Manicomios, Prisões e Conventos
Por: SonSolimar • 25/6/2018 • 1.122 Palavras (5 Páginas) • 373 Visualizações
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Quando o eu é modificado, fatos e comportamentos são registrados em um dossiê que fica a disposição da equipe diretora.
III – Alguns ataques são mais diretos ao eu, varias formas de desfiguração que acontece dentro do internado que acaba afetando a concepção do eu.
Em uma instituição total as atividades de uma pessoa tem regulamentos e julgamentos da equipe diretora; a vida no internato é constantemente penetrada pela interação de regras que vem de cima, cada aspectos tira do individuo uma oportunidade de se equilibra a suas necessidades e os seus objetivos de forma eficiente.
Uma das formas mais eficiente e mais usadas é a obrigação de pedir permissão ou instrumentos para atividades segundarias que a pessoa consegue fazer sozinha no mundo externo, ex – fumar, telefonar e ate banheiro. Essas obrigações não apenas coloca o individuo no papel submisso, para um adulto, mas também permite que suas ações sofram interferências da equipe diretora. Essas atividades não são atendidas imediatamente e automaticamente, o internado pode até se ignorado ou esquecido.
IV – As táticas de adaptações significam as respostas que o internado dá ás regras da casa, ocorrem a partir de ajustamentos que a equipe diretora faz. Diante da influência reorganizadora o internato passa a desenvolver a sua adaptação que pode se dar pelas regras primarias, quando contribui cooperativamente com as atividades exigidas pela instituição, ou pelas regras secundarias, quando empregam meios ilícitos ou não autorizados para obterem satisfações proibidas, escapando do que organização supõe que deve fazer ou obter, ou seja, escapando daquilo que deve ser.
V – Nas instituições totais as justificativas para um modelo são as racionalizações para o controle de grande número de pessoas. Em troca de um bom comportamento e obediência, pode ganhar prêmios da equipe diretora, o sistema de privilégios; consegue a cooperação de pessoas que muitas vezes tem razão para não cooperar. O interno pode assumir a conversação: representa o papel do internado perfeito. Os privilégios consistem em ter o melhor serviço, melhores quartos e camas, alguns luxos secundários (café na enfermaria), tem a possibilidade de sair da enfermaria sem supervisão, e também pode ser tratado com respeito e delicadeza pessoal.
Mas e caso ele não coopera, podem ser aplicados castigos, que são: suspensão dos privilégios, maus tratos psicológicos (ridicularização, caçoadas, castigos físico leve e as vezes severo, fecha o paciente num quarto isolado, colocar o paciente na lista de terapia de eletrochoques).
VI -
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