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RISCOS OCUPACIONAIS E EPI E EPC UTILIZADOS EM CENTRAL DE MATERIAL

Por:   •  9/4/2018  •  4.833 Palavras (20 Páginas)  •  449 Visualizações

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2.2 EPIs Recomendado para área limpa...........................................................

2.3 Quadro 1 – medidas preventivas para realização das atividades na CME...

2.4 Tbela 1 – EPIs para atividades na CME.....................................................................

2.5 TABELA 2 – EPCs para atividades na CME............................................................

3. RESOLUÇÃO RDC Nº 15, de 15 DE MARÇO DE 2012............................................... _

4. PLANO DE TREINAMENTO PARA EQUIPE DA CME...........................................

4.1 Figura 4- Fluxograma para gestão de treinamentos...................................................

4.2TEMAS PARA TREINAMENTO.............................................................................

5. OBJETIVO………………………………………………………………………………..

6. MÉTODO……………………………………………………………………………….

7. RESULTADO DA DISCUSSÃO……………………………………………………

8. CONCLUSÕES FINAIS……………………………………………………………….

9. ANEXOS.............................................................................................................................

ANEXO A- Avaliação de conhecimento........................................................................

ANEXO B- Avaliação de conhecimento sobre riscos químicos.....................................

ANEXO C- Teste de vedação de máscaras- FIT Test.....................................................

10. BIBLIOGRAFIAS............................................................................................................

1. INTRODUÇÃO

O Centro de Material Esterilizado (CME) é o setor técnico responsável pelo processamento de artigos médico-hospitalares utilizados pelas unidades que prestam cuidados aos pacientes, visando á diagnose e a terapêutica. Assim sendo, o presente estudo objetiva relatar, os riscos ocupacionais, utilização de EPIs e EPCs abordando plano de treinamento para os trabalhadores e dados estatísticos de acidentes ocupacionais (acidentes de trabalho). 1

Estima-se mundialmente á ocorrência mais de 260 milhões de acidentes de trabalho por ano, sendo 350.000 mortes, o que representa 970 mortes por dia e, para cada acidente fatal, mais de 760 acidentes com mais de 3 dias de afastamento ocorreram. Segundo dados da Comunidade Européia (2004), 5.000 pessoas morrem todos os anos vítimas de acidente de trabalho na União Européia. Nos Estados Unidos, no período de 1992 a 2008, morreram aproximadamente 5.500 trabalhadores por ano de acidentes relacionados ao trabalho, conforme dados estatísticos do Bureau of Labor Statistics (ESTADOS UNIDOS AMÉRICA, 2008). Na Índia, mais de 48.000 trabalhadores morrem vítimas de acidentes do trabalho por ano. A América Latina tem as mais altas taxas de mortalidade e de acidentes do mundo, com 29.000 acidentes fatais por ano. Muitos fatores podem explicar essas altas taxas de mortalidade, cita-se como exemplo, a precarização das condições de trabalho, a terceirização, não cumprimento das normas de segurança e fiscalização estatal deficiente do cumprimento das normas segurança pelas empresas. No Brasil, os dados de acidentes de trabalho são fornecidos de forma mais sistemática apenas pelo Ministério da Previdência e Assistência Social (MPAS), notificados por meio da Comunicação de Acidentes de Trabalho (CAT) da população trabalhadora coberta pelo Seguro Acidente de Trabalho (SAT), que corresponde, atualmente, acerca de 35% da população economicamente ativa (BRASIL, 2009), visto que muitos acidentes são sub-notificados ou gerados por trabalhadores autônomos. 1

A legislação brasileira considera acidente de trabalho os eventos ocorridos pelo exercício do trabalho, que causem lesão corporal ou perturbação funcional, morte e perda ou redução da capacidade para o trabalho. São identificadas também como acidentes do trabalho as doenças profissionais, os acidentes ligados ao trabalho, embora o trabalho não seja sua única causa, as doenças provenientes de contaminação acidental no exercício da atividade, os acidentes ocorridos no percurso residência/local do trabalho/residência e nos horários de refeições (BRASIL, 1991). 1,2

Nesse sentido, segundo o Ministério da saúde, as doenças do trabalho são consideradas pela Área Técnica de Saúde do Trabalhador, como prioridades para notificação e investigação epidemiológica, visando à intervenção sobre a situação provocadora do evento. Ressalte-se que cada estado ou município tem autonomia para a inclusão de outras doenças, em função de suas específicas necessidades regionais e locais.1

Os trabalhadores da CME estão em contato permanente com riscos biológicos, químicos, físicos e ergonômicos. Os riscos biológicos são notados principalmente na área do expurgo, por ser o local que recebe material hospitalar contaminado, além de riscos químicos pela manipulação de produtos de limpeza e desinfecção, como hipoclorito, detergente enzimático, ácido peracético dentre outros. Os riscos físicos são evidenciados principalmente na operação da autoclave devido a elevada temperatura ambiente, além do manuseio diário de caixas com instrumentais pesados. Há ainda repetição de atividades manuais que podem

Gerar lesão por esforço repetitivo bem como outras doenças ocupacionais relacionadas ao trabalho – LER/DORT. 1,2

O trabalho desenvolvido na CME pode gerar sobrecarga mental e estresse aos profissionais do setor por se tratar de uma atividade muito complexa que necessita de atenção redobrada para que não ocorram falhas no processamento dos artigos. Alguns desses funcionários não têm conhecimento técnico suficiente para executar tais funções, provocando ansiedade e frustração. A falta desse conhecimento deve ser suprida com programas de educação continuada

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