Manicômios, Prisões e Conventos

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Na primeira parte do livro o autor busca alguns mecanismos de estrutura de uma instituição determinam a condição e o desenvolvimento do eu de cada indivíduo.

Quando esse tipo de instituição social se organiza para anteder os internados, excluindo da sociedade por um certo período de tempo e impondo-lhes uma vida restrita sob a administração dos dirigentes estas simbolizam o caráter total.

Essas instituições age sob o internado de tal sorte que ele passa por dramáticas transformações do seu eu sob o ponto de vista pessoal. O autor aduz que esse modelo pode ser claramente observado no sistema dos hospitais para doentes mentais.

Quando o internado chega ele passa pela mortificação do seu eu, e demais valores adquiridos da família e da sociedade como um todo. Essa morte do eu decorre da falta de contato com o mundo exterior e do despojamento dos seus bens, pela colocação de barreiras e regras.

Goffman se preocupou em caracterizar o hospital psiquiátrico em seu livro, de modo que os dirigentes se preocupam em dar uma primeira impressão os internos que chegam, tentando demonstrar que lá tem um tratamento humanitário e objetivos racionais.

Na segunda parte do livro o autor traz uma mudança do eu denominada de “ carreira moral” do doente mental, a qual considera a imagem e as fases no hospital pelo internado.

O marco inicial da carreira moral do internado se dá quando ocorre a denúncia de uma transgressão por parte deste e ele é internado numa instituição de recuperação, seja através de internação voluntaria ou involuntária, e parte deste momento a privação do contato com mundo exterior do internado e da privação dos bens.

Na quarta parte do livro Goffman explica o por que esses estabelecimentos são aceitos pela sociedade e suas ações são legitimas. E como o médico psiquiatra deve se adaptar aos mandamentos desta instituição. A maior contribuição na leitura deste livro é saber como estas funcionam e a demonstração de instituições de caráter fechado.