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Trabalho Hepatite

Por:   •  6/4/2018  •  1.413 Palavras (6 Páginas)  •  318 Visualizações

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- DESENVOLVIMENTO

A historia da imunologia da hepatite B começou nos anos 60, com a descoberta do antígeno de superfície do vírus (HBsAG) presente no soro de portadores crônicos da doença. Dessa forma, a primeira vacina contra a hepatite B foi desenvolvida com partículas de HBsAG isoladas no plasma de portadores crônicos do VHB e é comercializada desde 1981. Apesar da boa proteção conferida essa vacina plasmática apresenta algumas desvantagens: numero limitado de doadores de sangue, alto custo do produto, potencial presença de contaminantes com o vírus de AIDS, outros vírus adventícios e agentes patogênicos insuspeitos.

Vários sistemas foram estudados com o objetivo de produzir uma vacina mais segura e economicamente mais viável, como a recombinante em bactéria em vaccínica, proteínas sintéticas, mas sem resultados comerciais.

Desde 1987 duas vacinas produzidas por tecnologia do DNA recombinante pela Merck Sharp e Dohme e pela Smith Kline Beecham, tem sido utilizados com sucesso no mundo todo. Ambas contem o HBsAG recombinante, expressão do gene VHB em levedura Saccharomyces cerevisiae. Este tipo de vacina é considerado seguro e protetor e por isso recomendado para imunização em massa. A vacina é recomendada para a imunização contra a infecção causada por todos os subtipos da hepatite B sem restrição de faixa etária. A vacina age estimulando o organismo a produzir sua própria proteção (anticorpos) contra este microorganismo.

2.1 CONSERVAÇÕES DA VACINA

A vacina hepatite B (recombinante) deve ser armazenada e transportada entre + 2°C e + 8° C, não deve ser congelada. O prazo de validade será desde que mantida em refrigeração +2°C e +8°C é de 36 meses, a partir da data de fabricação indicada na embalagem

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- DOSAGEM

Pediátrica (recém-nascidos, lactentes e crianças de ate 15 anos de idade) é de 0,5ml.

Dose adulta (a partir de 16 anos de idade) é de 1,0ml

O esquema de imunização consiste na administração de 3 doses da vacina: 1° dose na data de escolha, 2° dose um mês após a primeira dose, 3° dose seis meses após a primeira dose.

Um esquema alternativo de 0,1 e 2 meses e dose de reforço após 12 meses pode ser usado em algumas populações (recém-nascidos de mães HBsAG positivas, indivíduos expostos ou indivíduos que viajam para áreas de alto risco, pacientes imunocomprometidos ou submetidos a hemodiálise) pois os títulos de anticorpos protetores podem não ter sido alcançados após a serie primaria de imunização.

- EFEITO COLATERAL

Dor no local da aplicação, exantema eritematoso, enduração, edema, febre, choro anormal, hematoma, dor abdominal, falta de apetite, diarréia, vomito, nervosismo, insônia, sonolência, icterícia neonatal, monilíase, rinite, pitríase rósea.

- HPV (PAPILOMA VÍRUS)

Visando o combate da disseminação do vírus e o controle das lesões HPV induzidas. Foram aprovadas duas vacinas profiláticas e terapêutica contra o HPV (Papiloma Vírus) foi criada em 2006 na Austrália e faz parte dos programas de imunização em mais de 50 países.

A profilática estimula a resposta humoral baseada no contato com partículas semelhantes ao vírus ou vírus – Like particles (VLP) que se caracterizam com morfologia semelhante ao vírus, sem, contudo conter o DNA viral responsável pelos danos da infecção por esse agente. O Capísidio dos Papilomavírus contem duas proteínas L1 e L2. A expressão dessa proteína

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gera os VLP que são a principal fonte de antígenos empregada em ensaios clínicos para o desenvolvimento das vacinas profiláticas. Estes anticorpos são induzidos pela vacina liberados na mucosa genital impedindo o quadro infeccioso precocemente.

A vacina terapêutica do HPV (Papiloma Vírus) é produzida a partir de outras proteínas. As proteínas têm sido propostas como antígenos vacinais, principalmente E6 e E7. Essas proteínas estão envolvidas no descontrole da proliferação e transformação celulares induzidas a resposta celular do sistema imune, sensibilizando células imunocompetentes para combater a infecção viral.

- VACINAS DO HPV (PAPILOMA VÍRUS)

MSD – É indicada pela SBP para uso em crianças, adolescentes e mulheres adultas ( entre 9 a 26 anos) o CDC recomenda administrar em 11 e 12 anos ( idade mínima 9 anos) a vacina tem como objetivo prevenir câncer de colo de utero, pré cânceres cervicais, pré cânceres vulvares e vaginais causados pelo subtipo 16 e 18, verrugas genitais causadas pelo subtipo 6 e 11

GSK – Esta licenciada para mulheres para prevenção de eventos que possam evoluir para câncer cervical causado pelo HPV dos tipos 16 e 18. Estudos estão sendo realizados para avaliar a segurança e a eficácia em homens em imunodepressão e em outras faixas etárias.

- DOSE DA VACINA

Quadrivalente (MSD) – 3 doses por via IM nos intervalos de 0,60 e 180 dias

GSK - Administrada em 3 doses por via IM nos intervalos de 0,30 e 180 dias

Estudos de eficácia de longa duração esta sendo realizados para avaliar necessidade de reforços.

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- EVENTOS ADVERSOS

Hiperemia, dor e febre, raramente cefaléia, náusea, vomito, dor abdominal, mialgia e tonturas. Não foi observado diferença significativa na ocorrência de eventos adversos entre o grupo vacinado e o grupo controle

- PRECAUÇÃO

Administrar com cautela em pacientes com trombocitopenia ou com qualquer distúrbio de coagulação.

- PRODUÇÃO DOS ANTIGENOS VACINAIS

Hepatite B e HPV. Os antígenos vacinais podem ser produzidos a partir da inserção de um segmento do gene viral ou segmento de DNA que codifica o antígeno desejado no material genético de um microorganismo como por exemplo, a levedura. A célula da levedura modificada produz antígenos de superfície do vírus

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