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Por:   •  9/4/2018  •  2.511 Palavras (11 Páginas)  •  326 Visualizações

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Porém, houve algumas contestações a visão de Piaget. Alguns pesquisadores mudaram o método de pesquisa e constaram que bebês mais jovens compreendem objetos melhor do que Piaget sugeriu e também possuem imitação mais precoce.

Como dito no capitulo 4 do livro os bebês são incapazes de pegar e mover objetos até que possuam de 7 a 9 meses de idade. Com relação a permanência do objeto Piaget que avaliava a capacidade cognitiva do bebê se ele movesse algo, não teria como sabe se este conhecia o objeto ou não,por ele não possuir a capacidade motora para realizar o teste.

Por meio de computadores os pesquisadores foram capazes de medir a capacidade de compreensão das crianças de forma que não necessitam do desenvolvimento motor. Com ajuda das tecnologias os pesquisadores puderam verificar o movimento dos olhos dos bebês com a transferência de lugar de objetos. Com isso foi constatado que já aos 4 meses de idade as crianças já apresentam claras evidência de permanência de objeto caso uma resposta visual ao invés de motora seja usada nos testes( Baillargeon, 1987, Baillargeon e DeVos, 1991, Baillargeon, Spelk e Wasserman,1985). Além disso vários estudos verificaram o comportamento dos bebês quando um objeto em movimento desaparece da tela. Nesses estudos foi constatado que a maior parte dos bebês de 5 meses olhou para o outro lado o e ficava inquieta ou surpresa quando o objeto reaparecia . Isto indica que os bebês estão mantendo alguma representação em mente para o objeto, a essência da permanência do objeto. No entanto foi constatado que a compreensão da permanência do objeto esta ligada a algum experimento especifico , porém os bebês com mais de um ano reconhecem a permanência do objeto o suficiente para reconhecer objetos em qualquer tipo de situações, como por exemplo esconder algo e depois se divertir quando “achá-lo”. Todos eventos mostram que os bebês prestam mais atenção nos objetos e coisas do que Piaget propunha.

Com relação a imitação a teoria de Piaget foi confirmada, as imitações de gestos vão se aperfeiçoando a partir do primeiro ou segundo mês de idade e as imitações de ações em duas etapas por volta dos 15 aos 18 meses. Porém existem duas exceções: os bebês imitam as primeiras expressões faciais nas primeiras semanas de vida e a imitação diferida parece surgir mais cedo do que Piaget propôs.

A memória dos bebês fica mais perceptível a partir dos 2 meses de idade e com os passar do tempo vai se aprimorando, o bebê mantêm a lembrança por mais tempo.

Em relação ao desenvolvimento da linguagem, os desenvolvimentistas de hoje reconhecem que o ambiente influência bastante nesse quesito.

Do nascimento até mais o menos um mês de idade a única forma de comunicação da criança é o choro, por volta de dois meses o bebê começa a fazer alguns sons como de riso por exemplo, sons de consoantes combinados com vogais aparecem entre os 6 e os 12 meses de idade, repetindo o som diversas vezes, esses sons são chamados de balbucios, nesse período também os bebês utilizam gestos para tentar informar o que querem.

As primeiras palavras surgem entre os 12 e 13 meses da criança, porém entre os 9 e 10 meses eles já compreendem o sentido das palavras,só não conseguem produzi-las. As palavras não precisam ser necessariamente as ditas no idioma familiar da criança, se ela usa uma combinação de consoante e vogal se referindo a algo já é uma palavra, por exemplo, quando ela fala “ma” chamando a mãe. Entre os 16 e 24 meses a maioria das crianças passam a adicionar novas palavras rapidamente, uma “explosão de nomes”. As primeiras frases começam surgir quando a criança possui um vocabulário de em média 100 a 200 palavras,para a maioria das crianças isso acontece entre os 18 e 24 meses, são frases curtas e simples, geralmente com três palavras .

Existe também a teoria do apego, o apego do bebê aos pais vai aparecendo gradualmente, com reconhecimento de voz,olfato e visão por exemplo. Para o estabelecimento Bowlby sugeriu quatro fases:

Fase 1: Orientação e sinalização sem foco ( do nascimento aos 24 meses), tentar chamar a atenção das pessoas próximas, chorando por exemplo.

Fase 2: Foco em uma ou várias figuras (dos 3 aos 6 meses), os bebês dirigem os sinais apenas para as pessoas com que passam mais tempo e são menos responsivos a pessoas desconhecidas.

Fase 3: Comportamento de base segura (dos 6 aos 3 meses), os bebês procuram cada vez mais estar perto de quem considera “base segura”, geralmente seu cuidador, com quem fica mais tempo, procuram seguir e agarrar estes.

Fase 4:Modelo interno(24 meses em diante), um modelo interno possibilita que crianças com mais de dois anos imaginem com uma ação sua pode afetar os laços com o cuidador.

(resumo dos capítulos 5 e 6- A criança em crescimento/ Denise Boyd, Helen Bee; tradução: Daniel Bueno; revisão técnica: Plínio de Almeida Maciel Junior- Porto alegre: Artmed, 2011. 624p. ;Il.color; 28cm)

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Observação

Ao iniciar a observação foi de grande espontaneidade a criança de 1 Ano e 9 meses me olhar com vergonha ou, com timidez. Ela ja anda e muito bem, tem uma firmeza em seu corpo tanto sentada, quanto em pé. Logo que foi lhe apresentado um estojo com lápis coloridos e alguns elementos que produziam alguns barulhos ela se sentiu atraída. Foi perceptível que seus sentidos como tato, audição e visão já estavam bastante avançado, digo bastante consistente, logo pegou os mais coloridos, barulhentos e que tinha formas diferentes.

Incentivamos a fazer um desenho no qual ela ainda não desenvolveu o "pegar com pinça", nem tão pouco as formas, mais o nosso incentivo fez com que ela saísse de um momento de ficar tocando os lápis e os objetos para poder desenhar. A principio sua atenção se voltava para tudo, tendo uma capacidade de observar tudo que estava a sua volta.

Quando chamamos seu nome ela reconhecia nossa voz como sendo diferente e não nos atendia prontamente, mas quando algum familiar chamava seu nome logo ela olhava, ou seja, seu reconhecimento de audição dos que a criaram era muito grande, ela sabia quem eram, os que ela podia se apoiar.

Ao colocar ela enfrente ao espelho, a principio ela não teve uma ação pronta de se reconhecer, mais observou atentamente.

Conversando com sua mãe que prontamente disse : "Essa não é minha filha, ela é muito sapeca, faz bagunça e ultimamente tem tido

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