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O Trabalho de Fenomenologia

Por:   •  25/6/2018  •  942 Palavras (4 Páginas)  •  384 Visualizações

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VALDEMAR (2002) declara que :” A experiência vivida muda de aspecto diante de sua concepção idealizada, da mesma forma que muda quando reflito sobre experiências do cliente, onde a sua narrativa, por mais rica que possa ser, não tem como abarcar em sua totalidade os detalhes e as sensações por ele vividas quando de sua ocorrência.É na riqueza dos questionamentos que conduziremos o trabalho, na certeza de que muito mais do que esclarecer dúvidas, seguramente iremos ao encontro de muitos pontos e inúmeras indagações que ficarão sem respostas imediatas ou que serão passíveis de ser enquadradas num espectro teórico, qualquer que seja ele.”

Por vezes refleti que todos os esforços de obter uma escuta livre de qualquer julgamento era algo indispensável para ser um considerado profissional respeitável. Porém compreendi que é impossível ter qualquer tipo de relação humana em que alguém seja neutro, por que o que compreende em uma relação seja ela qualquer que seja tem por essência pessoas que se afetem. O processo terapêutico é um tipo de relação humana que tenta juntamente um com o outro trazer a compreensão de si mesmo. E o cliente é o único que sabe sobre si, o psicólogo estará na posição de não saber sobre essa pessoa. O caminho será trilhado junto.

VALMEDAR (2002) compreende que: A psicoterapia é um processo único e, como tal, deverá ser conduzido e norteado porque inclusive a própria peculiaridade dos sentimentos do psicoterapeuta será uma variável que igualmente influenciará no desenvolvimento do método. A mudança no campo perceptivo será um processo que dependerá da própria interação do cliente com o psicoterapeuta, além da maneira como ele será conduzido. A perspectiva fenomenológica abre-se para uma gama de possibilidades que não se esgotam e se recusa terminantemente a aceitar o enquadre de concepções deterministas que aprisionam a condição humana em conceitos restritos e fechados, em si mesmo.

Compreende-se assim que o modelo reducionista não é o deve ser seguido.

Referência

VALDEMAR Augusto Angerami-Camon (org.).Psicoterapia Fenomenológico-Existencial; São Paulo, Pioneira Thomson Learning, 2002.

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