Alternativas para Transformar Ideias em Produtos

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Muito da vasta literatura sobre o tema Gestão da Inovação trata dos modelos tradicionais, que para um caminho lógico. De acordo com Cheng et al. (2007), o caminho requer algumas análises, etapas de desenvolvimento, testes e Processos de Desenvolvimento de Produto com focos na qualidade, no marketing, no processo, na planta industrial e no comercial, uma abordagem abrangente. O enfoque inicial proposto por Burgelman et al. (2012), é que sobre as ideias devem inicialmente deve reinar o caos, para depois reinar sobre elas, com esta dinâmica, desenvolver a ideia, segmentar tarefas e mapear um caminho assertivo, ordenado com método sequenciado. Na perspectiva de Tidd et al. (2008), afirmam que inovação não é fácil, pois ideias aparentemente boas falham, mas inovar é imprescindível para assegurar vantagem competitiva e defender posições estratégicas.

Estudos e pesquisas mais recentes que tratam do tema Gestão da Inovação mostram o declínio de popularidade de alguns métodos. Blank (2013) trata o planejamento estratégico como uma falácia, pelo motivo que mostra a visão estratégica do que deve acontecer para que o empreendimento tenha sucesso, este pode ainda servir como fonte para angariar recursos de investidores ou financiamentos de capital não próprio.

O dinamismo do conhecimento trás métodos complementares ou substitutivos, como o Business Model Canvas, que sintetiza o processo de planejamento estratégico, tornando a Gestão de Inovação mais ágil. Também o Processo Stage-Gate, que Cooper apud Cheng (2007), que desenvolve alternativas para o Processo de Desenvolvimento de Produto, onde a evolução do Processo de Cooper, Stage-Gate implementas aspectos positivos na concepção, desenvolvimento e lançamento de produtos.

- OBJETIVOS DA PESQUISA

O objetivo deste trabalho é apresentar uma síntese bibliográfica de alternativas para Gestão da Inovação. Com isto mostrar alternativas de métodos que são utilizados por empresas inovadoras e outras bastante atuais, como o método Lean Start-up, Eric Ries, 2003 apud Blank, 2013, que apresenta ciclos curtos; a ferramenta Business Lean Canvas, Maurya, 2012, uma evolução do Business Model Canvas, de Alex Osterwalder; além de algumas notas sobre o consagrado método de Cooper, Stage-Gate, atualizado pelo próprio autor em 2013. Ao final, oferecer ao leitor a possibilidade de selecionar caminhos de algumas possíveis alternativas para transformar suas ideias em produtos.

- METODOLOGIA

Para construção deste artigo foi tomada a metodologia teórico-conceitual, com o objetivo de contribuir para fins práticos de solução de problemas, no caso, através do método bibliográfico, indicar possíveis alternativas na obtenção de inovação. Para tanto, foram levantados alguns modelos de literatura consagrada do tema inovação e outras propostas que estão em evolução.

Visto que está estabelecida a linha metodológica deste trabalho, o próximo tópico envolve a literatura que, baseado em alguns autores, são apresentados modelos, ferramentas, conceitos e métodos que podem ser aplicados com a intenção de abreviar o tempo de resultado de inovação, seja incremental ou radical.

- REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

Após leitura de artigos, trecho de monografias, livros e outros documentos acadêmicos, foi possível trazer perfis de métodos complementares aos modelos tradicionais de Gestão da Inovação.

- Desenvolvimento da ideia

Segundo Canfield e Switzer (2007), algumas nossas ações podem influenciar diretamente na expectativa de sucesso de um plano: decisão, meta, planejamento, organização, persistência, equipe, ouvir, agir para mudar velhos padrões de comportamento, aperfeiçoar entre outros.

Slack et al. (2009), reforça a ideia de algumas técnica são particularmente úteis para melhoramento de processos e operações, neste texto não vamos entrar nos pormenores destas técnicas.

- Método dos Diagramas de Dispersão, rápido e simples para identificar conexão entre dois conjunto de dados;

- Fluxogramas ou Mapas de Processos reforçam as possibilidades de entendimento detalhado antes do melhoramento;

- Diagramas de Causa e Efeito, diagramas Ishikawa é um método efetivo para pesquisar as raízes de problemas com os questionamentos, “o que, onde, como e por quê” , onde o mapa estruturado em um modelo ultrapassado de espinha de peixe, atualmente qualquer categorização que cubras as causas relevantes devem ser usadas;

- Diagrama de Pareto, a análise é baseada no fenômeno em que poucas causas explicam a maioria dos defeitos; Análise por que – por quê, inicia estabelecendo o problema e a pergunta por que o problema ocorreu, identificada uma das causas, retoma a pergunta até que a resposta satisfaça a questão.

- Identificação de uma oportunidade de mercado

De acordo com Oliveira (2010), novas oportunidades de mercado devem ser tomadas a partir da atratividade da demanda de mercado e a posição competitiva da empresa, não é adequado que a empresa olhe seus processos e tecnologias para identificar o produto, portanto identificar as necessidades dos clientes. A relevância da pesquisa é identificar o segmento alvo com potencial econômico e com o aproveitamento das capacitações, recurso e forças. Empresas com cultura de pesquisa e análise de mercado lançam produtos que aproveitam as suas forças e tecnologia.

Quadro 1 - O Processo de Pesquisa

Passos para o Processo de Pesquisa

Estabelecer a necessidade da informação

Especificar os objetivos da pesquisa e as informações necessárias

Determinar projeto da pesquisa e as fontes de dados

Desenvolver o procedimento de coleta de dados

Planejar a amostra

Coletar dados

Processar dados

Analisar dados

Apresentar resultados da pesquisa

Fonte: Adaptado de Oliveira (2010)

Segundo CHENG (2007), requer algumas análises, etapas de desenvolvimento, testes e validação validações antes de alcançar a comercialização