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ANÁLISE COMPARATIVA ENTRE O CUSTO DE PREVENÇÃO E O CUSTO DE ACIDENTES PELA NÃO OBSERVAÇÃO DA NR-18 NO CANTEIRO DE OBRAS

Por:   •  23/9/2018  •  Trabalho acadêmico  •  3.689 Palavras (15 Páginas)  •  414 Visualizações

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Uberlândia-MG

2017

ANÁLISE COMPARATIVA ENTRE O CUSTO DE PREVENÇÃO E O CUSTO DE ACIDENTES PELA NÃO OBSERVAÇÃO DA NR-18 NO CANTEIRO DE OBRAS

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à Faculdades Pitágoras, como requisito parcial para a obtenção do título de graduado em Engenharia Civil.

BANCA EXAMINADORA

Prof(ª). Titulação Nome do Professor(a)

Prof(ª). Titulação Nome do Professor(a)

Prof(ª). Titulação Nome do Professor(a)

SUMÁRIO

INTRODUÇÃO.........................................................................................................00

1.    ASPECTOS DA CONSTRUÇÃO CIVIL: ANÁLISE DA LEGISLAÇÃO APLICADA AO CANTEIRO DE OBRAS.....................................................................................00

1.1EXIGÊNCIA DA NORMA REGULAMENTAR NR-18..............................................................................................................................00

1.2        A.. PLANEJAMENTO DO CANTEIRO DE OBRAS E ÁREA DE VIVÊNCIA............................................................................................I.....................00

2        ASPCTOS DA SAÚDE E DA SEGURANÇA DO TRABALHO ..........................................00

2.1        IMPACTOS DA NÃO-OBSERVÂNCIA DAS NORMAS DE SEGURANÇA ...................................................................................................................................00

2.2  DOS CUSTOS SUPORTADOS PELO ACIDENTE DE TRABALHO................................................................................................................00

3        CUSTO PREVENTIVO E CUSTO DE ACIDENTE: NOTAS COMPARATIVAS..........................................00

CONSIDERAÇÕES FINAIS......................................................................................00

REFERÊNCIAS.........................................................................................................00



INTRODUÇÃO

Como indústria abrangente e diversificada é inegável que a construção civil exerça papel significativo na economia mundial e no desenvolvimento dos países, influenciando o meio ambiente e a sociedade como um todo.

Contudo, opondo-se a esse aspecto expressivo dos indicadores econômicos mundiais, a construção civil se torna um dos setores mais obsoletos no que tange os aspectos sociais, haja vista o grande número de trabalhadores vitimizados, decorrentes das más condições de trabalho e de uma política preventiva ineficiente.

Em sua quase totalidade, os acidentes de trabalho nesse setor, são provocados pela ausência de mão de obra qualificada, pela ausência de treinamento profissional e de orientação educacional adequados dos trabalhadores e especialmente pela não aplicação das normas de segurança devidas a este setor de trabalhado.

Sob esse aspecto, necessária se faz a melhoria da segurança, da saúde e do meio ambiente de trabalho, de modo a promover o aumento da produtividade e do custo final da obra, o qual, engloba dentre outros quesitos, prejuízos decorrentes de gastos com acidentes envolvendo trabalhadores e que podem gerar indenizações consideráveis.

Assim, levando em consideração que a construção civil é uma indústria de alto risco de acidentes cuja ocorrência tem-se verificado de forma contínua, fez-se imperioso discutir o alcance das consequências do não planejamento do canteiro de obra, além dos custos suportados pela inobservância da NR-18.

Desse modo, para atender aos propósitos da discussão apresentada, este trabalho objetivou avaliar as condições de trabalho em um canteiro de obras, segundo as diretrizes legais, analisando para tanto a legislação aplicável aos trabalhos realizados consoante a NR-18, os riscos e consequências dessa não observância e quais os custos de sua não conformidade, comparados aos custos de sua implantação.

Isto posto, a metodologia utilizada para a elaboração do referido estudo foi a pesquisa bibliográfica em livros e revistas especializadas, sobre o qual foi feito uma análise da doutrina e pesquisa da internet.

A pesquisa teórica foi efetuada pelo método dedutivo, por meio da bibliografia pré-selecionada, além dos acréscimos necessários. As técnicas utilizadas para tanto foram a análise textual, cuja finalidade propiciou a esquematização dos textos lidos mediante prévia visão panorâmica da matéria tratada; a análise temática com a qual se intentou apreender o raciocínio dos autores e eleitos e suas mensagens sobre o tema e, em seguida, a análise interpretativa, cuja apreciação possibilitou a elaboração de um juízo crítico sobre as questões discutidas e seus desdobramentos.

1 ASPECTOS DA CONSTRUÇÃO CIVIL: ANÁLISE DA LEGISLAÇÃO APLICADA AOS CANTEIROS DE OBRAS.

Como bem se sabe, a construção civil exerce um papel significativo na atividade econômica mundial. E não diferente no Brasil, não há como desvincular o crescimento econômico do país sem que haja o crescimento da indústria da construção civil. Segundo dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) o setor da construção civil representa 6,2% do PIB e é responsável por 24% das vagas geradas de emprego no país.

No entanto, ainda que considerada a alavanca do desenvolvimento econômico, a construção civil também é responsável por um alto índice nos impactos ambientais, bem como traz consigo grandes riscos de acidentes e doenças profissionais provocando uma atenção especial da legislação quanto à segurança do trabalhador a ela vinculado.

No Brasil, a observação quanto a segurança do trabalhador não tarda de muito tempo. No Brasil Colonial, os escravos trabalhavam até 18 horas por dia, estando os proprietários no direito de aplicar castigos para garantir uma melhor produtividade e submissão ao trabalho. Esta situação tornava a mão de obra escrava quase que descartável, já que em 1730, a vida útil de um escravo jovem era de apenas 12 anos. A partir do século XIX, com as limitações impostas ao tráfico de escravos, os proprietários esboçaram alguma preocupação com a saúde dos escravos, tentando garantir um tempo maior de espoliação da força de trabalho de suas “propriedades” (OLIVEIRA, 2012).

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