, um período aproximado de um a dois anos ao término da nova pintura.
Isso permitirá que os pontos de percolação sejam facilmente descobertos, dando a possibilidade de terem seu devido tratamento. O que faz sentido à necessidade de utilizar cor clara para melhor detectar e realizar retoques sem manchas ocasionados pela diferença de tonalidade.
Simultaneamente à pintura, os serviços de impermeabilização para a estanqueidade das áreas úmidas (banheiros, lavanderias, cozinhas, prumadas de esgoto e água fria, pisos das sacadas, caixas externas de ar condicionado, coleira das janelas e cobertura dos edifícios) externas e internas deverão ser iniciado logo após a pintura acabar.
4 – Necessário realizar constantemente uma vistoria para análise técnica sobre as possíveis patologias ocasionadas pelo novo revestimento muito impermeável. Visando uma mlhor manutenção do edifício, através do tratamento do reboco.
4.1 Descolamento com pulverulência
Essa patologia geralmente acontece quando o a tinta começa a soltar algumas partes e ocasiona a formação de partículas de poeira do reboco. Este geralmente vai ter um som cavo sob percussão. O que acontece devido a excessiva e contínua exposição do reboco ás percolação da umidade.
Principais fatores (causas prováveis)
Excesso de finos no agregado
Traço pobre (falta de dosagem adequada de cimento)
Traço rico em cal
Carbonatação inadequada da cal
Principal fator (causa prevista)
Verificou-se uma maior frequência de ocorrência desta patologia nos locais onde as áreas úmidas
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