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Febre Aftosa

Por:   •  8/2/2018  •  3.063 Palavras (13 Páginas)  •  382 Visualizações

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TABELA 1: Esquema de sobrevivência do vírus em objetos contaminados à temperatura ambiente:

OBJETOS CONTAMINADOS

SEMANAS

Solo (verão, inverno)

1-21

Sujeira de estabulo, areia de estábulo

1-10

Areia de estrada, solo de jardim

1,5-4

Excrementos (verão, inverno)

1-24

Resíduos líquidos (pouca amônia)

3-15

Estábulos (verão-inverno)

2-11

Paredes, tijolos

2-4

Solo, água

4

Plantas forrageiras (verão-inverno)

1-7

Fardo de feno (verão-inverno)

4-29

Saco de cimento

20

Farinha

7

Vegetais

1

Água

3-14

Moscas domésticas

10

Carrapatos – Hematina de carrapatos

15-20

Lã de ovelhas

2

Roupa e calçados (verão-inverno)

3-9

Pelo de animal

4-6

Superfície de vidro

2+

Fonte: (Saraiva, 1995)

- Permanência do vírus

Carne e produtos derivados com pH acima de 6 também conservam o vírus. Bovinos expostos à doença conservam o vírus por 30 meses ou mais (búfalos). Ovinos tem período de conservação de 9 dias. O período de incubação em animais vivos e não vacinados é de 2 a 14 dias, após os quais aparecem os sintomas. (CANAL RURAL, 2015)

Não existe cura para a Febre Aftosa. Ela cumpre seu curso de 2 a 3 semanas, quando a maioria dos animais se recupera naturalmente. Um desinfetante apropriado é usado para calçados, roupas e veículos antes da entrada e saída das áreas afetadas. O sacrifício é a principal medida de controle para evitar a difusão da doença. (IMA, 2016)

- Transmissão

A transmissão do vírus acontece através das mucosas das vias digestivas pela a ingestão de água e alimentos contaminados; também pode ocorrer pela via respiratória através das gotículas de ar expirado pelos animais doentes. (VERONESI, 2004).

A transmissão ocorre quando há contato com fontes de infecção, ou seja, o vírus, que está presente na saliva, no líquido das aftas, no leite e nas fezes dos animais doentes. Qualquer objeto ou pessoa que tenha contato com essas fontes de infecção se torna um meio de transmissão para outros rebanhos. (CRMVMS, 2016)

Os restos de animais contaminados que são jogados em rios e riachos são grandes fontes de contaminação. As aves apesar de não sofrerem infecção podem transportar o vírus em seus sistemas digestivo; assim o vírus pode ser transportado por longas distancias (PIRES, 2010).

Caminhões, carretas, recintos de leilões, feiras, currais de embarque nos quais tenham circulado animais infectados são perigosas fontes de contaminação, caso não sejam corretamente desinfetados. Estradas podem ser contaminadas e o vírus pode ser carreado nos pneus de veículos. Os calçados, roupas, mãos das pessoas que lidaram com animais doentes podem transmitir o vírus. (IMA, 2016)

- Sintomas

Os animais que podem ser infectados são: bovinos, bubalinos, caprinos, ovinos, e suínos, além de camelídeos e elefantes. Animais de todas as idades são susceptíveis, a febre aftosa (VERONESI, 2004).

Os sintomas são: febre, aftas na boca, lesões nas tetas e entre as unhas. Os animais infectados ficam babando, mancando e arrepiam o pelo, além de pararem de se alimentar, consequentemente ocorre perda na produção de carne e leite. (CRMV, 2016)

Os Bovinos apresentam: Febre, babeira, salivação, dificuldade de mastigar e engolir alimentos, tremores, queda na produção de leite, dor nas tetas ao ordenhar ou amamentar e ferimentos nos pés. O animal não ingere alimentos e água, movimentos estranhos da mandíbula e saliva. O emagrecimento ocorre devido à febre e à dificuldade de alimentar, beber e locomover. (IMA, 2016)

Os animais apresentam temperatura corporal elevada nos primeiros dias de sintomas, entre 40 a 41°C (PIRES, 2010).

Uma grande porcentagem de bovinos, após infecção pelo vírus de febre aftosa, apresenta o vírus no esôfago, nos gânglios linfáticos e na medula óssea, o vírus permanece por períodos variáveis. Inclusive animais vacinados, bovinos, ovinos, podem manter e transportar o vírus sem manifestar os sintomas (PINTO, 2002).

Os Ovinos e caprinos apresentam: Febre, manqueira, tendência a deitar e não levantar e mortalidade nos animais jovens. Sinais clínicos na boca são menos frequentes. (IMA, 2016)

Suínos: Febre, inquietação, dificuldade de mastigar e engolir alimentos. Sinais clínicos na boca são menos visíveis, mas podem ocorrer vesículas no focinho e na língua. (IMA, 2016)

Camelos, dromedários, Ilhamas e vicunhas têm poucas chances de suscetibilidade. Cavalos não são afetados. (CANAL RURAL, 2014)

Segundo Dr. Pedro Pinheiro (2015), “As principais consequências da miocardite são a falência da bomba cardíaca, ou seja, redução da capacidade do coração de

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