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Condomínio do Diabo

Por:   •  7/2/2018  •  1.314 Palavras (6 Páginas)  •  409 Visualizações

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“ Aceitou, no mesmo passe de mágica, viver num mundo em que a força das armas é que decide tudo”.(p.51)

PARECER

Existem muitas criticas com relação a vida na favela. No entanto, a mesma possui um modo de subsistência, que ainda não é reconhecido, e tampouco respeitado. O que desfavorece ainda mais, essas classes baixas. Ainda que não tenham muitas de suas necessidades atendidas, existem regras no meio social que ajudam, de certa forma, a manter a ordem, no local.

CAPÍTULOVI –A rotinização da malandram

“A esperteza, a sagacidade, a criatividade embutidas na figura do malandro foram exaltadas como a saída para a exploração e o domínio brutais do selvagem capitalista brasileiro. Ao mesmo tempo o malandro passou a ser o ícone de um sonho feliz de cidade.” (p.52)

“Ele se crê uma pessoas que resolve tudo pela própria cabeça e que é basicamente livre, até que a policia o atrapalhe.” (p.54)

PARECER

A uma diferenciação entre a pessoa malandro que participava da vida produtiva, na sociedade, e o bandido que surgiu depois perdido na sua liberdade, não levando o outro em consideração, agindo de acordo com o que passa pela cabeça.

CAPÍTULO VII –crime e trabalho no cotidiano das classes populares

“ Havia muitos avisos do que estava por ocorrer, mas a constatação da crise, que parece estas fora de controle,assusta a todos.”(p.58)

“como o desviante não e conhecido por todas as suas ações, mas apenas pela que lhe valeu o rotulo de criminoso, acaba-se por construir uma fantasia estereotipada de sua pessoa e excluí-la totalmente do convívio social”. (p.62)

PARECER

A crise econômica contribuiu para o aumento de alguns crimes , e a violência começou a gerar muito medo entre a população carioca.A policia com a esperança de amenizar essa situação, matou vários bandidos conhecidos, tendo, estes, suas qualidades desconhecidas, sem ajudar em absolutamente nada.

CAPÍTULO VIII – Pobre logo clientelista

“Os pobres passam a ser vistos,por este prisma, como inimigos inconscientes da democracia.”(p.69)

“O nó da questão parece estar, portanto, na própria postura diante da pobreza.”(p.70)

PARECER

O pobre é tratado de forma que não pode sequer pensar, refletir, questionar-se, porque não lhe são oferecidas oportunidades de escolha. É preciso viver do jeito que lhe é imposto, se quiser sobreviver e ser incluído na sociedade.

CAPÍTULO IX – crime, justiça e moral: a versão das classes populares

“Algumas entrevistas afirmam até mesmo que, hoje, são os menores que começam a dominar o mundo do trafico, pois os mais velhos presos, tem o nome marcado e são conhecidos da policia ou vivem fugindo.”(p.75)

“Respeitar as mulheres que pertencem a família de um homem trabalhador hoje significa mantê-la livre de o estuprador garantir certa dignidade a este homem significa impedir que ele seja humilhando também na submissão a um bandido armado”. (p.79)

PARECER

Na entrevista a que foram submetidos, os marginais afirmavam desejarem que seus filhos tivessem uma vida diferente da que eles, os pais tinham. Porem, não levam em conta que fazem com que, filhos de outras pessoas, entrem nesse mesmo mundo de crime.E, desse modo, os menores aprendem, desde cedo, a dominarem essa pratica.

CAPÍTULO X – a policia e o paradoxo da (in)conivência

“É raciocínio determinista que faz dos pobres os agentes da violência urbana no pais, e isso acrescenta mais uma maldição as classes trabalhadoras que já padecem as conseqüências dos baixos salários e das condições de vida ruins.”(p.90)

PARECER

Existe uma visão sócio histórica com relação aos pobres,que generaliza estes, fazendo com que se enquadrem num mesmo patamar.Isso acaba incentivando o crime, porque cometendo um delito ou não, o pobre será sempre marginalizado, como se fosse predestinado ao crime.

PARECER CRÍTICO DA OBRA

Este é um livro bastante comovente, quando se fala sobre o convívio das pessoas nas favelas.É claro que não deve ser nada agradável conviver em meio a tantos conflitos e problemas. No entanto, os bandidos é que fazem com que o trabalhador sinta-se protegido.Mas ninguém que saber de que modo eles vive,preocupam-se apenas em exterminados. É importante ressaltar que existem os bandidos responsáveis por manter a ordem no meio social, protegendo o trabalhador de outros bandidos, e aqueles que matam qualquer um, ate mesmo pais de família, simplesmente pelo prazer de matar,afim de sentir superior aos demais. Quem esta de fora da situação, prefere englobar todas as pessoas de classe baixa, tendo –as como marginais, do que procurar entender os motivos que as levaram a chegar a tal ponto.Sem contar com a própria sociedade que é bastante desigual e não oferece oportunidades de escolhas para o pobre. Ou trabalha

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