Neste trabalho falaremos sobre Pinóquio as avessas

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Abordagem Relacional

Não há como fazer um comparativo desta abordagem com o livro, afinal, o autor enfatiza quase que totalmente a abordagem diretiva. Na abordagem relacional O professor possui o conhecimento de determinada matéria, mas ao contrário do diretista, ele age de forma mais emocional. Ele crê que seu aluno, seja criança, adolescente ou adulto, possui algum conhecimento proveniente de sua experiência, como por exemplo; a questão da fala, a criança nasce com a capacidade de falar, mas só aprende com a “ajuda” de terceiros, então podemos pressupor que se aprendemos a falar, podemos aprender qualquer coisa com o direcionamento correto. Esta abordagem também acredita que a criança, ao contrário do que a abordagem diretiva diz, não é de forma alguma uma “Tabula rasa”, afinal, possui uma herança biológica muito rica.

O professor tem para si que o aluno pode sempre adquirir mais conhecimento, porém, o professor deve estar sempre atento, ao que seus alunos já aprenderam, para que assim possa definir quais serão as aprendizagens futuras, ou seja, o professor deixa de apenas a ensinar, e começa de certa forma a aprender com o aluno, da mesma forma que o aluno passa a “ensinar” algumas coisas. Através dessa abordagem professor e aluno tendem a evoluir cada vez mais rápido. O professor a cada dia estará melhorando a sua condição enquanto educador, e o aluno estará se tornando cada vez mais ativo.

O que podemos dizer é que se Felipe fosse alfabetizado através desta abordagem, ele talvez não se tornasse um profissional de sucesso aparente, mas que não se sente completo, por não ter atingido sua real capacidade. Partimos do pressuposto de que se ele tivesse tido tal oportunidade, talvez ele não tivesse se tornado um “Frangologista”, mas talvez um grande biólogo devido a sua paixão pelas aves, poderia ao invés de matar frangos, descobrir novas espécies de aves, ou quem sabe salvar as que estão em risco de extinção.

Conclusão

Disto podemos concluir que, perante as três formas de abordagem, a relacional vem a ser mais efetiva, a que leva o aluno ao máximo de seu potencial, afinal, ao contrário da diretista, o aluno não tem que ser forçado a aprender, ele aprende porque é levado a se interessar pelo assunto em questão. Mas também não fica solto em seu aprendizado, uma vez que seu professor se torna o responsável por mediar, digamos assim, e direcionar o aprendizado.

Temos hoje muitos Felipes por aí, crianças que para seus professores se passem por incapacitadas, desinteressadas, crianças que nunca atingirão seu potencial, por falta de uma atenção especial de parte dos seus educadores.

Fica então um alerta aos profissionais da educação, para que deixem sua zona de conforto, que é baseada em seus livros, e cronogramas educacionais. E comecem a procurar meios de inspirar seus alunos, para que em seu futuro, eles não tragam em seu histórico, adultos frustrados, que foram alunos mal interpretados e mal incentivados.