ACUPUNTURA NO TRATAMENTO DO CÂNCER
Por: Rodrigo.Claudino • 1/5/2018 • 3.204 Palavras (13 Páginas) • 328 Visualizações
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- HIPÓTESES
A Medicina Tradicional Chinesa, assim como outras terapias alternativas do ramo, como a acupuntura, aborda o câncer não somente tratando o tumor, mas o paciente como um todo, estimulando seu sistema imune, interagindo com a relação paciente-doença, bem como observando os efeitos colaterais e as consequências dos mesmos na saúde física, emocional e psicológico do paciente. Grande parte das publicações a respeito do tema revelam grande redução dos efeitos colaterais da quimioterapia e radioterapia em pacientes que recebem terapias alternativas.
- OBJETIVOS
O presente projeto de pesquisa tem por objetivos expor o uso de terapias alternativas, como Acupuntura e Medicina Tradicional Chinesa para a prevenção, diagnóstico e tratamento do câncer, como também o seu uso para amenizar os efeitos colaterais provocados por tratamentos convencionais, como quimioterapia e radioterapia, nos seres humanos.
Qualidade de vida e câncer podem se complementarem. Qualidade antes, ajudando na prevenção, qualidade durante, ajudando no lidar com o tratamento e qualidade após, na recuperação da vida após o diagnóstico do câncer.
Quando buscamos no dicionário o que é a definição de qualidade de vida encontramos que é o método usado para medir as condições da vida de um ser humano. Envolve o bem físico, mental, psicológico e emocional, além de relacionamentos sociais, como família e amigos e também a saúde, educação, poder de compra e outras circunstâncias da vida. Ou seja, qualidade de vida vai muito além do diagnóstico do câncer, envolve o ser humano em todas as suas relações consigo mesmo e com o mundo que o cerca.
Este é o objetivo principal da pesquisa, descobrir e apresentar que existe a possibilidade de pacientes oncológicos melhorarem a qualidade de vida, mesmo passando por tratamentos drásticos, onde existem efeitos colaterais, físicos e emocionais capazes de abalar a saúde como um todo.
- METODOLOGIA
- Material e Métodos
Foi realizado um levantamento da literatura científica na Biblioteca dasFaculdades Integradas Padre Albino (FIPA) e em sites de confianças como Bireme, OMS e INCA a fim de se conhecer publicações recentes sobre a aplicação da acupuntura em pacientes oncológicos. Considerou-se trabalhos publicados em meio científico relevante sobre o tema e literatura de autores conceituados para embasamento deste trabalho.
4.1.1 O câncer
Câncer é o nome dado a um conjunto de mais de 100 doenças que têm em comum o crescimento desordenado (maligno) de células que invadem os tecidos e órgãos, podendo espalhar-se (metástase) para outras regiões do corpo.
Dividindo-se rapidamente, estas células tendem a ser muito agressivas e incontroláveis, determinando a formação de tumores (acúmulo de células cancerosas) ou neoplasias malignas. Por outro lado, um tumor benigno significa simplesmente uma massa localizada de células que se multiplicam vagarosamente e se assemelham ao seu tecido original, raramente constituindo um risco de vida.
Os diferentes tipos de câncer correspondem aos vários tipos de células do corpo. Por exemplo, existem diversos tipos de câncer de pele porque a pele é formada de mais de um tipo de célula. Se o câncer tem início em tecidos epiteliais como pele ou mucosas ele é denominado carcinoma. Se começa em tecidos conjuntivos como osso, músculo ou cartilagem é chamado de sarcoma.
Outras características que diferenciam os diversos tipos de câncer entre si são a velocidade de multiplicação das células e a capacidade de invadir tecidos e órgãos vizinhos ou distantes (metástases) (INCA).
4.1.2 Tratamento Convencional
Os tratamentos usados para o combate das neoplasias são: cirurgia, radioterapia e quimioterapia.
O tratamento cirúrgico tem como objetivo o tratamento local dos tumores sólidos, através de sua extração, assim como regiões adjacente a este, no sentido de impedir sua propagação regional. A cirurgia oncológica pode também ser utilizada como objetivo paliativo onde se corrige um percurso obstruído.
O tratamento radioterápico consiste no uso de feixes dirigidos de irradiação ionizante em doses letais à célula neoplásica, pode ser utilizado como método complementar a uma cirurgia oncológica curativa ou como método único em tumores irressecáveis ou em pacientes inoperáveis.
A quimioterapia tem como função principal eliminar as células malignas que formam o tumor, seu tratamento atua de forma sistêmica, em que os medicamentos agem indiscriminadamente nas células do paciente, estejam elas normais ou cancerosas, produzindo efeitos adversos bastante desagradáveis e comprometedores. No entanto, as drogas usadas não são capazes de diferenciar as células do tumor e as normais, resultando no disso é o aparecimento de efeitos colaterais, os quais dependem do agente quimioterápico, da dosagem, da duração do tratamento e das drogas que acompanham a resposta individual.
4.1.3 Toxicidade e Sintomas
A quimioterapia é um tratamento sistêmico que tem um impacto grande sobre a divisão das células tumorais, provoca toxicidade pelo efeito deletério sobre a divisão das células normais do corpo tais como a medula óssea ou trato gastrintestinal. Já a neurotoxicidade possui um efeito colateral diferenciado porque o sistema nervoso é composto por células que não se dividem ou se dividem lentamente. Os principais efeitos colaterais ou toxicidades do tratamento quimioterápico são hematológicos, gastrintestinais, cardiotoxicidade, hepatotoxicidade, toxicidade pulmonar, nerotoxicidade, disfunção reprodutiva, toxicidade vesical e renal, alterações metabólicas, toxicidade dermatológicas e reações alérgicas. Todas estas alterações vão gerar sintomas adversos, como sonolência, depressão, vertigem, náusea, vômito, cefaleia, tontura, entre outros.
O conhecimento dessas reações se faz necessário a Þ m de que seja possível ter subsídios para prestar assistência nutricional adequada a esses pacientes, muitas vezes, prevenindo possíveis complicações decorrentes do tratamento.
Antes de tudo, devemos lembrar que o câncer não é uma doença única, mas consiste em até mais de 300 doenças malignas diferentes, cada uma com sua própria patofisiológica e comportamento clínico. O seu tratamento também é diverso, com diferentes classes
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