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A Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE)

Por:   •  25/8/2018  •  3.017 Palavras (13 Páginas)  •  414 Visualizações

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Usou – se a linha de raciocínio de Risner para que fosse identificados os diagnósticos dentro do sistema de problemas emergentes e posteriormente, registrados na taxonomia da NANDA. (Diagnósticos de Enfermagem da NANDA: Definições e Classificação / 10º ed. – Porto Alegre, 2015-2017)

Tendo como referência o componente dos fatores relacionado na taxonomia da NANDA, foram selecionadas as intervenções na taxonomia NIC para o diagnostico com base nas evidencias clinicas (sinais e sintomas), ou seja, no componente das características definidoras da taxonomia NANDA, foram identificados os critérios para avaliar os resultados segundo a taxonomia da NOC. (Classificação das intervenções de enfermagem (NIC) / Gloria M. Bulechek...[et.al]; [tradução de Denise Costa Rodrigues]. 6º ed. – Rio de Jeneiro, 2016.). (Moorhead Johnson Maas Swanson. NOC Classificação dos Resultados de Enfermagem: mensuração dos resultados em saúde / 5º Edição – Rio de Janeiro: Elsevier,2016.).

A intervenção foi estruturada em duas etapas: 1º coleta de dados para levantamento dos diagnósticos de enfermagem e aplicação das intervenções de enfermagem, segundo a taxonomia da NIC. (Classificação das intervenções de enfermagem (NIC) / Gloria M. Bulechek...[et.al]; [tradução de Denise Costa Rodrigues]. 6º ed. – Rio de Jeneiro, 2016.).

2º Avaliação dos resultados de enfermagem, segundo taxonomia do NOC. (Moorhead Johnson Maas Swanson. NOC Classificação dos Resultados de Enfermagem: mensuração dos resultados em saúde / 5º Edição – Rio de Janeiro: Elsevier,2016.).

- Diabetes mellitus

O diabetes mellitus (DM) não é uma única doença, mais um grupo heterogêneo de distúrbios metabólico que apresentam em comum a hiperglicemia. Essa hiperglicemia é resultado de uma deficiente secreção de insulina pela célula β, resistência periférica a ação da insulina, ou ambas.

Diabetes mellitus tipo 1; é causada por destruição da célula beta, frequentemente medida por mecanismo imunológico, induz perda da capacidade secretora de insulina e deficiência absoluta desse hormônio. O diabetes tipo 1 é usualmente caracterizado pela presença de anticorpos anti-GAD, anti-ilhotas e anti-insulina, refletindo o processo autoimune de destruição da ilhota. Indivíduo que tem um ou mais desses anticorpos podem ser subclassificados como tipo 1A, diabetes tipo 1 imunomediado. Em alguns pacientes o diabetes tipo 1 pode ocorrer na ausência de anticorpos e sem evidencias de doenças autoimune. Nesta forma de diabetes, a história natural é de uma doença progressiva, com hiperglicemia acentuada e necessita de insulina para prevenção de cetose. Estes indivíduos são classificados como diabetes tipo 1B, ou diabetes idiopático. O DM1 responde por 5% a 10% dos casos da síndrome diabetes.

Diabetes mellitus tipo 2; causado por combinação de fatores genético e não genético que resultam em resistência à insulina e deficiência desse hormônio. Genes específicos que causam o DM2 ainda não foram descritos, mais é uma área promissora. Os fatores não genéticos incluem o envelhecimento, grande ingestão calórica, obesidade, adiposidade abdominal, estilo de vida sedentária e baixo peso ao nascer. Compreende aproximadamente 90% a 95% dos casos da síndrome diabetes.

Outros tipos específicos de diabetes mellitus; estes tipos compreendem grupos etiológicos diversos, com causas estabelecidas ou parcialmente conhecidas. As causas incluem defeitos genéticos conhecidos que alteram a função da célula f3 ou ação da insulina, doenças do pâncreas endócrino, endocrinopatias, drogas ou agentes que alteram a função pancreática e doenças e condições nas quais a incidência de diabetes é muito elevada, mas a etiologia precisa ainda não foi estabelecida. Respondem aproximadamente 1% a 2% dos casos da síndrome diabetes.

Diabetes gestacional; causada por resistência e deficiência relativa de insulina associada à gravidez. Ocorre em aproximadamente 3% a 5% das gravidezes.

- Fisiopatologia no Diabético Mellitus - DM

A insulina suprime a produção hepática de glicose e estimula a utilização de glucagon pelos tecidos periféricos, como os músculos. Assim sendo, a secreção de insulina diminui a concentração plasmática de glicose. Como o início da hipoglicemia, observa-se um aumento na concentração plasmática de glucagon e adrenalina, hormônios contrarreguladores dominantes que causam aceleração da glicogenólise. Os efeitos do hormônio do crescimento e do cortisol, que são os outros hormônios contrarreguladores, são retardados, e esses hormônios desempenham um papel permissivo durante a recuperação após uma hipoglicemia aguda. Apesar de as catecolaminas serem importantes como hormônios contrarreguladores da glicose, elas não desempenham papeis essenciais enquanto a secreção do glucagon for normal. Na presença de deficiência de glucagon, como acontece nos pacientes com diabetes mellitus de longa duração ou nos pacientes que foram submetidos a uma pancreatectomia total, as catecolaminas passam a constituir os principais hormônios contrarreguladores. Com uma duração mais prolongada do diabetes, a secreção de adrenalina durante a hipoglicemia também, diminui; assim, a contrarregulação da glicose torna-se defeituosa nos pacientes com diabetes mellitus de longa duração. É igualmente importante relembrar que uma deterioração acentuada da contrarregulação da glicose pode manifestar-se nesses pacientes quando tratado com medicamentos bloqueadores beta-adrenérgicos não seletivos, tipo propranolol.

O limiar aceito para os sintomas neuroglicopênicos é de aproximadamente 36mg/dL e, abaixo desse nível de glicose sérica, podem ser demonstradas modificações no eletroencefalograma e no comportamento. As crises convulsivas podem ocorrer durante uma hipoglicemia, sendo um sintoma mais comum em crianças. Foram propostos vários mecanismos para as crises convulsivas, incluindo glicose insuficiente para o metabolismo celular e maior conteúdo de Na+, K+ e água no cérebro.

Episódios discretos de hipoglicemia nos pacientes com diabetes mellitus dependente de insulina são comuns, e esses pacientes são sempre suscetíveis a reações graves. Aproximadamente 10% dos pacientes com diabetes mellitus dependentes de insulina podem apresentar hipoglicemia grave em determinado ano durante a terapia convencional com insulina.

O desconhecimento da hipoglicemia, limiares glicêmicos alterados para os sintomas de hipoglicemia e uma contrarregulação da glicose defeituosa foram reconhecidos como fatores de risco no diabetes mellitus

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