ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS PROCESSOS GRUPAIS
Por: solhiga • 24/2/2022 • Resenha • 2.849 Palavras (12 Páginas) • 876 Visualizações
UNIVERSIDADE PAULISTA
CRUZILENE PEREIRA DA SILVA RA: D7748j9
LUCAS MARTINS DE LIMA RA: N220910
SOLANGE P. HIGA SCARMAGNANI RA: T641IH7
MARCOS VINÍCIUS RIBEIRO FREIRE RA: 9520848ra
ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS
PROCESSOS GRUPAIS
Análise do filme “12 homens e uma sentença” com a aplicação dos conceitos da teoria de Jacob Levy Moreno
SÃO PAULO
2021
UNIVERSIDADE PAULISTA
CRUZILENE PEREIRA DA SILVA RA: D7748j9
LUCAS MARTINS DE LIMA RA: N220910
SOLANGE P. HIGA SCARMAGNANI RA: T641IH7
MARCOS VINÍCIUS RIBEIRO FREIRE RA: 9520848
ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS
PROCESSOS GRUPAIS
Análise do filme “12 homens e uma sentença” com a aplicação dos conceitos da teoria de Jacob Levy Moreno
Trabalho apresentado à disciplina de Processos Grupais, do Curso de Psicologia, da Universidade Paulista, para Atividades Práticas Supervisionadas.
Orientadora: Prof.ª Me. Adriana Pavarina
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SÃO PAULO
2021
SUMÁRIO
- INTRODUÇÃO
- EMBASAMENTO TEÓRICO
- FILME “12 HOMENS E UMA SENTENÇA”
- ANÁLISE E DISCUSSÃO
- CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
ANEXOS
- INTRODUÇÃO
Esse trabalho nos permitiu a reflexão e a compreensão do filme, “Doze homens e uma sentença” (1957), dirigido por Sidney Lumet, indicado para três Oscar, inclusive o de melhor filme. Imagine você, em uma sala fechada, sentado ao redor de uma mesa com mais onze pessoas desconhecidas, para decidir a vida ou a morte de um jovem que, o que você sabe sobre ele é o que acabaram de relatar em uma audiência. Assim transcorre cenas do filme “Doze homens e uma sentença”, onde, doze integrantes dentro desse cenário e de várias situações apresentadas, abordarão fatos com um só objetivo: decidir entre a vida ou a morte de um jovem acusado de assassinar o próprio pai. Assim, baseados na teoria de Jacob Levy Moreno, médico romeno, criador do Psicodrama, buscamos entender a maneira como as relações interpessoais se estabelecem dentro de um grupo, de que cada indivíduo é um ser em relação. O espectador, ao identificar-se com os atores e as experiências vividas no palco, sofre o que Moreno chamou de catarse, certa conscientização espontânea dos próprios conflitos e possíveis soluções.
- EMBASAMENTO TEÓRICO
Jacob Levy Moreno (1889-1974): Nasceu em Bucareste, judeu, recebeu influências religiosas das crenças judaicas e dos valores cristãos.
Formou-se médico, por sugestão do pai. Fundou sua obra denominada Socionomia sendo o estudo do grupo e suas relações que, representa ramificações divididas em: Sociometria: medir relações entre os membros do grupo; sociodinâmica, busca entender a dinâmica do grupo; a sociatria, que trata as relações grupais utilizando três métodos: o sociodrama, a Psicoterapia de grupo e o famoso Psicodrama; e o Teatro da Espontaneidade, (Moreno, 1984, p. 78), que propunha dramatizar cenas da vida social, buscando mobilizar o envolvimento e a participação crítica do público e, nesta descobrindo a ação terapêutica. Baseou a metodologia sobre seis pilares:
Espontaneidade e criatividade; Empatia; Tele; Co-inconsciente; Teoria dos papeis; Matriz de identidade.
Desenvolveu um trabalho com prostituas, compondo para isso uma equipe multidisciplinar, utilizando as técnicas grupais, conscientizando da situação em que viviam. Inovando as concepções sobre o ser humano no âmbito das Ciências Sociais e da Psiquiatria.
Em 1927, faz as primeiras demonstrações de Psicodrama em Nova York. A socionomia, conhecida como psicodrama: Ação dramática e de cinco instrumentos que compreendem: diretor, que viabiliza a sessão através de experimentação e recriação de possibilidades; ator, onde o personagem é criado e desempenhado no palco a partir do repertório histórico, pessoal e emocional da pessoa do ator em interação com os elementos cênicos; ego-auxiliar, que auxilia na montagem da cena, tornando o mundo do protagonista completo; protagonista, personagem que “personifica” um pouco das pessoas; plateia, que tem um duplo papel e o palco que é o espaço físico apropriado para que ocorra a dramatização, onde a fronteira entre o real e imaginário não existe (MORENO, 1975; 1993).
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