Engenharia de Controle e Automação no cotidiano
Por: Lidieisa • 24/12/2017 • 1.685 Palavras (7 Páginas) • 449 Visualizações
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É também necessária a automação inteligente de informações sobre parametros para locais específicos, como a corrente em uma zona industrial ser maior que a corrente em uma zona residencial.
Quando as informações detectadas pelos sensores não estão dentro dos parâmetros aconcelháveis, o sistema analítico central (geralmente controlado por software) analisa e determina oque está errado naquele ponto da rede e acionará atuadores instalados nela para que os mesmos tentem estabilisa-la de volta para o normal. Quando a simples atuação dos atuadores não é suficiente, o sistema indica uma possivel falha, fazendo com que a companhia de distribuição da rede corriga o problema antes de uma falha maior (como a queda de energia).
Um exemplo de funcionamento é quando, por motivos desconhecidos, a tensão em certo ponto da rede está muito acima do necessário. O sistema analítico comanda atuadores para diminuirem o valor da tensão naquele ponto, comando que após ser realizado, economiza energia (que estava sendo enviada inutilmente para aquela malha).
• Desenvolvimento das indústrias alimentícias do Brasil
A indústria brasileira mostra-se hoje como uma indústria atrasada em relação aos países desenvolvidos. A nossa industrialização teve seu desenvolvimento tardio – a partir do século XIX – com o objetivo de aumentar a produção do café e da cana-de-açúcar e só se expandiu para outros setores a partir do século XX.
Os principais setores industriais desenvolvidos em nosso país foram os setores de alimento, de automóveis, de minerais, químico e têxtil. Daremos mais enfoque na indústria alimentícia. A engenharia de controle e automação é um curso que tem muito a acrescentar à indústria nacional, pois foca na automatização e rapidez de processos industriais.
Um exemplo de colaboração da ECA à indústria alimentícia é o caso da nova fábrica da Sadia localizada em Toledo, Paraná. Foi proposto pelo engenheiro Francisco Salvador aos diretores que a fábrica mudasse sua forma de estão de tecnologia. O desafio era viabilizar inovações tecnológicas, tanto no produto quanto no processo, que pudessem gerar valor para a companhia e agregar qualidade ao produto final.
O produto a ser trabalhado era uma farinha de empanar da Sadia e seriam utilizadas novas tecnologias e metodologias de gestão do conhecimento e gestão de projetos com enfoque em tecnologia e complexidade. O resultado não poderia ser melhor: o projeto elevou os índices de eficiência para 95%, dobrou a produtividade por homem/hora e, de quebra, elevou os índices de qualidade.
A inserção da Engenharia de Controle e Automação na indústria seria um marco no setor secundário nacional. Somos um país com muita matéria-prima que não é devidamente manuseada nos meios de produção. Exportamos commodities e importamos produtos feitos dessas commodities por um preço mais caro.
A ECA poderia auxiliar o desenvolvimento industrial nacional, pois com uma maior produção de produtos manufaturados, necessitaríamos menos de importar e exportaríamos mais. Um exemplo de intervenção seria a automatização da indústria de cana-de-açúcar, que poderia produzir mais etanol e açúcar refinado sem a necessidade do auxílio de empresas estrangeiras.
O desenvolvimento tecnológico das indústrias alimentícias brasileiras representaria um grande avanço para a sociedade. A modernização dos meios de produção nacional exigiria mais qualificação do mercado de trabalho, geraria mais renda para o país e nos daria uma independência tecnológica, algo que nunca tivemos no Brasil.
• Modernização dos portos do Brasil
Tendo em vista o cenário de atraso dos portos brasileiros, no sentido de que a atual infraestrutura portuária não comporta a crescente demanda de escoamento marítmo, e que essa deficiencia resulta em longas filas de navios osciosos, gerando custos adicionais que diminuem a competitividade do produto brasileiro no mercado exterior, foram sancionadas as leis Nº8.630/93, a denominada Lei de Modernização dos Portos Brasileiros e a lei Nº12.815/13, a nova Lei dos Portos, a fim de atrair investimentos ao sistema portuário do Brasil e aumentar, assim, sua produtividade.
A exemplo do porto de Singapura, um dos maiores do mundo, a tecnologia de informação (TI) teve papel fundamental no aumento de sua produtividade. Nele o arcaico modelo de estivadores e capatazes no carregamento de navios foi substituido por sistemas avançados de guindastes e máquinas controladas à distância. Nesse sentido, na modernização dos portos brasileiros, o engenheiro de Controle e Automação ocupa uma posição de suma importância desde o desenvolvimento de novas técnologias necessárias, implantação dessa tecnologia, uso e manutenção. Essa modernização visa melhoramentos de, desde os sistemas de movimentação eficaz de carga através de guindastes e conteinerização, até o sistema de segurança e softwares que auxilem a logística nos portos.
Conclusões:
Testes com a smart grid já estão em andamento no Brasil, mesmo que em pequena escala e em poucos locais. Um exemplo é que a CEMIG, empresa distribuidora para a região metropoliana de Belo Horizonte, está instalando no município de sete lagoas, uma miniatura do que pode vir a ser a smart grid de toda a região metropolitana.
Os benefícios da smart grid já são percebidos em países que já tem a rede inteligente instalada (como Austrália) e os principais que poderiam ser tambés percebidos no Brasil após implantação geral em grandes metrópoles são:
Eficiência: diminuição de gastos energéticos desnecessários, o sistema analítico controlaria os atuadores de forma que só seja mandada a energia para uma malha específica, a energia que é necessária ali.
Redução da emissão de carbono: Com a maior eficiência, a quantidade de energia necessária para uma certa área seria muito menor, fazendo com que a emissão de carbono na produção energética seja diminuida.
Menores casos de queda de energia: Com o sistema conseguindo, na maioria das vezes, prever os possiveis locais de falha, a concessionária poderá reparar o erro antes que uma queda de energia generalizada aconteça.
Em países que, a exemplo de Portugal, há muitas pessoas que tem geradores de energia solar, quando a energia que uma casa gera é maior que a que ela necessita, o sistema permite que o morador venda a energia para a concessionária.
Falando do setor secundário nacional, os alimentos
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