Trabalho Da Maternidade
Por: eduardamaia17 • 7/1/2018 • 1.447 Palavras (6 Páginas) • 364 Visualizações
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Por não ter uma união a qual a trouxesse conforto para C. ela começou a ter momentos de incerteza quanto ao futuro do filho D.L. e com o pai T., no entanto, ao dar a notícia de gravidez a T., ele ficou muito feliz e grato a mulher por realizar o desejo de se tornar pai, o que fez com que C. se sentisse mais confortada quanto a relação deles, no entato, havia momentos em que o desconforto surgia e ela chorava sem motivo para alguns, mas para ela, aquilo é algo que precisava ser resolvido.
Bortoletti já dizia “A hipersensibilidade é outro fator que se destaca nas alterações do ciclo gravídico puerperal. É realmente surpreendente a suscetibilidade emocional da mulher grávida, já que frequentemente testemunhamos oscilações de humor, em que num momento ela está feliz simplesmente por estar e, no momento seguinte, chora de tristeza sem identificar a razão, ou até mesmo quando identifica questões insignificantes aos olhos do senso comum, ma qua para ela tomam uma dimensão enorme”.
A mãe C. se adaptou ao bebê de forma que o proporcionasse um maior bem estar, aceitando o fato de trocar noite pelo dia, o oferecendo sempre o aconchego de seu colo, mudando assim toda sua rotina, tornando o hospital sua casa. Tornando as necessidades do bebê a sua maior prioridade. Segundo Winnicott (2000), salienta que a mãe pode vir a falhar em satisfazer as exigências instintivas, mas pode ser perfeitamente bem sucedida em jamais deixar que o bebê se sinta desamparado, provendo as suas necessidades egóicas até o momento em que ele já possua introjetada uma mãe que apoia o ego e que tenha idade suficiente para manter essa introjeção apesar das falhas do ambiente a esse respeito.
A mãe C. e seu namorado T. não tinha o planejado seu bebê, pois ambos eram novos, não possuíam uma estabilidade financeira, mas ao saber da gravidez T. ficou contente com a notícia, no entanto, C. não teve a mesma reação, mas no decorrer foi aceitando e se satisfazendo com o fato de ser mãe. Segundo Szejer (2000), quando a gravidez não é planejada e acontece por acidente, em geral há outros projetos de vida que são ameaçados pelo novo membro da família. Uma gestação pode não ser planejada, mas fruto de um desejo inconsciente, pois o ser humano é ambivalente em essência, nele habitam sentimentos diferentes em muitas situações e com o nascimento não poderia acontecer de outra forma.
Conclui-se com a análise do questionário e com as observações feitas, que o bebê D.L por ter passado por problemas de saúde, ter nascido prematuramente, será um garoto o qual será bem tratado por toda família, no entanto, pode vir a ter problemas futuros, como dependência total.
Com o decorrer do questionário,vemos que o bebê D.L passou por muitos problemas em sua vida dês do inicio mas que isso poderá mudar com o decorrer da sua história se houver colaboração dos pais e avós.
Se tem como sugestão para a maternidade maior arejamento dos quartos para um aconchego maior das mães com o bebê é uma recepção maior para que possa aconchegar os visitantes,á forma de organização da entrada tem um bom objetivo mais que no momento não tem sido eficaz.
O trabalho teve como objetivo mostrar como os problemas gestacionais que influencia na vida do bebê e na vida de toda a família. Mostrando as mais diversas reações de mães e pais que por mais que não tem um aceito com o primeiro contato com o neonato vai gerando um amor por ele no decorrer da gestação e da vida.
Referências Bibliográficas
Bortoletti F.F (2007). Psicologia na prática estética- abordagem interdisciplinar. São Paulo.
Callegaro J.B . Considerações acerca da relação Mâe-Bebê da Gestação ao Puerpério.
Marshall H. Klaus & Phyllis H. Klaus (2001). Seu surpreendente recém-nascido. Porto Alegre.
Pommé, E.L (2008). O vínculo mãe – bebê: primeiros contatos e a importância do holding.
Wilheim J. (1997). O que é psicologia pré-natal. São Paulo.
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