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LEISHMANIOSE VISCERAL CANINA: REVISÃO

Por:   •  14/4/2018  •  9.264 Palavras (38 Páginas)  •  455 Visualizações

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е por ajudar a concluir este trabalho. Obrigada por não desistir de mim.

À Prof.ª Adriana Novais e à Ana Lúcia Vasconcelos por aceitarem compor a banca examinadora.

Aos médicos veterinários do Hospital Veterinário da Universidade de Cuiabá, obrigada pelos ensinamentos e a paciência.

À Quélita e sua família, por me acolher na sua casa, durante o estágio em Cuiabá, nada no mundo pode pagar o que fizeram por mim.

À todos da Clínica Veterinária Pêlos e Patas pela oportunidade de estágio e amizade.

“Olhe no fundo dos olhos de um animal e, por um momento, troque de lugar com ele. A vida dele se tornará tão preciosa quanto a sua e você se tornará tão vulnerável quanto ele. Agora sorria, se você acredita que todos os animais merecem nosso respeito e nossa proteção, pois em determinado ponto eles são nós e nós somos eles.”

Phillip Ochoa

SOUZA, Gislaine Ferreira de. Leishmaniose Visceral Canina: Revisão. 2014. 50 f. Monografia (Graduação em Medicina Veterinária) – Universidade Federal de Mato Grosso, Sinop. 2014.

RESUMO

A leishmaniose visceral canina (LVC) é uma doença de caráter zoonótico causada pelo protozoário Leishmania chagasi. No Brasil existem duas espécies de flebotomíneos responsáveis pela transmissão da LVC, Lutzomyia longipalpis e o L. cruzi. O principal reservatório urbano é o cão. Os sinais clínicos da LVC são linfoadenomegalia, caquexia, lesões cutâneas, incluindo alopecia periocular, hiperqueratose, onicogrifose, nódulos subcutâneos e dermatite descamativa seborréica. Os testes utilizados para diagnóstico e inquéritos epidemiológicos preconizados pelo Ministério da Saúde são o Dual Path Platform (DPP®) e o ELISA, usados, respectivamente, para triagem e confirmação de LVC. Como medidas de controle da LV, o Ministério da Saúde no Brasil recomenda a eutanásia dos animais positivos para a doença. Essa ação tem sido bastante discutida por ter eficácia duvidosa e não apresentar suporte técnico científico, já que estudos comprovaram que o sucesso de programas de controle de leishmaniose visceral foi a associação da eutanásia dos cães positivos com o controle de vetores. O tratamento da LVC com o uso de medicação humana é proibido e a justificativa é que pode aumentar à resistência do parasita ao medicamento. Os tratamentos alternativos promovem uma melhora sintomática, entretanto não previnem a ocorrência de recidivas e nem promovem a cura parasitológica.

Palavra- chave: zoonose, cães, Lutzomyia spp., Leishmania chagasi.

ABSTRACT

Canine visceral leishmaniasis (CVL) is a zoonotic disease caused by the protozoan Leishmania chagasi. In Brazil there are two sand fly species responsible for the transmission of CVL, Lutzomyia longipalpis and L. cruzi. The main urban reservoir is the dog. The clinical signs of CVL are lymphadenopathy, cachexia, skin lesions, including periocular alopecia, hyperkeratosis, onychogryphosis, subcutaneous nodules, and scaly seborrheic dermatitis. The tests recommended by Brazilian Ministry of Health for epidemiological surveys are the Dual Path Platform (DPP ®) and ELISA, respectively used for screening and confirmation of CVL. As control measures of visceral leishmaniasis, the Ministry of Health in Brazil recommends euthanasia of animals positive for the disease. This action has been widely discussed for having dubious effectiveness and presents no technical scientific support, since studies have shown that the success of visceral leishmaniasis control programs was a positive association of euthanasia of dogs with vector control. Treatment of CVL using human medication is banned, because it can increase the parasite resistance to drugs. Alternative treatments promote symptomatic improvement, however, do not prevent recurrences nor promotes parasitological cure.

Key words: zoonosis, dogs, Lutzomyia spp., Leishmania chagasi.

Sumário

CAPÍTULO I - RELATÓRIOS DE ESTÁGIOS 10

1 ESTÁGIO SUPERVISIONADO: 11

HOSPITAL VETERINÁRIO - UNIVERSIDADE DE CUIABÁ 11

1.1 INTRODUÇÃO 12

1.2 SUPERVISOR E PROFISSIONAIS ENVOLVIDOS NO ESTÁGIO 12

1.3 HORÁRIO DE TRABALHO 12

1.4 DESCRIÇÃO DO LOCAL 12

1.5 QUADRO DE CASUÍSTICA 13

1.6 ATIVIDADES REALIZADAS 15

1.7 RELATO DE CASO CLÍNICO: BOTULISMO CANINO 16

1.7.1 Introdução 16

1.7.2 Descrição do caso 16

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 19

2 ESTÁGIO SUPERVISIONADO: CLÍNICA VETERINÁRIA PÊLOS E PATAS 20

2.1 INTRODUÇÃO 21

2.2 SUPERVISOR E PROFISSIONAIS ENVOLVIDOS NO ESTÁGIO 21

2.3 HORÁRIO DE TRABALHO 21

2.4 DESCRIÇÃO DO LOCAL 21

2.5 QUADRO DE CASUÍSTICA 22

2.6 ATIVIDADES REALIZADAS 24

CONCLUSÃO 25

CAPÍTULO II: LEISHMANIOSE VISCERAL CANINA 26

1 INTRODUÇÃO 27

1.1 HISTÓRICO 28

1.2 ETIOLOGIA 28

1.3 VETORES 29

1.4 RESERVATÓRIOS 29

1.5 FISIOPATOGENIA E SINTOMAS 30

1.6 DIAGNÓSTICO 31

1.7 CONTROLE E PREVENÇÃO 33

1.8 EPIDEMIOLOGIA 34

1.9

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